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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

Vamos ser amigos no Facebook?

Estou cansada... e com falta de inspiração, mas apetece-me falar novamente sobre o facebook, está bem? Tenham lá paciência... Assim que me for possível eu relato-vos tim-tim por tim-tim a viagem a Londres! É isso que querem não é? Tudo a seu tempo... tudo a seu tempo...

 

Falei-vos à pouco tempo que o perfil da Desabafos da Mula está a ganhar amigos a uma velocidade estranha, recordam-se? Ganhasse eu um euro por cada pessoa que até então me tem adicionado por lá, que estava rica. Pois bem, eu nesse perfil adiciono todos os que me fazem pedido, até porque o perfil não é meu, é do blog, ainda que exista uma página para o efeito.

 

No entanto, se estivermos a falar do meu perfil pessoal, o caso muda, e muito, de figura. Por isso, quando me fazem - em certo modo - a questão "vamos ser amigos no facebook?" a minha resposta é:

 

Se não nos conhecemos de lado nenhum, e não somos efectivamente amigos, a minha resposta é: NÃO!

 

Poderia dar mil e um motivos para não adicionar pessoas que não conheço, mas creio que, e para não me cansar, um basta: se não somos amigos, se não nos conhecemos, vou adicionar no facebook alguém, por alma de quem? Pela minha não será de certeza!

 

A verdade é que a última coisa que quero é partilhar a minha vida, e as minhas fotografias com um bando de desconhecidos! Simplesmente não me faz sentido. O mesmo se aplica aos amigos de amigos. Ora, não é porque me cumprimentaram na rua uma vez, por estar com um amigo em comum, que eu vou a correr fazer o convite para ser amiga no facebook - a não ser que esteja solteira e o gajo seja mesmo muito giro - da mesma forma como não vou aceitar se o fizerem.

 

Não entendo o objectivo de ter milhões de pseudoamigos; de adicionar pessoas cuja identidade se desconhece, e que na maioria das vezes nem se quer conhecer. Se for para o engate, eu entendo - não correspondo, mas entendo -, há um objectivo, há uma intenção. Quando nem para isso é - e na grande maioria das vezes não o é - então não consigo entender. Juro que não consigo entender. Ganham 1 cêntimo por cada pessoa que adicionam? Morre menos uma pessoa no mundo por cada amigo que ganhem? Alguém que me esclareça, a ideia de ter mil e três amigos no facebook, quando depois na vida real, têm apenas dois ou três que visitam uma a duas vezes por ano? O que é que pretendem?

 

Da minha parte só gostava que entendessem uma coisa: Se eu quiser conhecer pessoas novas, há locais e sites específicos para esse efeito.

 

 

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Assim que me seja possível colocarei todos os comentários em dia, sim?

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.