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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

Livro: Enseada de Cristal de Maria Lizard

Descobri o talento para a escrita da Maria com o desafio #passapalavra e entretanto, email puxa email, tive o prazer de ler e de me deliciar com a Enseada de Cristal, escrita pela própria.

 

Este livro foi publicado na Leyaonline e está disponível gratuitamente a todos que o quiserem ler. Acedam aqui e deliciem-se.

 

 

A Enseada de Cristal conta a história de uma jovem forte e irreverente, Matilda Tompson, que recusa os padrões de mulher ideal na Europa do século XIX. Órfã, vive com os tios que a criam e a amam como uma filha e lhe gerem a riqueza até completar 21 anos. Até lá, Matilda deve casar e aí deverá criar família e só depois gerir a herança deixada pelos pais. Mas Matilda não quer casar e quer retornar, sozinha, às plantações de cana-de-açúcar nos Barbados onde viveu quando pequena, com os pais. Apesar de os tios a quererem casar, Matilda recusa a corte de todos os pretendentes apresentados, no entanto é quando conhece o mulherengo Lord Hemingsworth que tudo muda, apesar de querer ficar, Matilda sabe que tem de partir.

 

Quem me conhece sabe que não sou a maior apreciadora de romances, no entanto este apaixonou-me. É pequeno, de escrita cativante, que nos envolve na história, que tanto nos revolta mas que tanto nos faz apaixonar. É fácil de perceber as dores de Matilda e apesar de ser muito jovem, faz-nos desejar ter a sua força e determinação para alcançar um objetivo. É um livro sobre costumes, mas sobre determinação e sobre ser diferente. Ao longo das páginas vamos encontrando alguma comédia, muito erotismo e sensualisade. É uma história, tal como falei na altura com a Maria, que me recorda muito um dos meus casais favoritos de sempre da ficção brasileira: Diana Bullock e Ben Silver, da novela Bang Bang e como tal este livro tem uma coisa má... Acaba!

 

Gostei mesmo muito do livro e recomendo que o leiam, vão passar, como eu, uma tarde bem passada.

 

Boas leituras!

Livro: Mulher Solteira Procura Vingança de Tracy Bloom

Nunca fui fã de romances, mas descobri que gosto de comédias românticas, por isso este título chamou de imediato a minha atenção assim que o vi. Não o devorei, não o achei um livro inesquecível, mas gostei muito e os momentos que passei com ele, foram sem dúvida momentos muito bem passados e por isso tenciono voltar a ler mais desta escritora que até então me era totalmente desconhecida.

 

 

 

 

Mulher Solteira Procura Vingança conta a história de Suzie Miller, uma mulher sem sorte ao amor. Jornalista e escritora de uma coluna sentimental num jornal, decide vingar-se de todos os seus ex-namorados, desde a adolescência até à atualidade, essencialmente depois de ter sido abandonada pelo seu último namorado de um momento para outro e sem que nada o fizesse prever. A par dos seus objetivos pessoais, Suzie inspira outras mulheres a fazerem o mesmo através da sua coluna sentimental que se torna um êxito. Irá Suzie conseguir-se vingar de todos os ex-namorados? E no meio desse caminho, encontrará finalmente o amor?

 

Este livro é mesmo muito engraçado, e a forma como Suzie se vinga dos ex-namorados é hilariante. É um livro muito visual, com imensas referências musicais conhecidas, o que torna fácil fazer-mos parte da história e criar empatia com as personagens.

 

Apesar de ser um livro cheio de clichés. É um livro que nos mostra como às vezes por estarmos demasiado focados na vingança, perdemos tempo e coisas boas na vida. Demonstra que quando queremos encontrar o amor devemos olhar à nossa volta que ele pode estar mais perto do que imaginamos.

 

Como qualquer comédia romântica o final é previsível mas nem por isso é menos emocionante. Tem uma escrita ligeira e é perfeito para os dias em que procuramos algo leve e pouco rebuscado. 

 

Recomendo, é optimo para os tempos livres essencialmente agora que os dias são maiores e as temperaturas estão a aumentar. É uma boa companhia.

 

Alguém já leu? Opiniões?

Séries da Quarentena: Auga Seca

Esta quarentena, mesmo não sendo totalmente desocupada, já que estou em teletrabalho, tem dado para colocar as séries em dia. Uma das séries que me chamou a atenção foi a série  luso-galega, Auga Seca notícia por ter sido a primeira série portuguesa na HBO Portugal e Espanha.

 

 

Auga Seca é uma série policial pequena, tem apenas uma temporada - pelo menos para já - e são apenas 6 episódios, e conta a história de Teresa que quer descobrir o motivo da morte do irmão. Assim, deixa a vida em Lisboa, muda-se para Vigo e quando dá por si, encontra-se no meio de uma rede de tráfico de armas entre Portugal-Espanha-República Democrática do Congo. Será que Teresa vai descobrir o que realmente aconteceu?

 

A série é boa. Cativou-me desde o primeiro episódio e após ignorarmos o mau galego da Victória Guerra, desfrutamos da trama que não tem muitos floreados ou clichés. Agrada-me a forma como a história foi sendo contada e como se desenrolou, revoltou-me o final [spoiler alert!!!!] por ser demasiado semelhante ao mundo real. Normalmente gostamos que na ficção a justiça seja feita, já que no mundo real nem sempre é. Na Auga Seca como na vida a justiça é relativa e os ricos e poderosos safam-se sempre, nada diferente da vida real portanto.

 

O final é bastante aberto pelo que prevejo que possa existir uma segunda temporada - e assim espero! -, mas ainda não vi qualquer informação sobre isso. 

 

Quem já viu? Que opinais vós?

App Peoople - onde os likes valem dinheirinho

 

Já ouviram falar na App para smartphone Peoople?

 

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(imagem retirada daqui)

 

Uma espécie de mistura entre Pintrest e Instagram, onde podem recomendar tudo aquilo que quiserem desde livros, restaurantes, filmes, lugares, ... só que contrariamente às outras app's, os likes que receberem são convertidos em saldo, que depois podem transferir para a vossa conta. A Mula aderiu, adere tu também!

 

Basta aceder aqui e registarem-se com o facebook ou com uma conta totalmente nova. A Mula está entusiasmada, confesso, porque é uma nova forma de descobrir-mos um novo restaurante,  ou um novo local para visitar, ou até um novo livro para ler.  

 

Quem é que já conhece e usa a app Peoople? Sigam a vossa Mula mais fofinha da blogosfera (e única, creio...)!

Uma espécie de Review de alguém que não percebe nada disto: Jojo Rabbit

Digo-vos já assim rapidamente e sem qualquer tipo de preliminares, que adorei o filme. Só já assim por causa das coisas. E logo eu que não costumo ser grande apreciadora de filmes nomeados para os óscares, mas a verdade é que ultimamente tenho ficado bastante surpreendida com os filmes nomeados, este foi um deles.

 

Porque há mais gente com bom gosto, como a Mula, Jojo Rabbit é já considerado - e a meu ver muito bem - um dos 10 melhores filmes do ano e foi por isso nomeado para seis óscares, tendo vencido na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

 

 

Jojo Rabbit é a prova de que não há limites para o humor e que sim, que se pode brincar com temas sérios e sensíveis como o Holocausto, sem nunca esse tema perder a seriedade, a importância e neste caso a repugnância. Jojo Rabbit é uma sátira ao nazismo e à Segunda Grande Guerra.

 

Assim, a ação de Jojo Rabbit decorre na Alemanha durante a II Guerra Mundial, na altura em que as tropas Americanas e Russas começaram a avançar. Jojo é um menino de 10 anos nazi, cujo sonho é ser o braço direito de Hitler, o seu grande ídolo e ao longo de toda a trama vemos Hitler como o amigo imaginário de Jojo - interpretado pelo próprio realizador, Taika Waititi - e é através deste amigo imaginário que vemos a evolução da consciência do menino sobre o que se está a passar realmente à sua volta.

 

Tendo como sonho ser o braço direito de Hitler, imaginamos Jojo um menino de mau carácter e frio, mas não é isso que realmente encontramos. Quando Jojo tentar alistar-se na Juventude Hitleriana, que pretende transformar crianças e adolescente alemães em perfeitos espécimes arianos, percebemos que estamos perante um menino de bom coração e de bom fundo, apenas com uma ideia errada de si e das suas lutas. E daí o nome de Rabbit, porque Jojo tenta salvar um coelho que a juventude Hitleriana acaba por matar.

 

Mas apesar de tudo isso, e encorajado pelo seu Hitler imaginário, Jojo decide lançar uma granada para provar que poderia ser tão forte e empenhado como um bom ariano, mas corre mal e Jojo é afastado do recrutamento.

 

Entretanto, descobre no sótão de sua casa uma menina judia que a sua mãe acolhe às escondidas e vê uma forma de se tornar famoso e deixar o Hitler orgulhoso: Irá escrever um livro sobre como são os judeus e para isso contará com a sua amiga judia do sótão. É aí que a transformação de Jojo começa pois começa a perceber, com o tempo, que as coisas não são bem como ele achava que eram.

 

Todo o filme é contado pelos olhos de Jojo, e é através dele que percebemos a ignorância das pessoas, e a forma como os judeus eram retratados na Alemanha Nazi.

 

Apesar de Hitler nos ser mostrado no filme como uma figura patusca, fruto da imaginação de uma criança num filme de comédia facilmente nos apercebemos da verdadeira realidade e da metáfora que o filme pretende. A mensagem apesar de ser cómica está longe de nos levar às lágrimas de tanto rir e nunca se distancia o suficiente das atrocidades que na realidade aconteceram e o filme joga com isso, vai-nos tirando a vontade de rir com o avançar dos minutos e apesar de tentar aligeirar o tema, vai-nos espetando facas no coração, mas também nos vai dando mensagens de esperança.

 

Como já vos disse, eu gostei muito, sabem que me interesso pelo tema, já li e escrevi imenso sobre isso, e este filme mostra-nos que não é preciso imagens chocantes para nos chocarmos com a realidade, com o que realmente aconteceu.

 

Quem já viu? O que acharam?

 

Verniz Gel Inocos - Unhas perfeitas, tal como a Mula adora!

A Mula sempre adorou ter as unhas arranjadas, desde muito novinha, e até já passou pelo pesadelo de ter um emprego - trabalho, na realidade! - onde era proibido ter as unhas pintadas. Foram tempos difíceis digo-vos desde já, muito difíceis.

 

Contra tudo o que se fala por aí, faço unhas de gel há mais de 2 anos. E olhem que quando tive de tirar o gel para ser operada as minhas unhas estavam impecáveis (arranhadas claro, de terem sido lixadas para retirar o verniz, mas estavam fortes como antes de fazer gel). O meu record foram 2 meses sem manutenção!  Sim, leram bem, 2 meses... Ainda que normalmente vá à manicura a cada 3/4 semanas. Vocês sabem... Vocês que já foram bombardeados com fotos das minhas unhas no Instagram sabem que vou à manicura a cada 3/4 semanas! [Um dia destes faço-vos um pedido público de desculpas por tal bombardeamento]

 

Por tudo isto, quando a Presença de Luxo contactou a Mula para vos falar sobre a marca Inocos, a Mula acedeu logo: O verniz gel Inocos é só a marca que a Mula usa há mais de um ano e que gosta e recomenda! Por isso é com todo o prazer que vos apresento, e recomendo, a marca.

 

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Verniz Gel Inocos

 

 

A Presença de Luxo é uma loja online que nasceu em 2011 com o objetivo de marcar a diferença no mercado da beleza e da cosmética. Mas desengane-se quem pensar que o público alvo são os profissionais de cabeleireiros, estética e beleza, porque hoje em dia, este tipo de produtos tem cada vez mais destaque entre clientes particulares.

 

A Inocos para além de cores lindas é uma marca divertida, com nomes de vernizes muito engraçados. Por exemplo o meu é o Maria Trapezista.

 

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Os belíssimos cascos da Mula já com uma semana e meia de crescimento de unha.

 

E olhem que quase troquei a Maria Trapezista pelo Maria Broa e a verdade é que se os nomes são engraçados, as cores são muito bonitas. Pobre é da minha manicura que depois fica a olhar para mim enquanto não me decido. Verdade seja dita que sou uma cliente fácil, sou fácil de agradar.

 

 

Ao falar com amigas, vejo que apesar das minhas unhas reais não valerem nada, que sou uma abençoada no que toda a unhas de gel. Como vos disse há pouco, consigo esticar a manicura ao expoente da loucura sem ter descolamentos ou unhas partidas. No entanto, pelo que vejo muita gente não pode dizer o mesmo e por isso deixem-me dizer-vos que quando as nossas unhas não colaboram, os primers têm um papel importante na duração da nossa manicura e por isso sugiro o Super Primer da Inocos que é um primer 3 em 1:  Para além de fortalecer as unhas, devido às vitaminas E e B5, ainda tem efeito cola e por isso é perfeito para quem tem unhas frágeis, com uma manicura difícil de manter e com descolamentos habituais.

 

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Verniz Gel Inocos

 

As nossas unhas podem ser as unhas mais fortes do mundo, mas as unhas são como os cabelos, se os produtos não forem bons, está o caldo entornado. E vocês sabem como também sou neurótica com os cabelos, no fundo, por tudo o que é constituído por queratina.

 

E por aí, já conheciam esta marca? Quem aqui faz unhas de gel que levante o dedo ó faxabor!

In Gold Hotel & Spa em Águeda

O Hotel & Spa que deveria de ter o Spa entre aspas

A Mula foi de fim de semana para relaxar, que lá no trabalho aquilo tem estado caótico. Então a Mula e o Moço escolheram um sítio que fosse pertinho mas que desse na mesma para passear - se o tempo assim o tivesse permitido! - e que desse também para relaxar. Assim, e aproveitando uma promoção da Via Verde lá fomos para o In Gold Hotel & Spa, em Águeda.

 

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O In Gold Hotel & Spa fica bem próximo do centro da cidade de Águeda, que nesta altura está lindíssima com toda a decoração de Natal - já é linda durante o ano, mas nesta altura tem um encanto mais especial.

 

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O Hotel é muito porreiro, é acolhedor, limpo, organizado e com funcionários muito simpáticos e prestáveis, no entanto o Spa... O Spa na realidade não é Spa e foi uma autêntica desilusão. Em primeiro lugar o suposto Spa do Hotel é fora do Hotel. É um edifício à parte sem qualquer ligação coberta, o que no inverno - como foi o caso! - é horrível, até porque estava a chover... Ou seja, quer para irmos para o edifício, chamemos-lhe da piscina, quer para voltarmos - todos molhados - apanhamos chuva - e gripe, no fundo... e gripe, que isto de vir todos molhados de uma piscina quente e apanhar com chuva não é agradável e o corpo não gosta. 

 

Mas adiante...

 

Ia eu toda lampeira de livro na mão, a acreditar que ia passar algumas horas na espreguiçadeira a ler um pouco, até porque o edifício da piscina era no alto e parecia ter vistas - e tinha! - e foi quando levei com a primeira desilusão. Tem apenas 3 espreguiçadeiras - e zero estavam livres - e nem um local para pendurar toalhas. Lá voltou a Mula aos cacifos para pousar o livro e usufruir apenas da piscina. 'Bora lá, que a Mula também gosta de nadar.

 

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Imagem retirada daqui

 

As vistas da piscina são agradáveis e desafogadas e tem bastante luz natural o que me agradou bastante. A água é aquecida e tem dois jatos para relaxamento. Ponto número dois negativo: Para ligarmos os jatos de água temos de sair da piscina, porque os botões junto aos jatos não funcionam. Por sorte tivemos um menino que se divertia a carregar nos botões e mal aquilo parava ele carregava, se não, teríamos de nadar até à extremidade onde estão as escadas, sair da piscina e carregar nos botões. Não nos faz sentido e é a primeira vez que vimos tal.

 

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imagem retirada daqui

 

O Spa é tudo isto que vêm na foto. É constituído por uma piscina, e duas mini cabines de sauna e banho turco em que cabem duas pessoas em cada uma delas. E ali estão as 3 espreguiçadeiras que vos falei. O espaço tinha também uns chuveiros junto à piscina - normalmente antes de entrarmos temos de passar pelos chuveiros... - mas não funcionavam.  Lamento mas na ótica da Mula isto não é um Spa... Já passei por alguns hotéis com Spa com valores semelhantes e nada a ver com isto.

 

Mas vamos aos quartos.

 

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O quarto da vossa Mula.

 

 

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As vistas do quarto.

 

 

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E a vossa Mula toda entusiasmada antes de saber que não ia ler junto à piscina.

 

 

Felizmente o Hotel era bom. O quarto não sendo enorme, tinha boa área, minimalista, senti a falta de uns tapetes ou de alcatifa, achei o quarto um pouco impessoal e frio, mas o colchão era muito confortável e as almofadas também que é o que é verdadeiramente importante.

 

Fizemos duas refeições lá no hotel - jantar e pequeno-almoço - e a comida é boa mas uma vez mais o hotel demonstra falta de organização. Enviaram-nos a ementa por email aquando da reserva, e depois na hora os pratos nada tinham que ver com o que apresentado na ementa enviada. Questionamos o motivo, disseram-nos que não sabiam mas que trabalhavam com pratos do dia e que todos os dias eram diferentes. Tudo bem. A ementa não era muito atrativa - tinha apenas um prato de peixe, outro de carne e um vegetariano - mas acho que fizemos uma boa escolha e a comida era saborosa.

 

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Recebemos o couvert com azeitonas com um molho muito saboroso com azeite, limão e ervas. como entrada comemos creme de cenoura e como prato principal optamos os dois pelo Salmão com grelos e batatas parisienses. Estava bom. Sobremesa: só tinham à escolha entre gelado ou fruta. Achei a ementa mesmo muito pobrezinha. Estamos a falar de um restaurante de um hotel de 4*... Mas a verdade é que os valores do restaurante também são muito mais acessíveis que o normal. Enquanto, por exemplo, no Pena Park Hotel - também de 4* - uma refeição para 2 pessoas rondam os 70€, aqui no In Gold Hotel & Spa fica por metade do preço, isto também é importante salientar no entanto, são comparações que não é possível ficar indiferente e tendo já aqui outras experiências como base, a realidade ficou um pouco aquém das nossas expectativas.

 

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O pequeno-almoço apesar de estar longe de ser o mais variado que já encontrei, tinha uma seleção agradável. Os sumos, como habitual não eram naturais, os bolos não eram caseiros mas as compotas eram boas e os ovos mexidos também muito saborosos lembrando os que faço de manhã. Tinha umas três qualidades de pão - que eu tivesse visto - e vários pastéis em miniatura. O que adorei na política do hotel - porque o que é bom também tem de ser ressalvado - é que ao fim de semana dispõe de pequeno almoço tardio e em vez de terminar como é habitual às 10h, aos fins de semana o pequeno almoço termina às 11h.

 

Outra grande vantagem do hotel é ter estacionamento coberto incluído, até porque não há estacionamento à porta ou próximo e tem entrada direta para o hotel.

 

Se a vossa ideia é uma noite de passagem, apenas para dormir, a Mula recomenda: é um hotel confortável com pessoal muito simpático e refeições acolhedoras. No entanto, se a vossa preferência recai sobre o descansar, o relaxar e aproveitar o Spa, então esta não é a escolha mais acertada.

 

Mas digam de vossa justiça, já conheciam?

O Porto dos Gatos # o melhor dos dois mundos

Dos gatos e dos brownies, claro!

A Mula estava doente, e para arrancar a Mula de casa o moço fez uma surpresa à Mula, e foi assim que a Mula foi ao...

 

... O Porto dos Gatos, no Porto que é o único Cat Café - que a Mula saiba, pelo menos - no Porto. 

 

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O Porto dos Gatos é café e restaurante, pet friendly, e tem para mim um dos dos melhores brownies que já comi. A escolha de bolos é variada, mas se tem brownies a Mula escolhe brownies, e o moço também. Para ele um brownie extra chocolate - que estranhamente não era enjoativo! - e para mim brownie de frutos vermelhos. Tem muitas outras escolhas, seja para lanche ou para almoço, e como não poderia deixar de ser, é um espaço vegan, ou seja, todos os ingredientes são de origem vegetal. Bebemos um chá preto com especiarias que nos soube muito bem, mas têm à escolha sumos variados e vinhos.

 

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O espaço é muito amoroso como podem ver na foto em baixo, e contrariamente ao que acontecia no Aqui Há Gato em Lisboa - que já fechou, infelizmente - não tem custo de entrada para se conviver com os felinos. É de entrada livre desde que se respeite as regras, que estão afixadas, nomeadamente a de respeitar os piolhos, quando estes não quiserem mimos. Acho que quem tem gatos sabe, nem sempre estão recetivos a grandes mimalhices.

 

(Foto retirada daqui)

 

(Foto retirada daqui)

 

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Tal como acontecia no Aqui há Gato - que a Mula teve o prazer de conhecer no lançamento do livro Histórias com Gato Dentro do Clube de Gatos do Sapo - os gatinhos d'O Porto dos Gatos estão num espaço à parte do café, numa espécie de sala de leitura, e todos estão para adoção. Por isso passem por lá, caso queiram e tenham a possibilidade de dar um novo lar a um gatinho, adotem, caso contrário, ao consumirem estão a ajudar os felinos. E que vontade a Mula teve de trazer este pretinho e branco! Tanto quanto percebi podemos conviver com os gatos enquanto comemos na parte da explanada, espaço ao qual os gatinhos têm também acesso, mas como não estava convidativo a sair, nem nós nem os gatos escolhemos este lugar, mas no verão parece ser um espaço muito agradável.

 

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Como é um espaço pet friendly, não se surpreendam se tiverem companhia ao lanche, porque neste CatCafé do Porto, os cães também são bem-vindos e é isso que torna este café tão especial.

 

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Já conheciam?

Toca a ajudar para que este espaço fantástico não tenha o mesmo desfecho do de Lisboa!

Uma espécie de Review de alguém que não percebe nada disto: Maléfica: Mestre do Mal

A Mula foi ver a Maléfica mais maléfica do cinema, que não é tão maléfica assim.

 

Digam-me só uma coisa, quem já viu: A sério que é um filme pra crianças? É que a mim pareceu-me... Como dizer... Desadequado. 

 

Mas adiante... 

 

 

A Maléfica regressou ao cinema para uma nova batalha. Aurora foi pedida em casamento pelo príncipe Philip e aí tudo se complica.A mãe de Philip tem um plano maquiavélico para destruir o Reino de Moors, enquanto Philip e o Rei apenas pretendem unir os dois povos para que possam viver em paz.

 

É um filme da Disney mas é um filme bastante violento para as crianças, cheio de traições, vinganças, guerras e destruições. É um filme que coloca em causa da família e de como não importa como é a nossa família, mas sim como ela nos trata e nos acolhe.

 

Tal como já tínhamos percebido no anterior filme, Maléfica não é tão má assim, tem apenas um espírito de defesa da família e do seu reino bastante apurado e apenas tem noção da maldade que os humanos conseguem infligir a outros, mesmo a seus semelhantes. É um filme que denuncia a falta de escrúpulos.

 

É um filme recheado de efeitos secundários que nos encantam. E é também um filme que nos comove pelas atrocidades a que são submetidas as criaturas aladas, as fadas e afins.

 

A Rainha fez-me muito lembrar a raínha da A Branca de Neve e o Caçador e por isso olhei logo para ela de lado e com a certeza de que ela é que era a grande vilã da história e por isso acabou por não ter o efeito surpresa que imagino ser suposto ter.

 

Gostei do filme. Tem bastante ação. É dinâmico, ainda que uma vez mais a princesa é colocada de forma doce, inocente, muito manipulável o que me irrita um pouco, acho que já estava na hora de as princesas da Disney de ganharem outro tipo de atitude. Mas gostei do filme, foi bom para uma tarde de domingo cinzenta.

 

Quem já viu? O que acharam? 

Uma espécie de Review de alguém que não percebe nada disto: Joker

Fui ver o Joker. Ó MEU DEUS! Mas o que é isto?! O Joker é simplesmente incrível! Já li várias críticas, algumas bem cruéis para um filme tão incrível, mas também cada crítica já se sabe, vale o que vale - tal como a minha! -, porque depende sempre muito de uma experiência pessoal, das nossas expectativas e vivências. Quanto a mim, posso já adiantar-vos: adorei. Que baque na alma!

 

 

Joker não é um filme de super-heróis. Joker conta a história de Arthur Fleck, palhaço de profissão, excluído, de situação social e retrata os motivos para  Arthur Fleck se ter tornado no Joker, o louco vilão que combate contra o Batman em O Cavaleiro das Trevas.

 

Artur Fleck, aspirante a comediante, sofre de um problema neurológico que faz com que se ria em situações desapropriadas, e isso origina constantemente problemas e situações desagradáveis. É constantemente alvo de bullying e é despedido da empresa de palhaços onde trabalhava porque um amigo lhe arranjou uma arma para se proteger. É esta arma que transforma toda a história. Após ser mais uma vez humilhado em pleno metro, e ser novamente espancado sem qualquer piedade, mata os agressores com a arma que lhe ofereceram. O que poderia ser uma situação traumática para a maioria das pessoas, para Artur foi uma tábua de salvação. Fleck sentiu-se bem.

 

Este filme demonstra, de forma bruta, como a sociedade tem a capacidade de transformar um ser débil num monstro, pela forma como não o apoia e o humilha por ser diferente. Artur Fleck não era um homem mau, era um homem com sonhos que foi desde sempre excluído pela sociedade de forma macabra.

 

Joker não é um filme de super-heróis, aqui ninguém voa nem há tecnologia extremamente avançada para a luta do bem contra o mal. Joker é um drama, de um homem que tenta ser feliz, que tenta encontrar um motivo para sorrir, pois como a sua mãe lhe dizia "She always tells me to smile and put on a happy face. She says I was put here to spread joy and laughter." Mas Fleck não tinha grandes motivos para sorrir, mas sentia que era essa a sua obrigação, o seu propósito. 

 

É um filme brilhante, que cativa, que nos amolece a alma e o coração, que nos comove. Assisti com um grande nó na garganta do início ao fim.

 

Aconselho vivamente.

 

Quem já viu? Opiniões? 

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.