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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

Clube Viação Clássica - Do passado para o presente

Já vos tinha falado aqui e aqui da existência deste clube, cujo propósito principal é o restauro de veículos rodoviários antigos e cujo trabalho tenho tido o prazer de acompanhar de perto.

 

 

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(imagem retirada do facebook do clube)

 

 

O Clube Viação Clássica, conhecido também pelas suas iniciais - CVC - surgiu em 2014 quando um grupo de amigos e entusiastas do transporte rodoviário, adquiriram a sua primeira viatura, um Volvo B58 de 1977, que já tinha pertencido à STCP, e que se propuseram a restaurar. 

 

 

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(imagem retirada do facebook do clube)

 

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(imagem retirada do facebook do clube)

 

 

Como podemos ver, foi muito o tempo e trabalho que os seus membros lhe dedicaram até transformarem o autocarro no que ele é hoje, igual ao que foi há muitos, muitos anos atrás e foi em Outubro de 2015 que o Clube apresentou à cidade do Porto e aos seus membros o já restaurado Volvo B58, e a cidade do Porto apesar de cinzenta encheu-se de cor.

 

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(imagem retirada do facebook do clube)

 

 

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 (imagem retirada do facebook do clube)

 

 

Atualmente o CVC tem três viaturas a seu cargo - o Volvo B58 de 1977; uma Toyota Dyna de 1980; e um UTIC AEC de 1967 - mas é a estrela continua a ser o Volvo, que inclusive já participou na Expo Clássicos-Guimarães.

 

 

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(imagem retirada do facebook do clube)

 

O CVC organiza cerca de dois passeios por ano: No Porto já foram realizados vários e diferentes visitas para promover não só a preservação de viaturas antigas, mas também para promover a cultura do nosso país. Com este clube já visitei os Clérigos, já fui ao Museu da Cerveja, já fui até ao Berço de Portugal e até já fui a Lisboa.

 

O próximo passeio deverá acontecer em Lisboa no próximo dia 10 de Junho, como forma de comemorar o Dia de Portugal. Ficaram curiosos? Porque não inscreverem-se para darem uma voltinha?

 

Para mais informações, entrem em contacto diretamente com o Clube Viação Clássica, quer através do Site, quer através do Facebook do Clube.

 

Dicas para quem quer ir viver com o namorado - Parte I

Já namoram há algum tempo e apesar de estarem habituados a que as vossas mães vos façam tudo e de não saberem tão pouco como se estrela um ovo, estão a pensar ir viver juntos, então estas dicas são para vocês. Antes de mais esclarecer-vos que quem vos fala é alguém que já mora junto há mais de 8 anos, que adora a sua casa e cozinhar, mas que inicialmente nem um arroz em condições sabia fazer, quanto mais tomar conta de uma casa e de um companheiro. Por isso fala-vos alguém com alguma experiência, que cometeu erros e aprendeu com eles e que hoje vos quer transmitir algumas coisas que aprendeu para ajudar, quiçá, alguém que está a pensar dar este importante passo.

 

 

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1. O que fazer ANTES da mudança:

Morar junto, seja com o namorado/namorada seja com amigos, e até mesmo sozinho, é muito mais que pegar nas trouxas e levá-las para uma outra casa, essencialmente se essa mudança implica ir viver com alguém diferente. Bem sei que vocês gostam muito um do outro, que são perfeitos e até são o casal-modelo dos vossos amigos e/ou das redes sociais, mas viver com o outro está longe de ser um conto de fadas e implica muitas mudanças de rotinas que muitas das vezes não são fáceis de gerir. Acreditem que aquela semana que passaram juntos num apartamento em Albufeira está longe de se poder comparar com a vivência em comum, porque aí vocês estavam de férias, sem preocupações ou problemas. Juntem-lhe a essa mistura, o vosso trabalho, os vossos problemas, as vossas rotinas habituais e verão a diferença. Mas vamos por partes, antes de irem morar juntos devem:

 

Entender as vossas motivações individuais.

Todo o casal que se ama e se deseja, sonha com o seu espaço, com o seu cantinho, com a sua cabana do amor. Um amor e uma cabana é tudo o que é preciso, dizem os apaixonados. Mas toda a gente sabe que as coisas não são bem assim. Quando decidimos ir viver com alguém, criam-se - quer se queira ou não - expectativas dessa união: É apenas para passarem mais tempo juntos? É para aumentar a família? É importante que percebam em que ponto da relação estão, e o que esperam dessa mesma relação, o que esperam do outro. E se vocês quiserem ter filhos e o outro não? Valerá a pena passarem para o outro nível, sabendo que um dia das duas uma: ou o outro cede - o que é menos provável - ou a relação colapsa? Era bom que assim fosse, mas por si só o amor não é suficiente para segurar uma relação. Por vezes há pessoas que se amam, mas não são compatíveis, quer a nível de feitios quer a nível de objetivos para a sua vida, e é importante que antes de darem esse passo compreendam que estão a remar para o mesmo lado, ou se irão remar para lados opostos, e se descobrirem que vão remar para lados opostos se querem entrar no barco ou não. Podem entrar, não é errado entrar, o que na opinião da Mula é errado, é entrar sem saber para onde vai o barco, agora se sabem, e estão conscientes e querem ainda assim prosseguir viagem, à aventura. Força estou convosco.

 

Falar sobre como tencionam cuidar da casa.

Parece um pormenor, mas ter a casa arrumada e organizada está longe de ser um pormenor e é muitas das vezes motivo de rutura entre um casal. Parece exagerado? Quando vocês quiserem meias e cuecas para vestir e estarem atrasados para o trabalho e virem que não há nada lavado, irão perceber.

 

É por isso importante que ANTES de se mudarem para a vossa cabana do amor, que percebam o que cada um está disposto a fazer em casa, se é a mulher que irá assumir esse papel como antigamente, ou se pretendem dividir as tarefas. Meninas, se decidirem serem vocês a tratar das questões das lides domésticas depois não se queixem que eles não fazem nada em casa. Meninos, se vocês disseram que pretendem ajudar não fujam depois com o rabo à seringa na hora de fazerem o que vos compete. Meninas, também cabe a vocês fazê-los cumprir o prometido. Devem chegar a um acordo, fazer as respetivas cedências e cumprir o acordo.

 

Falando-vos do meu caso em particular. Eu antes de ir viver com o Mulo esclareci que não era dona de casa. Não era e não sou. Por isso ficou desde sempre estabelecido que ele teria de me ajudar, fosse a limpar, fosse a cozinhar, porque caso contrário a relação não iria sobreviver. Ele aceitou e apesar de eu assumir maioritariamente o controlo neste campo - foi algo que foi acontecendo naturalmente -, ele passa, ele cozinha, ele limpa, e aspira - ó se aspira, e muito melhor que eu, que ele vai aos cantinhos todos - e por isso é uma grande ajuda.

 

Esclarecerem as vossas rotinas extra-casal.

Vocês têm os vossos amigos enquanto pessoa individual e devem continuar a ter os vossos amigos sem que os mesmos tenham de ser fundidos e passarem a ser os amigos do casal. Por isso se pretendem continuar a sair para irem a bares e discotecas com os vossos amigos sem que o vosso parceiro vos acompanhe, como acontecia antes, é algo que deve ser esclarecido antes de se mudarem porque caso contrário, e se não estiverem de acordo em relação a este ponto, então irá existir discórdia. Não se esqueçam que quando viviam com os pais ele ou ela não sabiam a que horas tinham chegado a casa, agora vão saber, e se forem ciumentos irá criar conflitos.

 

Acordar sobre as contas.

Ninguém gosta de falar do dinheiro, essencialmente quando também falamos do dinheiro do outro. Mas tem de ser, é impossível ser de outra maneira. Não há fórmulas certas, nem fórmulas erradas, há fórmulas diferentes para gerirem o orçamento familiar. Falem um com o outro e percebam se a partir desse momento criam conta conjunta, ou se gerem as vossas contas separadas. Se for conta conjunta, então todas as despesas da casa devem sair dessa conta, e para que não se crie um bolso roto, estabeleçam o valor com que cada um se deve governar a nível individual. Se por outro lado preferirem ter contas separadas, então estabeleçam o que cada um paga. Quem pagará a renda? E a luz? E a água? Pagarão o mesmo? Ou quem ganhar mais pagará o maior bolo? Estas questões são muito importantes 

 

Ter cuidado com as cedências exageradas.

Estão a ver casas a duas horas de distância do vosso local de trabalho porque ele/ela não quer acordar uma hora mais cedo para ir trabalhar? Morar junto/casar não é viverem debaixo do mesmo teto apenas. Viver junto implica que haja respeito, que haja compreensão, comunicação e acima de tudo que haja cedências de ambas as partes para minimizar o impacto da quebra de privacidade de cada um. Não vos quero deixar triste, mas se a pessoa com quem estão a pensar ir morar junto só pensar nela, se vir sempre as coisas do seu ponto de vista, das suas facilidades e não pensam no que vocês querem e gostam, então se calhar a mudança é uma má ideia. Pensem nisto.

 

Claro que cedências terão sempre de existir, porque são duas pessoas que agora têm de se organizar como um coletivo, têm de pensar em conjunto e chegarem às conclusões em conjunto. Regra número um para uma união feliz e duradoura: NÃO SE ANULEM para fazer o outro feliz. Nunca dá certo. Mais tarde ou mais cedo vai dar asneira, e o ideal é que percebam isso antes de se mudarem porque depois pode ser mais complicado dar o passo atrás, regressar a casa dos pais e levarem com um "eu já sabia que isto ia acontecer!" não é agradável para ninguém, por isso acima de tudo pensem bem se é isso que os dois querem e que não é apenas uma vontade de um dos elementos. Só quando há verdadeira vontade das duas partes é que é possível chegar a um acordo verdadeiro.

 

 

Muito bem.

 

Conseguiram falaram, colocaram os pontos nos "i's" e concluíram que irem viver juntos não ia resultar porque não conseguiram efetivamente chegar a um meio termo, a um consenso que agradasse aos dois? Não desesperem, se calhar não está na altura certa, esperem mais um tempo e não deixem que isso afete o vosso relacionamento. Tudo tem um tempo certo para acontecer, e às vezes é preciso que esse tempo chegue. Há pessoas que precisam mais tempo do que outras para conseguirem perder a sua intimidade e viverem em paredes comuns.

 

Se por outro lado, falaram, colocaram os pontos nos "i's" nos "a's" e os "o's" e querem efetivamente dar este passo. Então amanhã voltem cá à Mula, que darei novas dicas, novos apontamentos sobre a vivência em casal, já após a mudança.

 

Quem é que daqui está a pensar juntar os trapinhos? E quem já juntou, seguiu estes passos?

 

Meninas e Meninos experientes, falem do alto da vossa sabedoria para ajudar os caloiros, se faz favor!

A Mula Informa: Como manter um cabelo ruivo por mais tempo

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Esta publicação é especial ruivas*! Hei ruivinhas onde andam vocês?

 

Pintei, como muitos de vocês sabem, o meu cabelo com uma espécie de vermelho a fugir para o violeta. É um misto. Uso a 6.62 da Farmavita sem amoníaco, que é composta por louro escuro, vermelho e violeta, dando um efeito diferente, uma vez que tenho madeixas, dando um aspeto bastante mais brilhante ao meu cabelo. Acontece que a primeira vez que o pintei, algo correu mal, e duas semanas depois já não tinha praticamente tinta no cabelo, o meu cabelo tinha voltado a ser castanho, sem grande vermelho... Sem violeta. Praticamente castanho e pior, com as madeixas loiras a querem voltar. Então iniciei uma grande busca por informação sobre como manter estas cores por mais tempo e desta vez estou a conseguir manter a cor muito mais viva e brilhante e já não sai tanta tinta quando lavo o cabelo. Eis então que partilho convosco tudo o que eu aprendi sobre manutenção de cores vivas e artificiais, como esta. Preparadas? Cá vai.

 

 

 

A Mula Informa: Projecto Fruta Feia

 

"Gente bonita come fruta feia."  É o lema do projeto que já evitou mais de 300 toneladas de desperdício em frutas e legumes desde Novembro de 2013.

 

O projeto Fruta Feia consiste em comprar aos produtores fruta e legumes que não são aceites nos supermercados por não terem o formato, a cor e o calibre desejados - que resulta num desperdício de 30% da produção dos agricultores - e vender aos consumidores a um preço mais reduzido. Atualmente a Cooperativa Fruta Feia tem mais de 800 consumidores e com isso evita mais de 4 toneladas de desperdício por semana, de acordo com o site da cooperativa. 

 

Finalmente a Fruta Feia chegou ao Porto e aderi. A cota para fazer parte da rede tem um preço simbólico - de apenas 5€/ano - e uma vez aceite a nossa adesão, todas as semanas temos direito a uma cesta pequena -3/4kg- com fruta e legumes por 3,5€, ou uma cesta grande - 6/8kg - por 7€. Todas as semanas sabemos de antemão quais os produtos que a cesta contém e caso não interessar podemos cancelar a mesma. Os produtos são variados, desde os mais comuns aos mais silvestres. Tanto vêm maçãs e melão, como framboesas e mirtilos. Podemos encontrar nas cestas abóboras, beringelas, courgettes, um pouco de tudo.

 

Exemplo da cesta que fui buscar ontem:

 

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(Todo este cabaz custou 3,5€)

 

Querem saber a minha opinião pessoal sobre este projeto? Sinceramente? Já vi fruta mais feia nos supermercados que nas cestas que trazemos para casa e o preço é sem dúvida bastante atrativo. Compramos a cesta pequena porque a grande é demasiado para apenas duas pessoas, mas para uma família maior sem dúvida que poderá optar pela grande. Para além de pouparmos uns trocos, ainda ajudamos este novo projeto e ajudamos a diminuir o desperdício.

 

Acedam ao site frutafeia.pt, saibam mais sobre o projeto e inscrevam-se. Ajudem também a reduzir o desperdício. Neste momento só as delegações do Porto estão a aceitar inscrições, mas é uma questão de estarem atentos a novas aberturas caso estejam interessados.

A Mula Informa: Livro de Reclamações

E porque já há muito tempo que a Mula não vos informa de nada importante e relevante para que possam seguir mais informados, hoje Na Mula Informa, trago-vos um assunto importante. Vamos falar sobre o livro vermelho dos estabelecimentos: O Livro de Reclamações.

 

O povo português é conhecido por nunca estar bem com a vida que tem e de estar constantemente a reclamar, no entanto, raramente o faz como deveria de fazer. A verdade é que não adianta reclamar para o lado, para o ar e com o vizinho, porque como sempre ouvi dizer palavras, leva-as o vento. [E isto hoje é um post carregado de sabedoria popular, olhem que bem.]

 

Não há nada que me enerve tanto como essas pessoas que são só palavras e nada acções, à espera que alguém faça o trabalho por si. Por exemplo, no dia da Corrida da Mulher em que o comboio vinha largamente acima da sua capacidade, como disse aqui, muita gente estava, obviamente, indignada, e não houve uma só pessoa que não reclamasse. Aposto o meu dedinho mindinho - sem o risco de o perder - que nem um terço daquelas pessoas procederam à reclamação no Livro de Reclamações. Aliás, arrisco-me até mesmo a dizer que nem uma única pessoa se dirigiu à bilheteira, ou ao balcão de apoio ao cliente, e procedeu à devida reclamação formal da situação inaceitável que aconteceu nesse dia. Provavelmente reclamaram apenas aquelas pessoas que pretendiam deslocar-se para o trabalho e não conseguiram entrar no comboio. Provavelmente essas, SE até essas tiverem efectivamente reclamado. 

 

 

Por isso, vamos lá perceber uma coisa de uma vez por todas. Reclamar é no livro de reclamações, é reclamando no livro que as coisas de futuro poderão ser diferentes. É o livro que pressiona as empresas, uma vez que é a única forma de a nossa reclamação, o nosso ponto de vista, chegar às entidades reguladoras. Reclamar com o amigo, com o vizinho e até mesmo com o funcionário não vai modificar nada, a não ser o nosso coração, que ganha mais uma artéria entupida com os nervos. Reclamar é na hora, no local e no livro, sim? Caso não seja possível, por uma questão de tempo, de disponibilidade, reclamarem no imediato, façam-no assim que possível, mas façam-no!

 

Por isso, não façam como na música dos Deolinda, e não se sentem de braços cruzados, à espera que alguém lute por vocês. Exijam os vossos direitos, e saibam que toda a gente é obrigada a fornecer-vos o livrinho vermelho (salvo muito poucas excepções), que caso contrário vocês devem chamar a polícia e participar a recusa da entrega do livro.

 

No entanto, e porque sei que muita gente até tem vontade de o fazer, mas não sabe muito bem como se faz, deixo-vos algumas dicas e informações à cerca do Livro de Reclamações.

 

 

A Mula Informa: Terapias complementares com a Mecatta

Hoje no A Mula Informa, a Mula na realidade não informa nada, mas traz alguém que irá informar, e que irá informar muito bem, que coisa é esta das terapias complementares,  e que benefícios poderão obter as pessoas através dos cristais - a especialidade da Mecatta. Porque me interesso por estes temas das terapias, da facilitação da cura através de processos naturais, convidei a Ana Vieira, fundadora da Mecatta para nos falar um pouco sobre o seu projecto e sobre a cristaloterapia.

 

 
 
 

A Mula Informa: Maus-tratos a animais. É nosso dever denunciar.

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 "A questão não é: eles pensam? Ou: eles falam? A questão é: eles sofrem!"

Jeremy Bentham

 

Ao longo do desenvolvimento da humanidade os animais têm tido as mais diversas utilizações, como por exemplo para a alimentação, para testes e experimentações da investigação científica, para a satisfação humana em espectáculos como circos e lutas e até mesmo para vestuário. Há vários anos que o Homem demonstra desprezo por vidas que julga inferiores e infelizmente ainda há quem trate os animais como meros objectos. Mas são vidas. Não superiores, não inferiores, são seres vivos, como eu, como tu, e por isso merecem, no mínimo o nosso respeito.

 

É esperado que cães e gatos, assim como outros animais, sejam os nossos melhores amigos, sendo esperado que os tratemos com dignidade e lealdade, porém não é o que realmente acontece. Diariamente vários animais são espancados, atirados de pontes, afogados, queimados, mutilados para rituais satânicos e até mesmo violados. Respeitar os animais significa não os sujeitar ao sofrimento desnecessário, significa que devemos deixá-los viver de acordo com as suas necessidades e de acordo com os seus instintos naturais. 

 

 

A Mula informa - Depressão pós-parto

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Hoje, dia 10 de Outubro, é o Dia Mundial da Saúde Mental e como aqui a Mula não fala só de baboseiras, até porque a Mula também sabe umas coisinhas interessantes, vou-vos falar de um assunto muito sério, que afecta 10 a 20% das mulheres em todo o mundo, a depressão pós-parto (DPP).

 

Diz-se no senso comum, que a depressão é um problema da classe média-alta, que por ausência de preocupações reais, deprime. Diz-se ainda por esses autocarros fora, que quem tem de trabalhar todos os dias de sol a sol, não tem tempo para ter depressões. A verdade é que se diz muita coisa, porque infelizmente as pessoas podem dizer o que bem quiserem, mesmo quando não fazem ideia das parvoíces que saem boca fora. Digam o que disserem, a depressão, com todos os seus contornos, é uma doença em crescimento que afecta milhões de pessoas em todo o mundo e que pode ter as mais variadas origens.

 

Como sabem, eu escrevo muito, e como tal, se eu fosse a escrever sobre a depressão de uma forma mais abrangente não sairíamos daqui. Decidi por isso, e numa altura que o meu relógio biológico berra, focar-me só e apenas na DPP, que foi uma das minhas grandes "especialidades" no segundo e terceiro ano da faculdade.

 

Por isso preparem-se, e se estiverem com pressa, o melhor é nem começarem a ler... espera-vos um longo texto informativo.

 

 

Dicas de Fim-de-Semana: Halloween especial e antecipado

Como todos saberão o Halloween está à porta, e a Invicta City Tours tem uma viagem especial para quem está aguardar ansioso pela chegada deste dia.

 

Para quem não sabe a Invicta City Tours é uma empresa de animação turística na cidade do Porto, com vários tipos de tours, que promete mostrar um Porto diferente do habitual. Entre elas a Scary Porto Stories, que consiste numa visita guiada ao Porto, à noite, onde são contadas histórias verídicas de terror, vividas na cidade. Desde histórias de mortes trágicas, contadas nos locais onde ocorreram, a encenações de terror, garantem muitos sustos e boa diversão durante uma hora.

 

 

A Mula Informa: Adopção de animais após perda do animal de estimação

 

Hoje, dia 4 de Outubro, é o dia Mundial do Animal, não daqueles animais em quem votamos - ou não - hoje, mas dia do animal de quatro patas, ou duas - no caso dos pássaros - ou nenhuma - no caso dos peixes. Hoje é o dia de todos os nossos patudos e patudas, e por isso venho falar-vos de um assunto sério, no que toca a animais de estimação: Devemos ou não adotar um outro animal, quando o nosso segue viagem para outro mundo?

 

Em tempos, estive a conversar com uma senhora idosa, que mora perto do local onde trabalho, e ela desabafava que tinha muitas saudades da sua cadela, que morreu no início deste ano. Esta senhora, tem agora uma cadela bebé, de porte pequeno, muito irrequieta, e com uma necessidade de atenção enorme. Esta senhora dizia-me que quanto mais olha para esta nova cadela, que apesar de gostar muito, mais sente saudades da outra, que era totalmente o oposto: muito sossegada, quase não fazia asneiras, bem obediente. Conclui assim que quando esta senhora adotou a nova cadelita, procurava suprimir a faltar que a outra lhe fazia.

 

 

 

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.