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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

Tasca Estação

De babar e implorar por mais

Tinha de partilhar isto convosco. Ainda que isso possa provocar que no futuro lá vá e não consiga ter mesa, mas eu tinha mesmo de partilhar isto convosco.

 

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Nas férias conheci um novo restaurate que se tornou para mim numa nova referência. Apresento-vos o restaurante Tasca Estação, na Maia, que tem o menu mais difícil de escolher de sempre, porque nos apetece comer tudo.

 

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Comecei, achava eu, devagar. A primeira vez que lá fui comecei por um pão de alho - que é uma base de pizza enorme, e deliciosa, de alho e queijo - e umas bolinhas de alheira com creme de maçã. Numa outra altura, também já comi com um coulis - de framboesa, creio - e foi igualmente delicioso, mas confesso que prefiro o de maçã. Alheira e maçã é uma combinação perfeita.

 

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Destaco também a entrada de burrata. Divina! Divina! Divina!

 

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Confesso-vos que só as entradas nos alimentam bem, caí na armadilha, na primeira vez mas já não caí na segunda, porque da primeira vez poderia perfeitamente ter comido entradas, sobremesas, et voilá, que o prato principal ficou mais de metade por comer por incapacidades físicas de ingerir mais o que quer que fosse.

 

Um dos meus "pratos" favoritos é o hambúrguer de pulled pork -  de porco desfeito. Em pão brioche com carne suculenta e uns aros de cebola a acompanhar, bem como a bela da batata. Mas também já lá comi pizza e adorei. De todas as vezes reguei os pratos com uma sangria docinha e bem alcoolica que me faz sair de lá a rezar para não me cruzar com nenhuma operação stop em sítios ocultos e sem indicação no waze.

 

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A nível de sobremesas, destaco o cheescake de maracujá que é completamente diferente de todos os cheescake's que já comi e a tarte de chocolate com gelado que não é nada enjoativa - que aqui a Mula é sensível ao excesso de chocolate.

 

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E pronto meus amores, vêm do que vos falo? É tudo ótimo e o melhor, é que no dito encontram ainda pastas, francesinhas, tábuas de enchidos, ... Tudo com um aspecto delicioso!

 

 

 

P.S.: Querido Tasca Estação, informo que se me quiserem oferecer uma refeição grátis - porque já se sabe, quem não chora não mama - a Mula não se faz de rogada e faz o sacríficio de lá voltar as vezes que forem necessárias.

O dia em que praticamente fui expulsa de um restaurante...

Dizem que o covid afetou muitos sectores... E que um dos sectores mais afetados foi o sector da restauração...

 

... Posto isto fico confusa!

 

Há uns meses fui com duas amigas almoçar ao restaurante Box 208 Italian Food, um restaurante que eu adorava e que tantas vezes recomendei... E a situação foi tão insólita que ainda hoje tenho dificuldades em crer que realmente aconteceu!

 

Marcamos mesa para as 13h, atrasei-me um pouco mas nada de especial e as amigas já lá estavam - alguém tem de ser pontual nesta vida para fazer ver aos outros. Mesmo em plena hora de ponta de almoço, e tendo em conta que era fim-de-semana, o restaurante estava praticamente vazio.

 

Pedimos entradas... Falamos... Afinal de contas era um almoço de amigas, não uma rapidinha de hora de almoço a meio do dia de trabalho.

 

Pedimos os pratos principais... Falamos. Afinal estávamos a viver uma pandemia, e uma delas eu já não via há bastante tempo, estávamos a colocar a conversa em dia.

 

Eis que chegou a hora de nos perguntarem se queríamos sobremesa. Que almoço de amigas gulosas não tem sobremesa? Queríamos pois! E foi aqui que todo um almoço agradável começou a descambar.

 

Perante resposta afirmativa a moça pouco contente com a nossa vontade de satisfazer o pecado da gula, olhou arrogantemente para o relógio e concluiu com um "com certeza!". Deveria de ter sido um alerta de que algo errado não estava certo, mas com a conversa animada, confesso que esta situação nos passou um pouco despercebida. Dois minutos depois regressa à mesa a perguntar se já sabíamos o que queríamos e a verdade é que ainda não nos tínhamos decidido, até porque queríamos partilhar. Pedimos mais uns minutos para decidir. A rapariga revirou os olhos e só aqui percebemos que realmente alguma coisa não estaria certa. Eram 14h30 - mais minuto menos minuto - e decidimos ir à internet perceber a que horas fechava o restaurante, já que a atitude da moça estava bastante estranha e realmente o restaurante já estava vazio - ainda que nunca tivesse estado cheio. Encerrava às 15h. Ok, tudo certo! Trinta minutos seria mais do que suficiente para comermos a sobremesa.

 

Chegam as sobremesas e com elas a conta! Assim, logo, TAU! Dois em um que é para as sobremesas nos saberem que nem ginjas! Como se as gramas a mais na balança fosse o maior dos meus problemas. Sim, o restaurante não é dos mais baratos onde se pode ir comer com amigas, mas a verdade é que realmente valia a pena - valia, leram bem.

 

Pousa as sobremesas na mesa e acrescenta "vou-vos pedir para pagar já porque estamos a fechar, mas podem estar tranquilas e comer com calma, é só para fecharmos a caixa, se não desejarem mais nada". Eu até queria café, mas perante tal atitude nem me atrevi, o que não faltam são sítios agradáveis para tomar café em Matosinhos. Faltavam 30 minutos para encerrarem e queriam que pagássemos já para adiantarem serviço, por mim tudo bem, de imediato pousei o cartão multibanco em cima da mesa para pagar, o mesmo fizeram as duas meninas que estavam comigo. Gostei da parte de que poderíamos comer com calma, e prosseguimos com a nossa vida complicada de nos lambuzarmos em chocolate  e gelado.

 

Cinco minutos depois, volta a moça toda chateada a dizer que já nos tinha dito que teríamos de pagar e que não estávamos a cumprir. Aí meus amores fofinhos da Mula, se até àquele momento eu estava zen, de repente o Buda que estava em mim desapareceu e deu lugar a um qualquer monstrinho tirado de um qualquer filme de terror. A mulher tirou-me do sério. Ainda assim, educadamente disse-lhe que desde que tinha colocado a conta na mesa que nem um minuto depois os cartões ali estavam a aguardar que ela trouxesse o terminal de multibanco e que se ainda não o tinha feito nada tinha a ver com nosso incumprimento. Não sei que olhar lhe deitamos, mas a moça pediu desculpa - não me pareceu sincero, mas deixei passar - e lá procedemos ao pagamento entre uma garfada no gelado crocante e uma dentada no tiramisu. 

 

Feita a sua vontade, virou costas e continuamos a comer tranquilamente, como ela nos chegou a indicar ser possível. A modos que pelos vistos o tranquilo era irónico - entendemos uns minutos mais tarde - e ainda a meio, desligou música e luzes! Basicamente ficamos num ambiente super romântico as três - #sóquenão - e com um senhor que estava numa outra mesa apenas a tomar café.

 

Estivemos a fazer sala? Não! Estávamos a comer, já sabíamos que o restaurante encerrava às 15h e estávamos a fazer os possíveis para cumprir, apesar de não compreendermos como é que um restaurante junto à doca de Matosinhos encerra às 15h num sábado, depois de uma pandemia dura, que trucidou a economia da restauração, dizem!

 

Às 15h10 estávamos a sair do restaurante. Apenas 10 minutos após o seu suposto encerramento. Parece que estivemos lá até à meia noite, eu sei, mas não aconteceu.

 

Eu adorava o restaurante? Adorava! Agora? Enquanto me lembrar disto - ou seja, para todo o sempre - não voltarei lá! Nunca fui tratada assim em tascos, por isso não admito que seja assim tratada em sítios onde quase deixei um rim para almoçar. A verdade é que agora também entendo o motivo de estar vazio quando já lá fui noutra época - antes da pandemia parece uma outra vida - e estava cheio e essencialmente quando já passei pela experiência de sair à noite, depois da hora - e aí sim, bastante depois da hora - por o empregado nos estar sempre a atestar o copo de limoncelo como se fosse a noite ainda uma criança - e no fundo era.

 

Simplesmente pré e pós pandemia parece um restaurante totalmente diferente... E isso deixou-me triste!

 

E assim se perdem 3 clientes...

O Porto dos Gatos # o melhor dos dois mundos

Dos gatos e dos brownies, claro!

A Mula estava doente, e para arrancar a Mula de casa o moço fez uma surpresa à Mula, e foi assim que a Mula foi ao...

 

... O Porto dos Gatos, no Porto que é o único Cat Café - que a Mula saiba, pelo menos - no Porto. 

 

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O Porto dos Gatos é café e restaurante, pet friendly, e tem para mim um dos dos melhores brownies que já comi. A escolha de bolos é variada, mas se tem brownies a Mula escolhe brownies, e o moço também. Para ele um brownie extra chocolate - que estranhamente não era enjoativo! - e para mim brownie de frutos vermelhos. Tem muitas outras escolhas, seja para lanche ou para almoço, e como não poderia deixar de ser, é um espaço vegan, ou seja, todos os ingredientes são de origem vegetal. Bebemos um chá preto com especiarias que nos soube muito bem, mas têm à escolha sumos variados e vinhos.

 

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O espaço é muito amoroso como podem ver na foto em baixo, e contrariamente ao que acontecia no Aqui Há Gato em Lisboa - que já fechou, infelizmente - não tem custo de entrada para se conviver com os felinos. É de entrada livre desde que se respeite as regras, que estão afixadas, nomeadamente a de respeitar os piolhos, quando estes não quiserem mimos. Acho que quem tem gatos sabe, nem sempre estão recetivos a grandes mimalhices.

 

(Foto retirada daqui)

 

(Foto retirada daqui)

 

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Tal como acontecia no Aqui há Gato - que a Mula teve o prazer de conhecer no lançamento do livro Histórias com Gato Dentro do Clube de Gatos do Sapo - os gatinhos d'O Porto dos Gatos estão num espaço à parte do café, numa espécie de sala de leitura, e todos estão para adoção. Por isso passem por lá, caso queiram e tenham a possibilidade de dar um novo lar a um gatinho, adotem, caso contrário, ao consumirem estão a ajudar os felinos. E que vontade a Mula teve de trazer este pretinho e branco! Tanto quanto percebi podemos conviver com os gatos enquanto comemos na parte da explanada, espaço ao qual os gatinhos têm também acesso, mas como não estava convidativo a sair, nem nós nem os gatos escolhemos este lugar, mas no verão parece ser um espaço muito agradável.

 

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Como é um espaço pet friendly, não se surpreendam se tiverem companhia ao lanche, porque neste CatCafé do Porto, os cães também são bem-vindos e é isso que torna este café tão especial.

 

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Já conheciam?

Toca a ajudar para que este espaço fantástico não tenha o mesmo desfecho do de Lisboa!

A Mula recomenda: a Pregaria de Guimarães

A Mula é gulosa e comilona, não é novidade para ninguém. A Mula não é esquisita a comer, isso também não é novidade para ninguém, mas vamos aqui deixar claro, que do que é banal a Mula não fala - a não ser para falar mal - mas do que é excecional a Mula não gosta de deixar passar.

 

E assim a Mula apaixonou-se pela Pregaria de Guimarães, bem ali no centro e é incrível como um espaço tão minúsculo tem uns pregos tão grandes e deliciosos. Mas já vamos lá.

 

Babem-se!

 

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A originalidade dos nomes da ementa captou logo a minha atenção. O que vende, ou deve vender uma pregaria? Pregos, pois claro. Por isso os nomes dos produtos estão relacionados com ferragens e com materiais de construção. Curiosos? Vamos lá conhecer os melhores pregos do berço da Nação.

 

Enquanto nos decidíamos pelos pregos, porque aviso-vos já que o difícil é escolher, tratamos de pedir umas entradas. Dois folhados de alheira e cogumelos, que vinham com a massa estaladiça no ponto e com um tempero ótimo  e uns jalapeños panados com recheio de queijo cheddar que vieram acompanhados com três molhos: barbacoa, caril - caril do bom! - e maionese.

 

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Aviso desde já: Jalapenos 1 - Mula 0, que os ditos cujos vinham tão quentes que me queimei.

 

Tudo estava tão bom quanto parece e se vos parecer pouco, acrescentem mais uns quantos pontos, porque realmente merece. O atendimento é bom, apesar de um pouco lento, e a malta é simpática. Os preços... São os normais para restaurantes do género.

 

Para almoçar, entre parafusos, martelos, brocas, espetos e anilhas, optamos pelo telheiro - para mim - e pela porca - para ele. As batatas, uma vez mais vêm acompanhadas pelos três molhos - barbacoa, caril e maionese - e vêm cortadas em gomos grandes e são super estaladiças por fora e cremosas por dentro, tal como se quer uma batata frita.

 

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Como podem ver o pão é rústico o que dá um outro encanto aos pregos e porcas desta casa. E a quem interessar, dispõe de uma carta interessante de cervejas para acompanhar. E basicamente é isto... E é nestas alturas que eu gostava a globalização do UberEats e poder comer os melhores pregos de Guimarães... no Porto!

 

Mas porque nem tudo nesta vida pode ser perfeito... Vamos a críticas? Até os melhores pregos de Guimarães têm críticas. A carta é demasiado extensa. Se me diverti com cada nome, a verdade é que têm demasiados pregos, demasiado parecidos o que dificulta imenso a escolha. Fiquei com a sensação de vários pregos serem iguais modificando apenas um ingrediente, e isso acho que facilitaria se colocassem uma lista de ingredientes extra que as pessoas pudessem acrescentar, caso desejassem, a determinada sande base. Mas é só a minha opinião e vale o que vale, porque acho que excesso de escolha atrapalha mais do que ajuda.

 

Apesar disto, escolhemos bastante bem, os dois pregos estavam realmente deliciosos não deixando, tão pouco, espaço para sobremesa. É sem dúvida para repetir!

 

E daqui, contem-me tudo, quem é que conhece os fantásticos pregos da Pregaria de Guimarães? Conhecem espaços semelhantes noutras cidades? Contem-me tudo!

Eight - The Health Lounge | Vegetarianar com style

 

Roidinha que estava por experimentar, pensei que não o faria tão cedo, até porque a Mula não é nada dada a modas e  restaurantes da moda e muito menos a 300 km de distância. Mas a verdade é que uma viagem de trabalho aliada a uma vontade de experimentar novos sabores  - de preferência saudáveis - levaram-me a experimentar o Eight bem ali na baixa lisboeta num dia cinzento e chuvoso.

 

O que dizer-vos do Eight...

 

O Eight é mais um restaurante pipi, que com muita pena minha é pensado quase em exclusivo para os turistas. Está desenhado para turistas, está escrito para turistas e incrivelmente até os empregados quando se dirigem às pessoas, sem saber a nacionalidade, iniciam a conversação em inglês, mas nada que me surpreenda para vos ser sincera. Também não eram muito simpáticos, na volta até soam melhor em inglês.

 

Mas à parte de tudo o Eight é um espaço muito agradável. 

 

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É moderno e acolhedor. Adoro a decoração, a forma como os diferentes espaços foram criados e percebe-se que cada detalhe foi pensado ao pormenor. Confesso que só as mesas todas rabiscadas - são mesmo assim! - é que as considero um pouco desenquadradas.

 

Achei curioso a forma como entregam os pedidos: pedimos e pagamos inicialmente no andar de baixo, entregam-nos um pauzinho com um número, que nos pedem para colocar em cima da mesa bem visível e assim sabem onde entregar cada pedido,  uns momentos mais tarde. Apesar de um método engraçado,  tenho sérias dúvidas de que com a casa cheia o método resulte efetivamente...

 

Vamos ao menu. Para pessoas como eu que adoram sandes, petiscos e saladas o difícil é escolher, pois fiquei com imensa curiosidade de provar um pouco de cada. Já  o Mulo - espécime altamente carnívoro, de algum sustento - difícil foi escolher algo que pudesse apreciar. Já eu, confesso-vos, acho que qualquer escolha  teria sido boa pois  gostei bastante das combinações de ingredientes que apresentaram.

 

Acabamos por partilhar os pedidos. Assim, comemos uma salada mediterrânica com quinoa - acho que comi pela primeira vez quinoa quentinha, ai tão boa! -, pepino, tomate, queijo feta, amendoins torrados e... Flores? Porquê as flores? Não sei mas já não vivo na ignorância, eram boas as flores, sejam lá o que forem. Acho que os sabores da salada conjugaram lindamente  e mesmo os amendoins que inicialmente foram olhados de lado - mas quem é que coloca amendoins numa salada? - souberam muito bem. Vou ter que reproduzir isto em casa. Tirando a parte das flores, não vá o Diabo tecê-las... 

 

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(Mediterranean Blowout

 

Partilhamos também uma tosta de queijo de caju e endro - com sabor a Philadelphia -  em pão integral com pepino e microgreens - seja lá o que isso for. Achei a tosta muito saborosa, mas excessivamente crocante, confesso que cheguei a temer partir um incisivo ou lascar mais um molar, mas superado o ato de trincar a côdea a tosta era muito saborosa. Mas apesar de ter gostado, acho que um panini teria sido uma melhor opção por ser mais completo para uma refeição.

 

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(Toast - Cheese)

 

O Mulo gostou bastante da salada mas acabou a torcer o nariz à tosta. Para beber... Aqui é que a porca torceu o rabo. Eu gosto de gengibre, descobri que o Mulo nem por isso... Escolhi um sumo de maçã  limão e gengibre que combinou muito bem quer com a tosta quer com a salada... Mas acho que aqui eu e o Mulo não ficamos de acordo. "Demasiado picante para um sumo..." disse. 

 

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(Lite Journey) 

 

Quanto a preços...

 

Achei os preços muito pouco coerentes. Acho barato pagar 5/6€ por uma salada, ainda por cima com ingredientes menos usuais como a quinoa - pago bem mais por uma salada na Vitaminas onde os ingredientes têm sabores muito mais artificiais - e não me choca pagar 5€ por esta tosta cheia de coisas boas e verdes. Mas confesso que pagar 4€ por um sumo achei demasiado caro e pagar 3€ por uma sopa já me parece excessivo - ainda que tivesse muito bom aspeto. De resto, e escolhendo bem, seria um restaurante que eu iria com relativa frequência se tivesse um perto de mim, e acho sinceramente, que fazem falta opções saudáveis quando não levamos marmita para o trabalho e precisamos de ir almoçar fora.

 

O Eight parece-me por isso uma ótima opção, porque contrariamente ao habitual  quando comemos fora, em cada taça, em cada refeição comemos saudável e arriscar-me-ia até a dizer que comemos saúde sem descurar o sabor. 

 

O Eight é a prova que podemos comer bem sem que as coisas nos saibam a um pedaço de cartão. 

 

Gostava de um Eight aqui no Porto! De preferência em bom português* e com preços bem ajustados aos salários dos portuenses. 

 

E daqui  quem é que já foi ao Eight? Que opinais vós? 

 

*Claro que, e só porque sou Mula, fiz questão de ignorar todos os estrangeirismos do billboard - ahahahahah - e pedi tudo em português, com à exceção do sumo,  cuja tradução desconhecia totalmente. Deve ser por isso que a moça da caixa me fez cara feia o tempo todo.

Petiscar ou não petiscar eis a questão, mas fomos à Petiscaria, pelo sim e pelo não.

Como tem sido habitual ultimamente, sexta-feira é dia de opinião de algum restaurante que experimentamos por estes dias. Assim vou falar-vos da Petiscaria Santo António, que ainda com os seus quês de bom, que tinha tudo para correr bem, mas que não foi uma experiência tão agradável assim, o que na minha humilde opinião - que vale o que vale - é uma grande pena, porque tinha tudo para dar certo.

 

(imagem retirada daqui)

 

Fomos à Petiscaria Santo António na baixa do Porto por puro acaso. A ideia era ir comer uma sande de pernil e umas tábuas de queijos e enchidos ao Lareira, mas estava fechado por ser domingo e acabamos então nesta petisqueira.

 

O espaço é visualmente agradável: tem uma pequena esplanada cá fora, o interior também está muito mimoso e apesar de ser bastante pequeno está muito bem organizado. Tem ainda um grande espelho a todo o comprimento que dá a sensação de ser bastante maior. A esplanada estava cheia quando fomos, acabamos por ficar no interior. Sozinhos. Zero música ambiente, primeiro ponto negativo, o que originou que ouvíssemos as discussões entre o patrão - suponho! - e os funcionários, segundo ponto negativo. Mal nos sentamos referiram-nos que o multibanco estava avariado mas que poderíamos levantar dinheiro logo ao lado - a dois passos do restaurante - por isso não foi problemático.

 

Começamos a ver a carta.

 

A carta está muito bem desenvolvida e ficamos com vontade de experimentar tudo o que nela contem. Primeiro grande ponto positivo. De entre tudo o que vimos, e tendo em conta que eu agora tenho um estômago de passarinho, optamos por duas entradas e um prato a partilhar - ainda assim pagamos mais de 20€, como podem ver barato não é. Para beber, cerveja artesanal da casa que vos posso dizer que é realmente boa apesar que deveria de estar mais fresca, tendo em conta que era de pressão, mas era realmente muito saborosa.

 

Pedimos as entradas e nos entretantos trouxeram-nos o couvert, que apenas comemos o pão - muito bom! - e as azeitonas - duras, saborosas, mais um ponto positivo - dispensamos as cenouras à algarvia - que já como cenouras suficientes no meu dia-a-dia - e os tremoços que não me pareceram vir salgados - que é como gostamos deles, bem salgadinhos.

 

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Estávamos sossegados, entretidos com as azeitonas até que ouvimos um......... PLIM! "Hmmm..." pensei. Mas desvalorizei, mas eis que chegam as nossas entradas:

 

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- Duas pataniscas de bacalhau que apesar de não chegarem a ser más, bacalhau não encontrei, por isso, digamos que o pastelito frito não era mau, que chamar áquilo patanisca de ba-ca-lhau é capaz de insultar as pataniscas do meu sogro - tão boas, tão boas, tão boas - e não queremos isso. Ah a fotografia só chegou a tempo da segunda patanisca, perdão por isso.

 

- E ovos mexidos com farinheira. Estavam muito bons, a verdade é essa. Apesar de pelo que percebi terem sido reaquecidos, a verdade é que se não tivesse ouvido o plim do microondas nunca diria que eram reaquecidas. As tostas, eram mázinhas porque vieram frias, mas aqueles ovos com o pão que veio anteriormente foi delicioso.

 

[Vêm a importância de música ambiente? Para além de não termos ouvido as pessoas a discutir, também não ouviríamos o plim do microondas]

 

Chegou assim que terminamos as entradas e após mais alguns Plim! Plim! Plim! o nosso prato principal: Alheira com puré de maçã e esparregado.

 

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Da batata palha nem me vou pronunciar, porque há efetivamente quem goste - não é o meu caso - e nem tão pouco estava na descrição do prato por isso vi-a como um extra e não me pronuncio. No geral, estava satisfatório mas, alheira que se prese - ou não tivesse eu crescido a comer alheiras de Trás-os-Montes - tem de vir com a pele estaladiça - mas claro que isso no microondas não se consegue - e esta vinha mole, e por isso acabei por não a comer. O esparregado não sabia a esparregado, sabia apenas a caldos knorr - ou outra marca da mesma espécie -  salva-se o puré de maçã que estava bom, porque realmente as maçãs no microondas ficam boas e por isso não há nada a apontar.

 

Quanto aos funcionários: O que nos atendeu era simpático, outro que por lá andava nem simpático nem competente, uma vez que pedimos mais uma cerveja, e apesar de não estar a fazer rigorosamente nada disse que não era com ele que tinha de ser com o colega, e em vez de chamar o colega, encostou-se ao balcão.

 

Não posso dizer que odiei, porque não é verdade, no geral estava bom, e se fosse serviço ali na esquina por 10€ estaria muito bem. Mas para um restaurante todo pipi que se apresenta como sendo uma petiscaria e que nos cobra por tudo isto vinte e dois euros e meio, acho absurdo e mau, porque para comer comida aquecida, já me basta ao almoço durante os dias de trabalho.

 

Com muita pena, chumbo este restaurante e não tenciono lá voltar.

 

Alguém já conhecia este espaço, que tenha uma opinião diferente?

Lama's Temple - O templo do sushi em Matosinhos

Vocês sabem que eu adoro sushi, certo? Sabem aliás, que eu sou doida por sushi, certo? Pois que se vocês sabem, o Mulo também sabe e pegou na sua Mula e levou-a ao Lama's Temple, que fica em Matosinhos e que tem sushi - e não só - à descrição por 11,90€ ao almoço (bebidas e sobremesas à parte) e 16,90€ ao jantar (a mesma história com as bebidas e as sobremesas). Se não quiserem os menus de almoço/jantar podem também pedir à la carte e pagam individualmente o que comerem.

 

E antes que me venham com coisas... A nutricionista aprova a minha ida ao sushi! [Claro que sou capaz de ter ocultado um ou outro frito, mas ainda assim... sushi é sushi]

 

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Já andava há alguns anos para o experimentar, já que conhecia algumas pessoas que já lá tinham ido e que só diziam bem, por isso decidimos experimentar num fim-de-semana a dois. A primeira surpresa é que achava que era em modo buffet, ou seja, que existiria ali um balcão com sushi e que iríamos buscar o mesmo, mas não, apesar de ser livre e de podermos comer a quantidade desejada sem agravar o valor, é serviço à carta, ou seja, vamos pedindo e eles vão trazendo. Para aqueles que tal como eu, não associam os nomes às peças, tem as fotografias para sabermos do que se trata.

 

O restaurante é agradável, é amplo, bastante alto, o que faz que não seja barulhento, que é algo que eu e o Mulo valorizamos muito porque gostamos de conversar enquanto comemos e gritar, não é considerado conversar...

 

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A carta é relativamente variada, ainda que seja muito fraca nos fritos, e ao nível das entradas podem escolher crepes, saladas, sopa miso, gyosas, entre outras coisas cuja definição desconheço.

 

Para entrada optamos por crepes japoneses com um molho agridoce, e pedimos uma salada de tofu - que nunca chegou. Um ponto negativo para o Lama's Temple: o serviço é lento, e não nos trouxeram tudo o que pedimos, mas como fomos pedindo outras coisas, fomo-nos esquecendo do que pedimos anteriormente.

 

 

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Os crepes apesar de pequenos são muito saborosos, vieram quentinhos e muito estaladiços tal como gostamos, e só não comemos mais porque não quisemos, porque como vos disse à pouco, podemos pedir as vezes que quisermos. O molho era igualmente delicioso.

 

Para beber, ele inicialmente pediu uma cerveja japonesa - curiosamente boa -  e eu um chá verde - docinho, igualmente bom.

 

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Começou entretanto a chegar o sushi que pedimos, que era pelo sushi que ali estávamos.

 

Começamos por um mix de sushi e sashimi para duas pessoas. O mix é bastante variado, traz várias peças diferentes e podemos atestar que é muito fresco e saboroso. As peças são grandes e bem recheadas, algumas até demasiado grandes que desafiam -  a sério que sim -  a capacidade da nossa boca. O arroz estava demasiado fresco na minha opinião e as peças tinham tendência a desfazer-se quando pegadas de forma mais desajeitada.

 

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Como o mix não trazia fritos - uma vez mais, um ponto negativo para o Lama's Temple: se não fosse eu a perguntar não nos teria sido explicado - acabamos por pedir os fritos à parte, que são tão deliciosos que acabamos por pedir repetir o pedido

 

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Para quem não gostar de sushi há outras opções, como camarões, panados, salmão grelhado, cogumelos, entre outros, por isso podem levar convosco o vosso amigo mais esquisito.

 

Em suma: Estava tudo muito bom, será certamente para repetir, no entanto, há uma coisa que me desgostou bastante: Isto de estar em dieta é muito mau, numa outra altura teria comido o dobro ou o triplo do que comi... Ah e não foi por pensar na dieta que não comi - não sou assim tão ajuizada - é mesmo porque o meu estômago já não tem essa capacidade...

 

Quem é que já visitou este templo do sushi em Matosinhos?

Steak? Shake? Steak 'n Shake!

Porque nem só de alface e cenoura vive a Mula, quando fizemos um ano de casados fomos tirar a barriga de misérias - eu fui, ele foi só comer normalmente - e fomos experimentar os hambúrgueres do Steak 'n Shake na Praça Guilherme Gomes Fernandes, no Porto, conhecido pelo mural da Joana Vasconcelos, como já vos mostrei aqui no insta da Mula. 

 

 

 

 

Confesso que fui um pouco às escuras, confesso que nem sabia que era uma casa de hambúrgueres, achava que era só uma casa de bifes, e a ideia até era ir comer sushi... Mas estava tudo fechado onde queríamos ir. Acreditem em mim, eu não planeei maquiavélicamente a ida a esta hamburgaria tipicamente americana, com uns hambúrgueres de chorar só de olhar para eles. Não planeei, a sério, parem com isso...

 

Ora muito bem, apesar de os hambúrgueres serem bastante artesanais o serviço e tipo de atendimento são semelhantes aos restaurantes de fast food: pede-se ao balcão e paga-se antecipadamente, mas depois dão-nos um dispositivo GPS para nos podermos sentar em qualquer parte do restaurante e os funcionários mais tarde entregam-nos o tabuleiro com a nossa refeição. Tudo é personalizável, dos hambúrgueres às batatas. Podemos acrescentar ou retirar ingredientes e podemos acrescentar queijo, ou bacon, ou queijo e bacon às batatas que são caseiras.

 

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É daquelas hamburgarias que achamos que conseguimos gostar de todos os hambúrgueres e por isso a escolha torna-se bastante difícil. Optamos, como é habitual, por dois diferentes para provarmos dois. Eu optei por um Royal - com dois hambúrgueres, ovo estrelado, bacon, queijo americano, alface, tomate e maionese - e pelas batatas com chedder; ele optou pelo Western - com dois hambúrgueres, queijo americano, bacon, cebola frita crocante e molho western barbecue - e pelas batatas com queijo chedder e bacon.

 

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As batatas vinham bem quentes, o pão é super fofo, a carne muito bem temperada, e o queijo..... É melhor nem falar no queijo, o queijo é delicioso. É nestas alturas que tenho pena de estar em dieta, que por mim hoje ia lá novamente! Os batidos também tinham um aspeto delicioso, mas optamos por beber limonada, docinha, fresquinha, muito boa também - ainda que se tivesse um pouco menos de açúcar não se perdia nada.

 

Os funcionários são muito prestáveis, foi a primeira vez que lá fomos e rapidamente se ofereceram para ajudar e explicar como funcionava o Steak 'n Shake. Também existe uma parte do mural da Joana Vasconcelos pintado no interior o que dá um ar português a todo este restaurante tão tipicamente americano. Como fomos a uma segunda-feira, estava bastante sossegado, por isso gostamos do ambiente, a música ambiente é agradável os bancos confortáveis, é um bom restaurante para passar um bom bocado a dois, ou com os amigos.

 

Quem é que já conhece os hambúrgueres do Steak 'n Shake?

 

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Já participaste no passatempo da Mula? Não? Vê aqui como podes ganhar um conjunto da Alma Gémea da Amorim. É só até ao próximo Domingo. Boa sorte!

Sande de pernil com queijo da serra? É no Lareira!

A Mula continua de dieta? Confere!

 

A Mula faz umas refeições de batota à revelia da nutricionista? Confere, confere! 

 

Pois que a Mula fez uma batota na Lareira - apesar do calor - e perdeu a cabeça por uma sandes de pernil com queijo da serra de comer e lamber os dedos a seguir! Quem já conhecia o Lareira na Baixa do Porto, não pode deixar de visitar o novo Lareira que abriu perto de Serralves. Quem nunca visitou nem um, nem outro, visite que as sandes são realmente deliciosas.

 

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(Lareira Serralves na Rua Jorge Reinel)

 

 

Apesar da Mula só ter conhecido este restaurante em 2017, a verdade é que o Lareira já existe desde 1984. Compreendo como se aguenta aberto com um mercado tão competitivo: é que realmente tem coisas muito boas! E querem ficar chocados? Tem tripas de Aveiro! E eu toda roidinha por não as ter experimentado, mas na vida têm de ser feitas opções, e estou numa altura da minha vida em que decidi que não vou comer tudo ao mesmo tempo. Tudo a seu tempo.

 

O espaço é muito acolhedor, os funcionários muito simpáticos, foi sem dúvida uma boa experiência.

 

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As sandes não são enormes, mas vêm bem recheadas, e para mim uma foi mais do que suficiente - é certo que agora tenho estômago de passarinho - mas os preços são acessíveis, por isso se uma não chegar, 'bora lá repetir. O queijo é salgado mas não em excesso, é forte mas delicioso. O que mais me surpreendeu nesta sande foi a carne. A carne é muito tenra, que se desfaz na boca e nos deixa a salivar enquanto degustamos. As batatas são igualmente boas, só tive pena que não viessem quentes, mas são muito estaladiças, secas e saborosas!

 

Conheço as sandes do Guedes, as do Evaristo e mais umas quantas, estas para mim serão provavelmente as melhores!

 

Vai uma sande de pernil?

A Mula foi à Taparia... com a Odisseias.

Lembram-se do meu problemão com a Odisseias? Pois muito bem, eles ignoraram as minhas chamadas, ignoraram as minhas mensagens nos voicemails. E apesar de ignoraram também os meus e-mails, algo me dizia que eles não iriam ignorar a queixa feita no Portal da Queixa. Não me enganei. Dois ou três dias após a publicação da queixa no Portal da Queixa responderam a explicar a demora na resposta, carregados de bla bla blas. Mas adiante. A verdade é que prolongaram o voucher por mais dois meses, ainda que tenham que ter atualizado a lista de restaurantes a que teria acesso e ter perdido as outras opções que eu gostava de ter experimentado, como foi o caso do Tascö, que já ando para experimentar vai para mais de um ano. Esta nova lista era muito menos variada e muito mais limitada, mas enfim. O que interessa é que de uma maneira ou de outra, solucionaram uma parte do problema.

 

Decidi assim ir à Taparia, perto do aeroporto do Porto, experimentar o Menu Mediterrâneo que permitiu escolher três tapas de uma lista de seis. 

 

Escolhemos, carne de novilho laminada na tábua, acompanhada de batata frita, a tapa silvestre, com cebola doce, rúcula, queijo brie e molho de soja e a tortilha de cebola e bacon, tapas acompanhadas pela bela e deliciosa sangria tinta, com muita fruta, fresquinha. Muito boa.

 

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Quanto à carne de novilho laminada na tábua, é a tábua que brilhou na mesa. A carne é muito saborosa, suculenta e tenra. Vem, acima de tudo, numa boa quantidade para dois. As batatas também estavam boas, mas deveriam de estar mais estaladiças e quiçá acompanhadas de algum molho. Fica desde já a sugestão.

 

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A tapa silvestre, com cebola doce, rúcula, queijo brie e molho de soja foi uma grande surpresa e ao mesmo tempo uma desilusão. A grande surpresa é pela bomba de sabor. É simplesmente deliciosa. A desilusão é pela quantidade, porque considero que não vem em quantidade suficiente para duas pessoas, basicamente funcionaram como entradas e não como uma tapa.

 

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A tortilha de cebola e bacon foi a grande desilusão da noite. Não é má, é saborosa mas não sentimos qualquer sabor a cebola e muito menos a bacon, pelo que foi basicamente uma tortilha exclusiva de batata, mas gostei de acompanhar a carne com a tortilha.

 

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Qualquer que fosse a tapa, gostamos bastante da apresentação, o restaurante é acolhedor ainda que barulhento, mas aí, a culpa não é dos seus proprietários, mas das pessoas que o frequentam. As funcionárias - e o funcionário - são muito simpáticos e gostei do facto de um voucher não ter sido motivo para ter um tratamento diferente - normalmente para pior - como é recorrente. Desde a chamada até ao próprio dia, fomos bem recebidos, e não houve qualquer problema por termos reservado para o fim-de-semana, aliás eu queria reservar para quinta-feira, só que já liguei tarde e já não conseguiam ter a carne pronta para esse dia, tendo sido sugestão da casa irmos lá na sexta-feira ou no sábado à noite.

 

Finalizamos a refeição com duas sobremesas - como não podia deixar de ser - que também estavam incluídas. Eu escolhi uma sobremesa de bolacha que veio servido em taça e era uma delícia, fazendo lembrando o tiramisú. Ele escolheu, por sugestão da casa o doce de morango, que é com morangos, uma espécie de gelatina de morango, natas e bolacha, também muito saborosa.

 

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Foi sem dúvida uma boa experiência que eu gostaria de repetir, para provar outras tapas, outras especialidades. Acho que se forem duas pessoas que comam muito, que será pouca comida, tendo em conta o valor do voucher, para nós foi o suficiente e gostamos.

 

Alguém já conhecia a Taparia?

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.