E porque nem só de famosos blogs vive a nossa praça. Popicas e popicos da Têbê deixem passar aqui a malta anónima que uma vez por ano também chega a nossa hora de brilhar. Pois é, pois é... E que dizer agora? Parece que a música que a vossa Mula vos cantou, vos enlouqueceu porque também vos encantou... E vocês doidos, ou ao engano - mas agora também não adianta chorar sobre o leite derramado porque já está! - lá votaram na vossa Mula... E votaram... E votaram... E votaram... E transformaram a vossa Mula numa Sapa. Na Sapa do Ano!
Votaram leve, levemente, como quem chama por mim. Será nulo? Será branco? Branco não é, certamente e o nulo não sabe assim.
É talvez um sapo: mas há pouco, há poucochinho, nem um sapo se ouvia na quieta melancolia dos blogs no caminho…
(...)
E uma infinita alegria, uma funda exaltação entra em mim, fica em mim presa. Cai a publicação do resultado que acelera o meu coração.
E antes que seja acusada de plágio e me encerrem já o curral... Só uma palavra, de quem não tem palavras:
Posso fazer um pouco de chantagem emocional - é válido? - para vocês votarem na vossa Mula para os Sapos do Ano?
Assim como assim... E porque os políticos fazem muito pior...
Já perdi a casa, o carro, o marido (não necessariamente por esta ordem), não me façam perder também os sapos do ano! E por isso faço desde já uma musiquinha para vos motivar a votar na vossa Mula carente:
Já fiquei sem a casa, o carro, o marido, Não fiquem também com os sapos! Podem ficar com os comentários, os likes e os haters, Mas não fiquem com os sapos. Podem ficar com o resto e dizer que eu não presto, Mas não fiquem com os sapos. Tirem-me tudo na vida, menos o blog e os seguidores, E não me tirem os sapos!
E se este grande momento musico-poético não vos fizer votar em mim então... Nada o fará.
Os sapos do ano estão de volta e a vossa Mula está nomeada. Muito obrigada gente, de coração, por se lembrarem desta vossa velha equídea. Votem já como se não houvesse amanhã, mas deixem-me já adiantar-vos que não faço promessas... a programação aqui do curral continuará a ser ora parva, ora deprimida, ora sem sentido, ora apenas humana. Já sabem, a vossa Mula é assim...