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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

"O que aprendemos com os gatos"

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Por vezes quando nada tenho para fazer, vou passear até às livrarias mais próximas, em busca de algo novo que me possa interessar ler. E ontem foi assim. Numa visita à Bertrand, vi um pequeno livro de capa monocromática. Não sei se o que me chamou a atenção foi o título - O que aprendemos com os gatos -, ou simplesmente a imagem de fundo - uma lateral de um focinho de gato olhando atentamente para algo. Folheei delicadamente, li alguns excertos e lá acabei por comprar.

 

A caminho casa, e enquanto esperava pelo comboio decidi começar a ler o meu pequeno novo livro, que se iniciava com um belo e triste poema de Esteban Villegas:

 

 

 

Pano de Prato

Uma cliente - cuja nacionalidade não revelarei - entra na loja, remexe nos panos de cozinha (aka panos de prato) e dirige-se ao balcão.

 

Como aconteceu na minha cabeça:


- Tem pano de prato?
- Esses seus lindos olhos preciosos* estão vendo pano de prato?...
- Estão.
- Então temos!

 

Como na realidade aconteceu:


- Tem pano de prato?
- Temos, sim!

 

Como sou cobarde quando estou atrás de um balcão!

 

* Porta dos fundos

Coisas que faço quando estou sozinha

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Espero que nunca coloquem câmaras escondidas na minha casa e observem o meu comportamento doentio quando não está ninguém... São várias as coisas, aparentemente estranhas mas que me dão um prazer enorme, quando estou sozinha. Não, não me refiro à masturbação.

 

Estas são as cinco coisas estranhas que faço quando estou sozinha:

 

Poema Anti-Fit

(Um poema para todos aqueles que vivem no limbo - entre a dieta a preguiça de a fazer)

 

Acordo todos as manhãs com a sensação que deveria ir correr,

Mas logo o sofá chama e a televisão se acende.

Fico com a sensação que tenho peso a perder,

Mas a preguiça que há em mim, logo me prende.

 

Todos os dias me deito com a vontade de diferente fazer,

E como o último bolo que no frigorífico esperou,

Mas lá fora o intenso calor, da promessa me faz esquecer,

E lá fico eu no local que sempre me encantou.

 

E assim seguem os meus dias cheios de promessas,

Promessas de um tipo de vida diferente,

Comer coisas esquisitas sem quaisquer pressas,

E ir ao ginásio assiduamente.

 

Mas esta Mula não foi feita para aguentar,

Dias sem conta de total privação,

Então há dias que lá me consigo adietar,

E outros que é uma total descontracção.

A Descoberta!

A próxima conversa, quase parece retirada de uma anedota, mas aconteceu realmente... Eu vi, ouvi e participei, ninguém me contou, porque contado quase ninguém acredita! xD

 

Duas turistas olham insistentemente para um painel de magnéticos com imagens do Porto. Uma conversa estranha inicia-se:

 

- What is this? - perguntam as turistas, admiradas.
- Those? Are Fridge magnets...
- Magnets? - cada vez mais admiradas...
- Yes, to put on the fridge... - reitero.
- What? - perguntam, cada vez mais confusas.

 

De repente, pegam num desses magnéticos e começam a "colar" e "descolar" do painel vezes sem conta... e soltam um:

 

- Woooooowww! It's Amazing! That's a wonderful idea!! How did you do that?

 

Inevitavelmente ri e perguntei de onde eram. Fiquem assim a saber que no Paquistão não existem ímanes de espécie alguma, pelo menos, a julgar por estas duas! :p

 

See you*

Rubrica Semanal (1ª Edição) - Take me to church do Hozier

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E é com um prazer relativo que vos apresento uma rubrica, aparentemente semanal, que consistirá na interpretação de diversas músicas. Semanalmente a Mula escolherá uma música e irá, à sua, maneira apresentar uma explicação, óbvia ou não, seguida do seu comentário, porque como temos vindo a perceber, estamos perante uma mula muito opinativa.

 

A música escolhida para inaugurar esta rubrica é...

 

Take me to Church - Hozier

 

 

 

O Primeiro Beijo

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Dizem que o primeiro beijo nunca se esquece. 

 

Idealizado na cabeça das crianças, reproduzido vezes sem conta no cinema, o primeiro beijo é tratado como uma flor sensível mas que eternamente viverá no imaginário de todos nós. Dizem que quando olhamos para trás e nos lembramos do nosso primeiro beijo, que nos arrepiamos e nos lembramos saudosos da nossa infância e adolescência. Dizem que nunca um beijo é igual ao primeiro.

 

 

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Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.