E assim termina o primeiro Desafio #365Fotos dos Desabafos da Mula. Espero que gostem da última semana do ano, para terminar 2016 a bem. Se o ano da Mula não correu lá muito bem, a verdade é que o ano fotográfico da Mula foi bastante bom e gostei imenso de participar neste desafio, gostei tanto que irei continuar, juntamente com a Charneca em Flor, com a Maria Araújo e com a Fátima Bento. Cumékeé Alexandra e Crónicas de um Café Mal Tirado, continuam connosco?
Neste desafio foram muitas as fotos que nos acompanharam, muitas fotos de comida, de animais, de encantos portugueses. No próximo ano espero continuar a contar com a vossa presença para verem mais e melhores momentos fotográficos aqui da Mula.
Quem mais quer juntar-se à Mula no Desafio #365Fotos, para 2017? 'Bora lá, não tenham medo, porque uma fotografia por dia, nem sabe o bem que lhe fazia!
Foto 1- Algures em Gaia. Gosto de acreditar que é uma passagem mágica ao estilo de Alice no País das Maravilhas, e que do outro lado da luz, está o meu pote de mel e o meu tesouro, que é como quem diz: a minha felicidade.
Foto 2- Foto da minha bela cidade. Tirada de Gaia para o Porto, vemos muito do que o Porto tem de belo.
Foto 3- Em Gaia recordei-me que ainda é Natal e deixei-me encantar por esta bola decorativa gigante!
Foto 4- O Teco, o gato pseudolontra - de tão grande que é - de um amigo. É sempre um prazer brincar com esta delícia de gato.
Foto 5- Eu e o Mulo e a sua fiel escudeira por aí a aproveitar os últimos raios de sol de 2016.
Foto 6- E termino o Desafio #365Fotos com uma foto de Natal de Estarreja. As decorações de Natal desta cidade estão um encanto que dão belíssimos postais, se tiverem oportunidade visitem.
E foi isto que vocês perderam por ainda não terem subscrito o Instagram da Mula. Estão à espera de quê?
Pelo que percebi, 2016 foi mauzinho com muita gente, por isso, esqueçamos este péssimo ano e entremos em 2017 com um novo ânimo, uma nova energia e com muita esperança.
Vão ver, 2017 será um ano espetacular para todos nós! Esqueçam a cuequinha da sorte, esqueçam o subir à cadeira e o excessivo barulho, entrem neste novo ano dando um forte abraço e um beijo cheio de amor a quem vocês amam, seja aos vossos pais, aos vossos filhos, aos vossos irmãos ou companheiros, e lembrem-se sempre que a nossa segurança e a nossa felicidade faz parte deles!
Sejam imensamente felizes!
Um doce e vitorioso 2017 para todos! Até pró ano, gente!
Este ano, de 2016 correu bastante mal e conta para a história da pessoa que se encontra atrás da Mula, como um dos piores anos de sempre, apesar de ter também acontecido o dia mais feliz da sua vida! Verdade, bem sei, que dizem que por morrer uma andorinha, não acaba a primavera mas a verdade é que neste ano demasiadas andorinhas morreram, e com elas me mataram um bocadinho.
A passagem de ano foi das piores de sempre e entre outras coisas que agora não interessam, comecei o ano novo doente, com uma gripe de morrer. Acho que foi um presságio, uma espécie de antecipação de como me iria sentir o resto do ano. Queixei-me logo desde o início de que Janeiro estava a ser horrível, e afinal Fevereiro foi ainda pior. Fevereiro fica assim marcado com a morte do meu bebé, que ainda me mói de modo doloroso cá dentro. Se 2016 ficará para sempre marcado como o ano do meu casamento, ficará também para sempre marcado como o ano em que me morreu o gato da minha vida, não sei como conciliar estes dois sentimentos cá dentro, a sério que não sei mesmo. E não me digam, por amor de Deus, que é só um gato, porque sabe toda a gente que me conhece, que não era, efetivamente, só um gato.
Com o aparecer dos primeiros raios de sol, começou também a surgir a esperança, parecia que as coisas se começavam a compor, mas o ano começou tão devagarinho, com sofrimento e dor, que o tempo custou realmente a passar. Este ano pareceu enorme e eterno.
No entanto, e para ajudar à festa, 2016 foi um ano de peso em io-io, ora emagrecia ora engordava, ora me controlava ora comia que nem uma lontra, acho que nunca oscilei tanto de peso como este ano. Tentei ter o casamento como foco e motivação para ter um corpo de verão 2016... Não aconteceu.
2016 fica também marcado pelo numero de malucos que atendi lá na loja. Um outro presságio. Com as vendas a caírem abruptamente, os malucos começaram a fazer fila para entrar. Fica por isso também marcado pelo ano em que mais vezes perdi a paciência. Perdi-a e nunca mais a encontrei. É favor de quem a encontrar que ma devolva, se faz favor.
E porque um ciclo é um ciclo, 2016 termina do mesmo modo como começou: terrível. O final de 2016 fica assim marcado pela operação e má recuperação do Mulo - sim, porque ele está novamente a piorar -, pela minha perda de emprego, pelas guerra com a entidade patronal, pelas perdas de dinheiro atrás de perdas de dinheiro. Se a minha vida fosse um filme, o ciclo ter-se-ia finalmente encerrado e eu poderia ser de agora em diante feliz sem problemas nem obstáculos. Como a minha vida não é um filme, ou é, e tem um realizador com muito mau gosto, veremos como é 2017. Só espero que esta porta se feche finalmente e me deixem viver em paz!
Já estava com saudades de ir ao cinema. Com o problema do Mulo era complicado ir ao cinema por existir tantas escadas para subir e não gostamos de ficar tão à frente. Ficamos uma vez numa ante-estreia nas primeiras filas - por não existirem mais lugares vagos -, e digo-vos, lá bem à frente ou se vê o filme e não se lê as legendas, ou se lê as legendas e não se vê o filme, não há espaço nos olhos para ver os dois em simultâneo. Mas como me ensinaram: Não se pode ter tudo!
Desta vez fomos ver os Passageiros que curiosamente é um filme que numa situação normal não despertaria a minha atenção, mas como sou fã da Jennifer Lawrence acabei por ficar curiosa e lá fui.
Passageiros é um filme de ficção científica que como alguns de vocês sabem, não sou fã, mas talvez por ter suspense e amor à mistura gostei bastante e convenceu-me, apesar de ter algumas situações exageradas que suponho que se tivessem realmente acontecido não seria possível, mas isso já são outros quinhentos, e filme é filme.
A terra está sobrelotada e é necessário começar a explorar novos planetas e povoar esses mesmos planetas de forma a poder permitir às pessoas um novo recomeço num mundo melhor. Jim é um desses passageiros que se encontra numa câmara de sono, numa viagem de 120 anos com destino ao planeta Homestead II. Tudo corria bem, e a nave encontrava-se em piloto automático estando apenas programada para que a tripulação e passageiros acordassem 4 meses antes de chegarem ao seu destino, no entanto, há um problema na nave e a cápsula de Jim deixa de funcionar e este acorda antes de tempo, 90 anos antes de chegar ao destino. Jim tenta desesperadamente voltar a dormir, caso contrário morrerá na nave antes de conseguir chegar a Homestead II, mas sem sucesso. Após um ano sozinho, desesperado, decide acordar uma outra passageira por quem se tinha apaixonado alguns meses antes: a escritora Aurora. Estes dois apaixonam-se e vivem um tórrido romance enquanto tentam salvar as suas vidas e a da nave, que começa a dar sinais de que algo não está bem, mas a descoberta de que o acordar de Aurora não foi acidental vai mudar o rumo da vida de Jim e Aurora. Será que conseguem sobreviver? Vejam o filme!
Este filme não é um simples filme de ficção científica, ou uma simples história de amor. Neste filme são abordadas questões que podemos transcrever para a nossa vida real. São abordadas diversas temáticas que nos colocam a pensar, e já sabem que eu gosto de ser posta a pensar. Ora se não vejamos, é retratado o egoísmo humano e o peso das decisões. É retratado o chamado sacrifício humano em prol de uma comunidade, na medida em que 5000 vidas valem mais do que uma vida, devido ao número e não à sua importância ou relevância. São tratadas questões de confiança, de respeito, da importância de sermos claros e sinceros com os demais. Mostra ainda a capacidade que o ser humano tem de adaptação e a força enorme que podemos ter no nosso interior mesmo quando não o sabemos. Mostra acima de tudo o peso que o amor tem na nossa vida e do que ele é capaz de movimentar.
Relativamente ao filme em si, é um filme que prende desde o início. Não tem um início muito lento, é uma história clara, contrariamente a outros filmes de ficção científica que se podem revelar mais confusos. É um filme com bastante ação desde o início até ao fim, pelo que não é em momento algum aborrecido. Tem um fim um tanto previsível, ainda que por momentos pensei que não o iria ser, no entanto, passa uma mensagem de esperança, de amor, de coragem.
Não é o típico filme de ficção científica com homens com orelhas pontiagudas e roupas esquisitas, é um bom filme, se tiverem oportunidade não o percam, é um daqueles filmes que pela imensidão da imagem merece ser visto no cinema. Vale muito a pena! Adorei!
Tenho uma pequena dúvida. Agradece-se a quem a puder esclarecer, muito agradecida:
Já deitei fora todos os doces estragados que sobraram de Natal - desvantagens de ter um frigorífico do tamanho do meu dedo mindinho -, já degluti todas as sobras da ceia e do almoço do dia seguinte. Já estou a terminar com o resto de pão de ló e de bolo rei... Como se deita fora com os quilos a mais que a balança acusa? Hein? Deito essa extra-fat fora, como? Alguém?
Desta vez, e só desta vez, não é para ser do contra. É apenas porque tenho consciência de que não é por escrever vários tópicos num papel que vou passar a ganhar juízo. Há uma série de coisas que gostaria de mudar, mas sei que nada vai mudar realmente, porque muda o ano, mas eu sou igual, a mesma pessoa teimosa, a mesma pessoa gulosa, a mesma pessoa preguiçosa. Se me conseguirem arrastar para um laboratório e me mudarem a mente, talvez possa começar a fazer uma listinha de coisas que quero que me coloquem na parte do juízo, assim... Nada feito.
Ora portanto:
10 coisas que sei que não vão mudar com a chegada do novo ano:
Por mais que diga que sim, não vou começar a correr.
Por mais que me minta, não vou iniciar uma dieta que durará a vida toda.
Por mais que acredite agora, não vou emagrecer realmente. Porque...
Porque não vou deixar de comer doces, nem passar a comer pouco nem...
Nem passar a comer mais devagar e mais vezes ao dia. Nem...
Nem vou reduzir a quantidade de queijo nem de massa que como.
Por mais que me peçam eu não vou conseguir ser mais paciente e vou continuar a ser mau feitio.
Não vou, por mais que estabeleça, reduzir as horas que permaneço sentada ao computador nas minhas horas livres nem...
Nem reduzir o tempo que passo alapada em frente à televisão a ver filmes e séries.
Nem muito menos deixar de sonhar com um futuro belo e cor-de-rosa, à beira mar enquanto bebo água de coco e digo "Martim José, venha aqui à mãe!"
E pronto, lamento desiludir-vos mas em 2017 a Mula estará igual a si mesma. Estará uns dias mais rezingona, outros dias mais atolambada, mas sempre Mula. É o que há.
Não faço. Tenho noção de que não vou cumprir nada do que iria escrever, porque no fundo sei que não me vou empenhar no ginásio, sei que não vou emagrecer, sei que não vou ter uma alimentação verdadeiramente saudável, sei que não vou ser mais compreensiva com o mundo e afins, e o arranjar um trabalho não depende só de mim! Sou realista, não faço resoluções para o ano novo, quando ainda tenho resoluções em dívida de há 10 anos atrás! Mas... e se eu fizesse as Não Resoluções do Ano Novo? Hmmm....
Há muito tempo que não me sentia assim, desanimada, desesperada, angustiada. Ou seja, há muito tempo que não me sentia do "ada"!
Sinto-me a correr contra o relógio, sinto-me num beco sem saída a tentar fazer o impossível. Fazer o impossível é difícil. Sinto-me tão "ada" mas tão "ada" que a minha vontade é adormecer e acordar só quando tudo tiver passado e eu não tiver dado pelo furacão.
Às vezes só me apetece parar e desistir... Mas não dá, não é possível! Mas às vezes penso como seria bom saber resignar-me.
O que fazer quando nos tratam como uma peça de uma qualquer mercadoria que poderia estar à venda num expositor do IKEA? Não podemos simplesmente desisitr e fingir que nada disto aconteceu. Aconteceu e cria maselas, cria desilução, e cria "adas" e mais "adas". Mais "adas" e mais "adas".
O Pai Natal não foi muito meigo comigo, e deu-me dos piores natais de sempre.
Mal tenho dormido, tudo o que como me cai mal, a minha pele está uma miséria, os nervos estão a rebentar-me com a cara, estou cheia de espinhas, parece que voltei à adolescência, e o que me pedem é paciência... Não tenho paciência, tento ter, sério que tento ter, mas há muito que se esgotou.
Há muito tempo que não me sentia assim, tão "ada" e "ida" que tenho medo de voltar a cair neste poço fundo e escuro...
Por agora, faço o que me pedem... Espero. Cheguem-me uma cadeirinha para esperar sentada, que isto está visto: Vai demorar...
Só em tom de desabafo, aqui que ninguém nos ouve...