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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

A Mula foi ao DeGema...

... E não ficou surpreendida nem assoberbada.

 

Abriu um DeGema no Maiashopping, aproveitamos que fomos lá ao cinema e decidimos experimentar os tão bem falados hambúrgueres da moda. As expectativas estavam altas. Eu para não variar pedi um hambúrguer vegetariano - os meus favoritos - o Um calhau com dois olhos, com cogumelos portobello, espinafres e maçã caramelizada, ele pediu um Ganda Sostra literalmente com tudo e mais alguma coisa.

 

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(Um calhau com dois olhos com espinafres e cogumelos portobello)

 

Quanto às batatas, umas vieram às rodelas, outras aos palitos, escolhemos as duas para provar. Ambas vieram frias e pouco crocantes Acho que esta foi a grande desilusão. No caso das batatas às rodelas, vinham por cima do molho de uma tal maneira, que só quase no fim das batatas às rodelas é que descobri que também tinham direito a molho e o molho achei-o demasiado picante, mas aqui admito que é uma preferência pessoal, gosto deles com mais sabor a alho!

 

Os hambúrgueres são saborosos, mas não são nada de especial e são acima de tudo muito difíceis de comer. Vêm com demasiado molho o que faz com que o pão fique muito mole e os guardanapos todos encharcados. Metade do hambúrguer cai no prato de tão difícil que é de comer. Não os achei adequados para comer à mão, mas não nos foram facilitados talheres para o efeito. Quanto ao meu, tive pena de quase não sentir o sabor da maçã caramelizada, onde os espinafres eram em excesso e abafavam o sabor de tudo o resto. O dele, o Ganda Sostra, achei-o mais saboroso, os sabores mais intensos, mas quase impossível de comer à mão, escangalhava-se todo...

 

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(Ganda Sostra - Acho que aqui dá para ver o que eu quero dizer com... excesso de molho)

 

Em suma, são aqueles hambúrgueres que são uma verdadeira javardice para comer num centro comercial. Mas admito a culpa, eu é que se calhar escolhi um mau sítio para os provar. Para não ajudar, achei-os muito pesados, muito indigestos e umas horas mais tarde, tanto eu como o Mulo parecíamos que tínhamos uns pedregulhos no estômago, e nós comemos francesinhas!

 

Gosto do conceito. Sou fã do Baixa Burguer, para mim os melhores hambúrgueres artesanais da zona. Mas não fiquei fã dos hambúrgueres do DeGema, posso ter tido muito azar, mas são estes azares que me fazem não querer repetir um restaurante.

 

Fiquei com pena...

A (im)competência de quem deveria de estar lá para ajudar

Falei-vos aqui da A (in)sensibilidade de quem deveria de estar lá para ajudar que era pouca e quase inexistente, pois muito bem, hoje falo-vos da competência - neste caso da falta dela - de quem deveria de estar lá para ajudar e efetivamente não está, nem está preocupado com isso.

 

A minha primeira audiência - que ocorreu no início deste mês - foi adiada para esta semana porque existe uma terceira pessoa que terá de ser ouvida no meu processo. Assim, no próprio dia em que iria decorrer a audiência recebi uma chamada logo de manhã do tribunal a dizer que a dita teria de ser novamente adiada, que ainda não havia data definida, para eu aguardar uma carta com a nova data. Questiono o motivo, desconfiada. "Houve um lapso e a [terceira pessoa] não foi notificada para comparecer..." disse a voz do outro lado da linha. Fiquei incrédula. Como me acordaram ainda fiquei a pensar que tinha sonhado, mas quando acordei fui confirmar e efetivamente a chamada tinha acontecido.

 

Sim, leram bem: O tribunal esqueceu-se, ou como eles preferem dizer, teve um lapso, e não notificou quem tinha de estar presente na audiência. Enquanto isto vai e não vai, lá estou eu sem receber um cêntimo do que é meu por direito. Se eu vivesse do ar não havia problema mas choquem... eu preciso de comer e pagar contas e esta gente não está a ajudar nem um bocado!

 

E anda esta gente a brincar aos tribunais!

 

Às vezes os meus sonhos são tão reais que...

... me tiram do sério!

 

Ontem fui às compras. Comprei tudo - acho eu - que precisava. Pois hoje fui à rua e ia a pensar "tenho de comprar o molho que me esqueci de comprar ontem!". Mas qual molho, hein? Qual molho?! Andei nos armários a tentar lembrar-me de que molho tinha eu afinal me esquecido de comprar para estar com esta ideia em mente. Não me esqueci de molho nenhum. Eis o que aconteceu:

 

Estava a sonhar que tinha ido às compras - tenho sonhos tãaaao aborrecidos - e, no sonho, tinha-me esquecido de um molho qualquer - não sei qual - que precisava para fazer um prato qualquer - que não me lembro o quê. Conclusão: Acordei com a sensação de que precisava de comprar alguma coisa, saí com a ideia de que precisava de ir comprar alguma coisa. Não precisava de nada, porque tudo não passou de um sonho!

 

Irra Mula! E sonhares com coisas mais interessantes, tipo umas férias na Polinésia Francesa, não? É que até nos sonhos sou pobre e dona de casa, realmente...

 

Se sonhar pagasse imposto eu deixava de sonhar com uma pinta do caraças!

dESarrumada, conta-me histórias da música que eu ouvi!

Não podia deixar a dESarrumada de fora desta rubrica, simplesmente não podia. Se é verdade e loucura que eu quero nesta rubrica, se é o desmistificar das histórias que aparentemente se escondem atrás das músicas, então a dESarrumada tinha que aqui contar a sua, que neste caso não é sua, mas da Beyoncé e do seu Jay Z, que como verão andam apenas a atirar areia para os olhos dos seus ouvintes! A Beyoncé e o Jay Z são no fundo uns taradões sexuais que embrulhados em acordes giros passam para fora e para as suas seguidores estórias de depravação e horror! Fiquem e leiam. Pura verdade. Pura verdade.

 

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A Mula foi uma fofa e decidiu dar-me a árdua tarefa de me concentrar uns 30 minutos - admito que foram mais, mas who cares? - A Mula merece! É caso para dizer… para a Mula não vai nada, nada, nada??? Tudo!!!

 

Antes de mais começo por dizer que a Beyoncé está de parabéns porque está grávida de gémeos, mas menos de parabéns porque tirou uma fotografia pirosa para o anunciar e tem sido vista em eventos importantes a envergar trapos hó-ró-ró-sos! Mas tirando isto tudo aquilo deve estar de vento em popa com o Jay Z e já vão perceber porquê.

 

Vou então dedicar-me a contar-vos a verdadeira história da música da Beyoncé I can see your halo, ou como eu prefiro chamar-lhe: Consigo ver-te o falo!

 

 

 

 

Remember those walls I built?

Well, baby they're tumbling down

And they didn't even put up a fight

They didn't even make a sound

 

Aqui a Beyoncé começa por dizer ao seu querido Jay Z que os senhores ilegais que chamaram para construir as paredes lá de casa não valem um tostão furado quanto mais uma sandes de torresmos. Não é de admirar, visto que as paredes caíram de mansinho e ela conseguiu ver o quarto do Jay Z para lá do quarto dela. Sim, sim, todos sabem que eles só estão juntos para inglês ver em eventos importantes e que só se juntam de vez em quando para fazer bebés com beiços grandes.

 

Mas porque será que ela começa a música a falar sobre isto? Ficam já, já, a saber, calma aí com o andor que isto ainda só vai nos primeiros acordes e a coisa tem que render para o vídeo ficar todo melódico-fofo. Isto de ser uma celebridade que faz pose com véus na cabeça, estando grávida, tem muito que se lhe diga.

 

I found a way to let you in

But, I never really had a doubt

Standing in the light of your halo

I got my angel now

 

Ela diz ao Jay Z que arranjou uma forma de fazerem o amor sem ficar com a passarinha toda queimada: o famoso lubrificante ANGEL! Ai, ai, isto há um ano atrás tinha-me dado tanto jeito… mas isso agora não interessa nada, como diz a que-ri-da Teresa Guilherme.

 

A Beyoncé já está em frente ao seu falo, e pelos vistos ele emana luz! Ou será que o Jay Z decidiu decorar o falo com uma daquelas grinaldas das árvores de Natal com 3 metros??? Bem me pareceu, como já tinha dito, estas celebridades batem mal da cabeça e têm fetiches esquisitos.

 

It's like I've been awakened

Every rule I had you breakin'

It's the risk that I'm taking

I ain't never gonna shut you out!

 

Ela diz sentir-se uma nova mulher, mais acordada e desperta para a vida! Pudera, fazer o amor no meio dos escombros de uma casa construída, provavelmente, por mexicanos (os que ainda não foram expulsos pelo Trump!) deve ser uma sensação do outro mundo. Tanto é que ela nem se importou que ele quebrasse as regras dela de não fazerem o amor no chão sujo de cimento porque isso podia sujar o véu (aquele branquinho da foto lembram-se?).

 

 Ah, isto para não voltar a falar do falo iluminado do Senhor Z, que ela não quer apagar!

 

Everywhere I'm looking now

I'm surrounded by your embrace

Baby, I can see your halo

You know you're my saving grace

You're everything I need and more

It's written all over your face

 

Pronto, está o caldo entornado! Ela admitiu que o falo do senhor Z é grande e que se sente cercada por ele! Esperemos que não tenham enveredado por práticas sadomasoquistas estranhas com a grinalda da árvore de natal e que não tenham convidado os mexicanos! Ou então sim, até tinha piada um dos putos nascer a cheirar a Chili con carne.

 

Baby, I can feel your halo

Pray it won't fade away

I can feel your halo, halo, halo

I can see your halo, halo, halo

I can feel your halo, halo, halo

I can see your halo, halo...

Halo, ooh ooh...

 

Ele acelerou os movimentos e ela parece esta a gostar de sentir o seu falo dentro dela, ou será que optaram por práticas orais? Porque ela está sempre a dizer que o consegue ver, depois que o consegue sentir, que o consegue ver, sentir, ver, sentir… já perceberam o que quero dizer, certo?

 

Hit me like a ray of sun – Porque o falo está iluminado!

Burning through my darkest night aqui a coisa escura deve ser o rabinho, só pode!

 

You're the only one that I want

Think I'm addicted to your light

I swore I'd never fall again

But this don't even feel like falling

Gravity can't forget to pull me back to the ground again

 

Aqui ela tenta ser romântica, diz que está a atingir o orgasmo, que isso lhe dá asas e que não quer cair! Mas o que ela quer mesmo é uma festa mais tarde só com os mexicanos, quando o Jay Z estiver em concertos noutro estado do país. E de preferência seria melhor se o Jay Z deixasse ficar lá por casa o lubrificante ANGEL e a g de Natal porque ela ficou viciada na luz que aquilo dá!

 

Espero que tenham apreciado este pequeno momento de interpretação musical de uma das cantoras favoritas da minha adolescência!

 

Cum carago, já não sou adolescente???

 

Beijo na bunda meus queridos!!! 

 

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Não sei se me choque, se me preocupe, se, se, se olhem, nem sei! Andava eu a gritar I can feel your halo sem saber realmente o que andava eu a gritar. É que se formos no encaminhamento da minha playlist veremos que não há realmente dúvidas de que é que se trata, só que eu estas já tinha cuidado ao cantar no centro de saúde quando rodeado por pessoas acima dos 65 anos: It's rainin' men. Hallelujah (The Weather Girls) ---> She's a maneater (Hall and Oats) ---> e agora mais recentemente Acordando o Prédio (Luan Santana), e eu achava que a música Halo estava ali assim um pouco deslocada, digamos. Não está, não está! Sua depravada Beyoncé! A querer comer mexicanos ao pequeno almoço quando o Jay Z se esfalfa a trabalhar para sustentar a prole, uma vergonha é o que é! E depois a Like a Virgin é que ganha a má fama, coitado do ex-jipe do Zé Mário!

 

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Têm uma história engraçada sobre uma música e gostariam de a partilhar connosco? Mandem a vossa história para desabafosdamula@hotmail.com e a história será partilhada aqui nos Desabafos da Mula assim que possível.

Curtas do dia #555

Ontem falei-vos de autocarros eficientes, de energia limpa... Mas nem todos são assim, e na semana passada tive de usar uma empresa aqui do norte da qual eu não sou muito fã. Nem eu, nem a maioria dos seus utilizadores.

 

O que ouvi quando ia a sair do dito, 30 minutos atrasado:

 

Credo que os autocarros daqui estão todos desconchavados.

 

Pois, é esta opinião que algumas - a maioria - pessoas têm sobre esta empresa de autocarros! Felizmente não sou utilizadora assídua, já a malta de Matosinhos não pode dizer o mesmo. Melhor sorte da próxima vez: Vou de metro!

Um pequeno passo para o homem, um grande passo para o planeta.

Preocupo-me com a saúde do nosso planeta - e dos outros, já agora, que não sou egoísta -, e como tal, já que pretendo viver cá durante muitos mais anos, e pretendo colocar filhos no mundo, gostaria que enquanto fossemos todos vivos, que se pudesse respirar melhor, que se pudesse continuar a andar na rua sem imediatamente ganharmos um melanoma, por isso preocupo-me com o ambiente e fico feliz quando as empresas portuguesas apresentam, na medida do que lhes é possível e exequível - quer por razões financeiras, quer estruturais -, alternativas mais benéficas à saúde do ambiente.

 

Por isso alegra-me que nesta segunda-feira a STCP tenha apresentado o novo autocarro que circulará em testes até Março, totalmente elétrico, produzido em Portugal pela Caetano Bus e que circulará nas ruas do Porto, inicialmente nas carreiras 904 e 302.

 

eBus.jpg

 

O eBus, como é denominado, carrega em apenas 30 minutos que lhe permite uma autonomia de 80 quilómetros. O objetivo é renovar a frota da STCP até 2019, de modo a que os autocarros sejam mais eficientes e menos poluentes. Se os testes do eBus correrem bem, deverão ser encomendados 15 autocarros elétricos, que se juntarão à encomenda de outros 200 autocarros de gás natural, que deverão substituir os autocarros a diesel existentes, até 2019.

 

Agora é só esperar que o mesmo não aconteça como os autocarros que vieram à experiência de hidrogénio, cujo investimento rondou os 4 milhões de euros - ainda que comparticipados por fundos comunitários - ao abrigo do programa Clean Urban Transport for Europe que envolveu 10 cidades europeias, mas cujos resultados não foram satisfatórios e como tal foram os autocarros a diesel e a gás natural que continuaram a circular na cidade.

 

Tenho pena, que em Portugal ainda se veja o transporte público como um meio de transporte de pobres, contrariamente ao que acontece nos restantes países da Europa. Tenho pena que se continue a preferir o transporte individual ao transporte coletivo, originando mais trânsito, mais stress e acima de tudo, mais poluição. Claro que concordo que o transporte pessoal é mais confortável, é nosso, vamos sentados a ouvir a música que queremos sem ter de partilhar o ar com estranhos, mas a Mula anda desde sempre de transportes ainda não morreu nem apanhou nenhuma doença altamente contagiosa, e quando vou ao estrangeiro não alugo carro, andamos sempre que possível nos transportes existentes, e acreditem aproveitamos muito mais, vemos muito mais, somos muito mais felizes. Por que é que aqui em Portugal haveremos de ser diferentes do resto da Europa, onde as pessoas andam de transportes independentemente da sua classe social ou profissão?

 

(imagem retirada daqui

 

Agora que o Porto foi uma vez mais escolhido como o Melhor Destino Europeu de 2017 temos os olhos postos na nossa cidade, parece-me uma boa altura para mudar mentalidades e atrair ainda mais e melhores críticas, por isso espero que estas iniciativas experimentais não passem disso mesmo.

 

Por uma cidade mais limpa, por um planeta menos poluído, para o nosso bem e para o bem dos nossos filhos e futuros filhos, espero que os autocarros elétricos sejam, efetivamente, o futuro das cidades portuguesas!

Uma espécie de Review de alguém que não percebe nada disto: As cinquenta sombras mais negras.

Vi o primeiro filme e gostei muito por isso não poderia deixar de ir ver este. Não li os livros - não são o meu género de literatura - mas gostei dos filmes, acho-os uma versão moderna de conto de fadas onde entra uma questão muito importante que nunca é abordada: o sexo. Choquem-se, finjam-se surpreendidos mas a verdade é que o sexo importa numa relação, seja com chibatadas ou sem elas. Cabe ao casal e só a ele decidir o que entra e o que os satisfaz desde que seja de comum acordo. Não me venham com a história que é a promover a violência doméstica, porque isso não faz sentido. As práticas de sadomasoquismo, quando consensuais entre os parceiros, estão longe de serem violência, é apenas preferências sexuais: há quem se excite a ver o outro sofrer, há quem se excite com a dor. Há quem se auto-sufoque aquando a masturbação para potenciar o prazer. Não é violência doméstica, acreditem, não é. Violência doméstica é muito mais do que umas palmadinhas durante o sexo e umas amarras, violência doméstica é todo um desrespeito pelo outro, que começa na cozinha, permanece às refeições e que se eleva a todos os níveis.

 

Ora vamos lá falar d'As Cinquenta Sombras Mais Negras.

 

 

Continuo a achar este filme bastante soft, continuo a olhar para o filme - porque lá está, não li nenhum livro - como uma história de amor entre um amante de algo mais pesado e uma miúda que se deslumbrou com tudo o que Grey lhe pode dar, do sexo ao luxo, já que amor, sinceramente, amor ele dá-lhe pouco.

 

Há uma coisa que me continua a irritar neste filme, que é ela. Continuo a achar que a Dakota Johnson não é a atriz ideal para o papel da mesma forma que não consigo achar a Kristen Stewart adequada para a Bella do Crepúsculo, exatamente pela mesma razão: falta-me sal, pimenta, e algumas ervas aromáticas. A miúda, certo, entendo que a personagem é envergonhada, mas ela quase não se ouve a falar, parece que está sempre a sussurrar, e se quando se enerva ela consegue ter mais alguma emoção, a verdade é que o tempo todo tem uma ausência de emoção, de sentimentos que me intriga, no entanto, é apenas uma personagem e não é por morrer uma andorinha que se acaba a primavera.

 

Quem viu o primeiro sabe que Anastasia e Christian terminaram a sua relação por este ter ido longe de mais nas suas preferências sexuais, existindo desrespeito pela Anastasia que o abandonou. Neste filme, Christian percebe que foi longe de mais, e pretende reconquistá-la, estando disposto a quebrar todas as suas regras, todos os seus acordos e ter uma relação dita "normal" com a Anastasia. No início a própria estranha, mas decide dar-lhe uma oportunidade, mas outras personagens - desde a amiga da mãe que abusou de Christian em miúdo, a uma rapariga que foi sua submissa e que é obcecada por Christian - prometem não dar descanso à relação. Será que a relação entre ambos, tão diferentes, poderá sobreviver?

 

Gostei bastante do filme, se da primeira ver fui totalmente às cegas, desta vez fui com expectativas a saber o que iria ver e o que não iria ver. Estranhei, algumas pessoas saíram do filme a meio, outras saíram no intervalo e não regressaram, o que demonstra diferentes relações que as pessoas têm com este filme. Algumas estariam à espera de ver um filme pornográfico? Pois não sei... Esperavam algo puramente romântico? Realmente não sei. Como já vos disse, para mim este filme é apenas uma história de amor entre Christian e Anastasia com algumas cenas ousadas pelo meio, mas está longe de ser um filme pornográfico e até mesmo erótico. Temos de ter noção que - ainda para mim que adoro psicologia - este filme é muito interessante do ponto de vista da psicologia. Christian foi abusado em pequeno por uma amiga da mãe adotiva, tudo aquilo que ele é deve às experiências boas e más - mais as más, efetivamente - passadas. Christian viu a mãe morrer com uma overdose e depois foi adotado por uma família de posses que o permitiu crescer e perceber o que não queria ser no mundo, por isso não podemos ver a história como apenas um maluquinho que gosta de bater em mulheres porque efetivamente vai muito além disso. Uma vez que neste filme Christian está a tentar redimir-se com Anastasia, verão ainda um outro lado mais meigo e não tão mordaz, pelo que efetivamente gostei bastante do filme e para o ano lá estou novamente no cinema a ver As cinquenta sombras livre.

 

E daqui, quem já viu? Quem não viu nem tenciona ver?

A melhor panna cotta do mundo é no TidBit

Não digo que seja efetivamente a melhor do mundo, mas é sem dúvida a melhor que eu já comi. 

 

Sábado à noite foi noite de conhecer uma blogger aqui do pedaço que já estava há alguns meses para conhecer. Após descobrirmos que tínhamos uma amiga em comum, lá marcamos uma jantarada e assim conheci o TidBit e a m-M, duas grandes e boas surpresas.

 

O espaço é muito agradável, os funcionários muito simpáticos e prestáveis e de bom-humor, o que é bastante importante em jantares de amigos. Achei o serviço um pouco lento, mas com uma conversa agradável isso não se sentiu.

 

Começando pelas entradas, apesar de ter sido as saídas que mais me impressionaram.

 

Começamos por uns rissóis de carne super recheados, e bem saborosos. Foi uma boa maneira de começar a noite. Seguiu-se uma espécie de pão de alho com queijo que nada mais é que um pão de alho em forma de pizza e com massa de pizza. Muito saboroso e diferente do habitual. Fiquei curiosa com os pratos seguintes.

 

Eu pedi um linguine al samon o Mulo como não podia deixar de ser uma pizza. A pizza de massa fina era bastante crocante e muito saborosa, enorme, acho que num almoço ou para um jantar leve uma pizza daquelas para duas pessoas é mais do que suficiente. O meu linguine estava, para mim, que estou habituada a cozinhar com pouco sal, confesso que o senti um pouco salgado, o salmão estava bastante apurado, e estranhei um pouco, mas estava muito saboroso. Uma vez mais, um prato que dava para partilhar. Mesmo o Risotto da m-M, era enorme, acho que as doses são realmente gigantes.

 

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A sobremesa foi sem dúvida a grande revelação. 

 

Pedi uma panna cotta de citrinos com coulis de framboesa e frutos vermelhos. Até me babo só de me lembrar. Confesso que quando imaginei a panna cotta de citrinos a imaginei pouco branca, e fiquei a pensar quando a trouxeram que afinal seria uma panna cotta normalíssima, mas não foi o que encontrei. Tinha um sabor cítrico, entre o limão e o alaranjado, bastante docinha, contrabalançada com a acidez dos frutos vermelhos. Sem dúvida deliciosa!

 

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Sou fã de italiano. Desde sempre que a minha especialidade cá em casa são massas, quando vim de Milão passei a procurar por aqui perto restaurantes italianos que me pudessem colmatar as saudades de Milão e este entra sem dúvida para a lista dos restaurantes italianos a repetir.

 

Quem já conhece o TidBit?

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.