As mulheres menstruam, fazem depilação tantas vezes tão dolorosa, dão à luz e usam saltos altos para parecerem mais elegantes, mais magras e mais giras. De forma a existir algum equilíbrio - que de equilíbrio tem muito pouco - alguém inventou as gravatas e achou por bem que devem ser usadas o ano todo em alguns eventos sociais, independentemente de ser Agosto e de poderem estar 40 graus à sombra, algures no interior deste país.
Adoro este universo paralelo. E não estou a ser irónica! Porque hoje.... Hoje eu não gostaria de estar na pele dele, porque eu vou de vestido fresco e sandália rasa e ele de fato e gravata. Afinal ser mulher tem as duas vantagens!
Conhecem certamente esta expressão, esta expressão que indica que devemos acima de tudo amar, e não nos importarmos com pequenas coisas.
Pois que esta expressão só pode ter sido inventada por um homem. Só pode. Ora vejamos
O amor acima de todas as coisas...
... acima do lixo que não foi levado para o contentor.
... acima da roupa que não foi estendida.
... acima da cama que não foi feita.
... acima do pó que não foi limpo.
...
Ou seja, acima de todas as tarefas que nós lhes pedimos para fazerem, mas que manhosamente vão adiando, por forma a sermos nós a concluir-las com sucesso. No final, quando tentamos chamar-los à razão eles dizem:
Pessoas que cozinham as marmitas para toda a semana. Então mas... A comida não se estraga ao fim de dois ou três dias?
É que aqui a esquisitinha, já olha de lado, à quarta-feira, para o que sobrou de segunda à noite. Quanto mais comer na sexta, aquilo que fez no domingo...
Foto 1- Início da leitura E se fosse verdade... do Marc Levy. Acompanhou-me nesta baixa e já terminei de o ler, em breve opinião.
Foto 2- Dizem que tenho de comer coisas saudáveis. Dizem que quinoa é saudável por isso comi uma salada de quinoa enquanto aguardava pela consulta no Centro de Saúde.
Foto 3- E esta foi uma semana de ficar em casa, de pijama, com livros e blogs para passar o tempo.
Descobri que a minha bebida do momento neste verão tem mais calorias que a coca-cola!
Existem 182kcal num garrafinha de Somerbsy!
E eu que andava a beber, porque achava mais saudável que os refrigerantes! Tão enganadinha que eu andava nesta vida... E agora? Se eu colocar os dedos à garganta, acham que ainda vou a tempo de impedir de absorver as últimas 10 que bebi nestas duas semanas?
São tão parecidas que até acho legítimo me ter enganado.
Ou então, sou mesmo daltónica e já não tenho solução! Mas também... Já pinto o cabelo em casa há quase dois anos, e nunca tinha acontecido nenhum problema/acidente, algum dia teria de ser o primeiro, não é verdade? Agora só regresso aos laranjinhas no próximo alisamento. Até lá, aguenta coração!
Tenho uma pele excessivamente oleosa. Apesar de ter esta base da Quem Disse Bernice? e de não desgostar, a verdade é que precisava de uma que durasse mais tempo, que permitisse à minha pele ficar mais seca e manter-me sem brilhos o dia todo.
Assim cheguei a esta Mat Mousse Foundation da Kiko, que li ser mesmo muito seca, perfeita para peles como a minha. Mas... É uma base estupidamente inútil. Pelo menos para a minha pele, mas já se sabe: o que não funciona de todo comigo, pode funcionar na perfeição convosco. Boa sorte.
Não sou propriamente uma expert - sou até o oposto disso - em maquilhagem, por isso a minha opinião vale o que vale, mas arrisco a dizer que esta base não serve para nada.
Ao longo do tempo, tenho estabelecido uma relação de amor-ódio com a Kiko: se por um lado há coisas que adoro e recomendo, como os vernizes efeito gel, e até mesmo os batons de longa duração. Sou doida, por exemplo, por um corretor deles, o melhor dos que já experimentei. Mas depois há produtos inúteis, como este primer de lábios e esta base, que é pura perda de dinheiro, pelo menos de acordo com a minha experiência.
Mas então Mula, por que é que esta base é tão má?
Esta base não adere à pele. Já experimentei com mais creme hidratante, com menos creme, com dois tipos de primer diferentes, com e sem sérum. Já experimentei com pincel e com a esponja, sozinha e misturada com outra base. Comigo, simplesmente não resulta porque não fixa à pele, simplesmente não agarra, pelo que se nota imenso que estamos com base, apesar de ser cobertura média-baixa. O efeito na pele é terrível, fica barrenta, como se tivesse carregada de pó e tudo o que é poro fica visível. A cor que escolhi era a certa, a consistência para aplicação é esspessa - o que é óptimo, porque não escorre - não é difícil de aplicar, mas pronto é isso, comigo simplesmente não resulta. Por isso vai direitinha para o lixo, com muita pena minha.
Alguém que já tenha experimentado a Mat Mousse Foundation da Kiko, com uma opinião diferente?
Ontem pintei o cabelo, estava já com uma raiz enorme e com um casamento à porta, precisava mesmo de perder a preguiça e colocar as mãos à obra. Esta foi a minha reacção quando sequei o cabelo...
... E só então percebi que tinha comprado a tinta errada. Dois meses ruiva... Estou, ainda que involuntariamente, de volta aos vermelhos.
Tanto tempo a comprar tinta vermelha que as referências dos vermelhos me devem ter ficado na ponta da língua.
Eu não posso estar em casa. Não posso. Seja por ser fim-de-semana, seja por estar doente. Estar em casa faz com que simplesmente deixe de seguir as rotinas alimentares a que me propus e que têm resultado na redução de peso. Estar em casa todos os dias é transformar todos os dias em fim-de-semana, e a balança raramente perdoa os fins-de-semana...
Mas então, e o que é que acontece quando estou em casa? A questão será, tantas vezes, o que é que não acontece.
Quando estou em casa salto logo duas refeições. Acordo demasiado tarde para querer tomar o pequeno-almoço, e como salto logo para o almoço, salto também a minha fruta do meio da manhã.
O conceito "água" perde-de completamente do meu dicionário. Simplesmente deixo de beber água. E como o drenante está no trabalho, nem água, nem drenante, nem nada de nada. Ou seja, estar em casa é sinónimo de desidratação.
É incrível como no trabalho raramente tenho fome - a verdade é que estou entretida e até me esqueço de comer - e em casa parece que nunca estou satisfeita. É um assaltar constante de armários.
Há sempre tempo para fazer um docinho. No dia-a-dia não há tempo, nem paciência, nem energia para me dedicar à docaria, mas se estou em casa sozinha, e se me aborreço, um bolo surge, e há tanto tempo para ver receitas... Maldito Tasty!
Os excessos. No dia-a-dia, e após um dia de trabalho é fácil chegar a casa e fazer uma receita simples, rápida e equilibrada. Estar em casa é fazer receitas mais elaboradas, e isso quase sempre significa, mais calóricas Não faz sentido? Pois não, mas é a realidade.
Ou seja, e em suma, estar em casa significa uma anti-deita, e isso quase sempre se traduz num aumento de peso. Tento contrariar estas questões, mas confesso-vos, nem sempre é fácil.
Mas vamos ver o lado positivo disto tudo: estar em casa, também significa ter mais tempo para o blog e para vocês e isso é bom!
Bem agora vou só ali ver o que há para lanchar e já volto!