Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

Uma espécie de Review de alguém que não percebe nada disto: Deadpool 2

Adorei o primeiro filme e é impossível ficar indiferente ao segundo, apesar de serem bastante distintos. Depois destes dois, só posso dizer que gostava que existisse um terceiro porque é daqueles filmes que nos divertem, o Deadpool é um anti-herói cheio de estilo e carisma!

 

 

Em 2016, Wade, um ex-militar com um cancro em estado terminal, aceita, com uma promessa de ver o seu cancro curado, um convite para participar numa experiência que o transforma num mutante. E é assim que Wade se transforma em Deadpool de fato vermelho - segundo ele para não se ver quando é que ele está a sangrar - e torna-se no anti-herói mais famoso da Marvel. No primeiro filme Deadpool tem um grande dilema: como ficou desfigurado para sempre prefere que a sua namorada - Vanessa - acredite que ele morreu, do que ser visto assim, mas no final reencontram-se e tcharaaann final feliz.

 

No segundo filme, Deadpool e Vanessa decidem ser pais quando um vilão que Deapool andava a perseguir mata Vanessa mudando-o totalmente. DP tenta suicidar-se no entanto o superpoder deste é a imortalidade  - a menos que a coleira antipoderes os desative -  e acaba a juntar-se aos X-Men - a única família que lhe resta. Como primeira missão no novo X-Men Estagiário, é levado para salvar uma criança mutante com o poder de atear fogo com as mãos, mas irreverente como sempre, acaba por não cumprir as regras dos X-Men - não matar - acabando por  ir preso junto com o miúdo - Russel - que é perseguido por um viajante do futuro que não medirá forças até conseguir matar Russel. Para proteger o miúdo, Deadpool cria uma equipa de super-heróis que são todos tão peculiares como o próprio DP. Porque quererá o viajante do futuro querer matar uma criança? Porque quererá Deadpool defender a criança? Será que vão conseguir? Vejam e fiquem a par.

 

Que vos dizer sobre o Deadpool?

 

Deadpool 2 conta-nos mais umas quantas aventuras do DP que está mais sarcástico e cáustico do que nunca. O filme está carregado de referências de nos levar às lágrimas de tanto rir - e outras tantas que não devo ter percebido - e é por isso extremamente engraçado e forte. Mas não deixa, como o próprio Deadpool diz, de ser um filme para e sobre famílias. Cada um com a sua.

 

A verdade é que eu não sou nada fã de filmes de super-heróis, mas a este estou totalmente rendida. É um filme com um certo grau de violência é certo, é um filme que usa a violência com o fundamento de impedir outra violência também é certo, mas o que me faz gostar do Deadpool é a forma caricata como lida com os acontecimentos. É a forma dinâmica do filme. O filme não tem uma única cena parada, não aborrece nem um único minuto e ainda por cima mexe com as emoções a vários níveis. Sim até uma lagrimazita dá para deitar um pouquinho antes do final. Eu sou uma chorona, bem sei, por isso não sou exemplo para ninguém.

 

Algo que adoro neste filme é que o próprio DP vai criticando a trama e dando "dicas" para o realizador.

 

É um filme que no meio desta violência toda e efeitos especiais que nos deixa a pensar: e se pudéssemos viajar no tempo e impedir determinados acontecimentos que poderiam alterar toda a nossa história? E o que faríamos se a nossa família morresse? E o que faríamos se não fossemos protegidos por quem deveríamos?

 

Se ainda assim estão em dúvidas acrescento: A banda sonora é brutal!

 

Adorei o primeiro, adorei o segundo e olhem... vejam! É diversão na certa!

Livro Secreto II #13 Palestina de Hubert Haddad

Chegou aqui a casa mais um livro secreto e mais uma vez chegou um livro que nunca tinha ouvido falar, sobre um tema que eu conheço tão, mas tão mal que confesso que me dificultou bastante a interpretação deste livro. Vamos então ver o que eu achei do livro Palestina de Hubert Haddad.

 

 

Palestina retrata a história de um homem e militar israelita, Cham, que é capturado na Cisjordânia e levado por um comando palestiniano para servir como moeda de troca. Ao perceberem que ninguém dá pela sua ausência, o que significa deixar de servir como moeda de troca, o comando pretende matá-lo mas Cham consegue escapar. Ferido e em estado de choque Cham perde a memória e é acolhido por duas palestinianas: Asmahane viúva cega que perdeu recentemente o filho Nessim e Falastìn sua filha que é totalmente o oposto da mulher árabe, com uma personalidade forte e de grande resistência. E é assim que Cham, graças a estas duas mulheres, passa a ser Nessim para poder viver minimamente em segurança. Claro que em todos os romances há uma história de amor e é quando Cham/Nessim se apaixona por Falastìn que a sua vida ganha um novo objetivo: Ficar perto de Falastìn. Mas viver um amor em altura de guerra é tudo menos fácil. É pelos olhos de Nessim e Falastìn que percebemos todo o horror deste confronto e as dificuldades que os povos vivem com todas as atrocidades que contra inocentes são cometidas diariamente.

 

Confesso que tive muitas dificuldades em compreender o livro. O livro é pequeno mas a escrita é densa e por vezes complicada e confesso que diversas vezes não entendi o que se estava realmente a passar. Por essa razão não foi um livro que apreciei ler apesar da história envolvente ser triste, chocante e comovente. Apesar de tentar passar uma mensagem de esperança e de demonstrar todo o horror que estas pessoas vivem durante a Guerra entre Israel e a Palestina.

 

Destaco no entanto o facto do livro demonstrar a capacidade de que as pessoas têm de esperança apesar de viverem em condições desumanas e totalmente privadas do seu bem mais precioso: A liberdade, e o sentimento de pertença.

 

O que mais gostei foi do facto do autor não se colocar em nenhuma das posições e ser da posição a paz demonstrando que todos estão errados neste conflito e que as únicas vítimas verdadeiras são os civis que todos os dias são bombardeados, capturados e torturados.

 

Senti no entanto que me faltou contexto, essencialmente para poder tirar as minhas próprias ilações e as minhas próprias conclusões acerca do que nos era retratado, ainda que a mensagem que pretende passar captei na perfeição: numa guerra todos são culpados.

 

Apesar de não ter aproveitado devidamente a leitura do livro, essencialmente por me sentir tantas vezes perdida e confusa, recomendo a leitura do mesmo a quem o tema interessar.

 

Boas Leituras!

É uma espécie de surdez!

Mula: Para a semana vou a um leilão.

Mãe: Eu sei!

Mula: ?!?!?!?!?!

Mãe: Eu vi!

Mula: Mas... Como é que sabes? Viste onde?

Mãe: No teu blog. 

Mula: No meu blog??? Mas eu não disse nada lá no blog!

Mãe: Onde é que disseste mesmo que ias?

Mula: A um lei-lão!

Mãe: Ah! Não! Eu vi é que ias a Milão!

Mula: A Milão mãe?? Mas... Eu não vou a Milão  Viste isso onde?

Mãe: Não vais correr para Milão ou coisa assim?!

Mula: [Silêncio]

Mãe: Ah pois não.... Não é em Milão!

Mula: [Silêncio]

Mãe: Pois não. O que eu vi é que ias correr a Londres!

Mula: E o que é que isso tem que ver com um leilão?

Mãe: Pois... nada!

 

 

 

Telegrama #4 A precisar de férias

Estou com uma falta de tempo como há algum tempo não se via. Tenho tentado manter a minha casa arrumada mas não tem sido fácil. Andei a selecionar roupa que já não me servia e enchi dois sacos de 50L com roupa para dar. Tive toda a minha roupa durante mais de uma semana espalhada em cima da cama porque no dia que iniciei o processo não o consegui terminar e nunca mais tive tempo. É estranho tirar uma peça à sorte do molhe de roupa e vestir. Serviu durante esta última semana. Aqui no trabalho com a  RGPD - Regulamento Geral de Proteção de Dados está o caos. Nada funciona, o sistema não funciona, os colegas mal funcionam, e até os clientes não funcionam - mas isso já não é novidade. O Mulo arranjou outro trabalho. Agora quase não o vejo. O nosso tempo anda curto. Ando com alguns problemas de saúde, nada de grave mas coisas que moem. Moem essencialmente a paciência. Ando com sono, à custa das alergias passo a noite no vira e revira. Tenho tentado arranjar tempo para ir para o ginásio. Agora com as rotinas todas trocadas estou toda trocada no que toca a horários e tem sido difícil orientar-me. Semana passada já comi mais porcarias do que no ano todo. Definitivamente não fui feita para trocar de rotinas. Sinto-me abalada. Cansada. Abatida. Desgastada! Tentei ir a um leilão para arranjar uns arrumos para a minha casa já que não tenho grandes arrumações em casa. Tive de "faltar" ao trabalho e foi pura perda de tempo porque os investidores fazem destes leilões uma palhaçada. 21 lotes todos comprados pela mesma pessoa. Não tenho tido tempo para mim, mas tenho tentado aproveitar o pouco tempo que me sobra para estar com quem gosto: com a mãe, com amigos com os filhos das amigas. Não tenho tido tempo para o blog, nem para o meu nem para os outros. Tenho tido muito pouco tempo para ler, mesmo as horas de almoço estão encurtadas e não tenho tido tempo para ler. Preciso tanto de hibernar durante horas, sem ver pessoas, sem ouvir pessoas, sem sentir pessoas. 

 

Sorte a minha que daqui a três semanas estou de férias! Ou isso ou num manicómio qualquer!

Foto da Semana #20 e #21

E tenho o desafio em atraso por isso seguem as duas fotografias: a desta semana e a da semana passada. 

 

1527433297882.jpg

 

Quem me segue no instagram sabe: adoro mensagens, seja de pacotes de açúcar, seja da água. Por isso a fotografia que escolho da semana passada é esta fotografia com uma mensagem da Água Luso. 

 

 

1527433394455.jpg

 

A fotografia desta semana é mais uma mensagem, desta vez nos pacotes de açúcar da Nicola - estão de volta! - a celebrar o abraço. Tão bom! Quem não gosta de um abraço bom e reconfortante?

 

Boa semana a todos! 

Pág. 1/7

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.