Porque um boost de autoestima nunca fará mal a ninguém!
Nem sempre nos percecionamos da maneira que efetivamente somos, e pelo que vejo à minha volta, tantas vezes nos consideramos inferiores e com menos capacidades do que os outros. Porquê? Talvez por estarmos dentro do nosso quadrado - ou triângulo, ou o que seja, que não sou grande fã de rótulos - nos impedimos de ver as coisas incríveis que conseguimos fazer e dos seres fantásticos que conseguimos ser! Quer dizer, falo por mim, admito que há uns quantos energúmenos no mundo, cuja solução parece-me já não existir. Ainda assim, se virem bem, há pessoas horríveis com uma autoestima gigante e que apesar de horríveis conseguem fazer coisas incríveis. É impressionante - para o bem e para o mal - a forma como a nossa autoestima (ou falta dela) nos molda e influencia.
Quantas vezes nos culpabilizamos por situações em que não tivemos qualquer culpa? Quantas vezes pedimos desculpa sem termos efetivamente razões para o fazer? Quantas vezes deixamos de usar uma peça de roupa que adorávamos porque alguém teceu um comentário menos positivo sobre ela? Quantas vezes dissemos sim, quando na realidade queríamos dizer não? Quantas vezes disfarçamos o desânimo, perante uma crítica, que mesmo em tom de brincadeira se torna mordaz?
Eu não sei quanto a vocês, mas este tipo de situações já me aconteceram inúmeras vezes - mais do que tenho orgulho em admitir -, e tantas que já me fizeram duvidar do meu valor e das minhas capacidades. Ainda que a vossa Mula seja facilmente movida pelo desafio e um "não vais conseguir" é motivo para tentar até alcançar, isso só prova que tais palavras fizeram mossa cá dentro. Provar aos outros a minha capacidade - e agora nas minhas novas funções é algo que começa a tornar-se diário - só prova que não sou imune a fatores externos, acho que na realidade ninguém é, mas faço diariamente um esforço para ser cada vez menos influenciada pelos outros, esforço-me para ser cada vez mais segura e menos permeável a opiniões externas - e internas, que a nossa voz interior também é chata pra xuxu. É que efetivamente a vossa Mula tem mau feitio e normalmente está-se pouco borrifando para opiniões de pessoas alheias ao círculo bastante fechado da Mula, mas tantas vezes essas pequenas minas e armadilhas - conscientes ou inconscientes - são plantadas por gente que amamos, que confiamos, e basta pensar na quantidade de vezes que os nossos amigos nos fazem reparos sobre o nosso peso, a nossa postura ou cabelo e até sobre aquela malvada espinha que já sabemos que existe na ponta do nosso nariz. Quantas vezes ficamos inseguros quando os outros nos tecem algum comentário aparentemente inofensivo? Se isto também vos acontece, significa que devem encontrar estratégias para trabalharem diariamente a vossa autoestima e amor próprio.
A nossa autoestima pode ser amplificada, se trabalhada. Podemos sempre evoluir positivamente e assim melhorarmos o nosso bom humor - para aqueles que ainda tiverem solução -, a nossa resistência ao stress, e com isso melhorar, obviamente, a nossa saúde mental - que se torna nos dias de hoje cada vez mais importante -, e as nossas relações amorosas e sociais e até mesmo a melhora da produtividade no trabalho.
A vossa Mula é mula, mas gosta de ser uma Mula especial e não uma mula qualquer débil. Quer ser uma Mula cada vez mais plena. Ainda tenho um bom caminho pela frente, mas acredito que o pior também já possa ter passado. É incrível o quanto mudamos em tão pouco tempo, o quanto nos adaptamos em situações de rutura e de drama...
Neste caminho que percorro diariamente conto com muitas meditações diárias- que de tantas insónias me salvam -e com o programa desenhado pela minha terapeuta favorita: Sara Portela*que já me acompanha nesta jornada de desenvolvimento pessoal e de bem estar, há alguns anos.
O Programa Ser + EU ajuda pessoas que tal como a Mula pretendem ser mais confiantes e capazes nos desafios do dia a dia. O programa, que decorre em 8 semanas- mas que podem guardar para a vida - é super dinâmico e para além das sessões online, onde a Sara nos provoca - em bom - com as nossas fragilidades e nos ajuda a ter uma perceção diferente - mais consciente - sobre o que nós somos e o que representamos para nós mesmos - venham a mim senhores e senhoras que abominam pleonasmos -,o programa dá acesso ainda a desafios e a afirmações diárias, bem como meditações que nos permitem reconectar connosco próprios - oh! não me chateiem - para sermos, como o próprio nome indica, mais nós - com e sem pleonasmos!
Confesso que tantas vezes durante o curso me senti estúpida. Estúpida porque sempre acreditei que tinha uma autoestima incrível, que os outros praticamente não me afetavam e não me influenciavam, para de repente perceber que há artimanhas tão matreiras que se alojam no nosso subconsciente - mesmo criadas por nós... somos tantas vezes nossos inimigos! - e que sem darmos conta se tornam tão banais que nem percebemos o quanto somos influenciados. É incrível como tantas vezes achamos que fazemos algo por nós e quando damos conta, quando tomamos a verdadeira consciência, estamos a fazer tantas vezes o que os outros querem que nós façamos, ainda que não nos tenham dito diretamente "faz".
Obviamente que por si só o programa Ser + Eu não faz milagres. Não nos reprograma um qualquer chip interno onde ao fim das 8 semanas dizemos com orgulho e de braço ao peito - qual patriota: Sou uma nova pessoa. Obviamente que parte essencialmente de nós, do nosso esforço diário e no cumprimento verdadeiro das tarefas que a terapeuta propõe. Não adianta assistir às sessões e parecermos muito motivados, mas depois não procedermos à prática, no dia a dia. Não é em 8 semanas que mudamos a nossa autoestima, e muito menos que encontramos a solução profunda para todos os nossos problemas, mas é em 8 semanas que podemos recolher informação preciosa para iniciarmos este longo caminho de nos tornarmos plenos e sermos mais felizes!
Eu já comecei o meu caminho... Se quiseres começar também, a Mula dá-te um empurrãozinho com um desconto de 20% no programa Ser + EU com o código MULA20. A próxima jornada começa já dia 8 de Setembro. Pede mais informações aqui.
*Quem me acompanha sabe que eu já fiz várias terapias com a Sara e nunca desiludem! Podem ver a minha experiência com as Barras de Access aqui e os resultados com os Florais de Bach aqui.
Ou um gift, mas achei que já estaria a esticar a corda
Fui jantar e não cheguei a casa muito cedo. Quando cheguei, e ainda por cima pela hora, estranhei o meu cão não vir logo ter comigo. Chamei-o e ele estava tão concentrado que me ignorou descaradamente. Aproximo-me, e ele estava entre o carro da mãe e o muro da casa, muito concentrado a olhar para o chão. Estava de noite, a imagem não era muito clara, mas aproximo-me com a lanterna do telemóvel e percebo que era um rato! UM RATO! UM RATO ENORME!
Como não iria conseguir ir àquele lado do carro porque estava demasiado próximo do muro e eu não passava, tentei chamar o Hachi, para o prender lá em cima para, primeiro, ele não comer o bicho - eu sei lá, ele é capaz de coisas incríveis - e segundo para de manhã ser procedida à respetiva remoção do cadáver do meu pátio, que só de pensar me revolta as tripas.
Chamei... Chamei... Chamei... E nada do Hachi, lá andava ele de volta do bicho e eis que vem a correr na minha direção com aquela coisa morta na boca e cauda ao penduro!
Assim que percebeu o meu ar de pânico, mudou de direção e foi para o jardim enterrar o dito. E foi assim que à meia noite, do dia 17 de Agosto de 2022, eu andei no jardim com a mãe, de lanterna em punho e sachola no pulso - a mãe, que eu tinha uma dualidade de sentimentos entre encontrar o bicho e não o encontrar - no jardim, à procura do cadáver. E não é que o meu cão conseguiu alisar tão bem a terra que não tinha aspeto de buraco acabado de fazer - e de tapar - que demorou até encontrarmos o bicho?! Por momentos comecei a pensar que ele não o tinha enterrado, mas o focinho dele carregado de terra, claramente denunciou-o.
Esta semana fui sair com um moçoilo. Enclausurada em casa há algum tempo decidi dar (e dar-me) uma nova oportunidade e sair do convento da vida em que me tranquei.
Como sabem, ou pelo menos quem me segue há mais tempo sabe, eu sou fumadora. No stress do primeiro encontro - que isto nunca é fácil - acendo um cigarrinho e como sou moça limpa, quando terminei, apaguei - achava eu - o cigarro e coloco num caixote do lixo. Que não gosto de atirar para o chão.
Ficamos à conversa, sentados no banco de jardim mesmo junto ao caixote - que felizmente era de ferro - quando de repente me começa a cheirar a queimado. Começo a olhar à volta e não foi imediata a perceção do ocorrido. Eis que olho para trás de mim e estava a sair fumo do caixote... Pânico. Vergonha. Ainda hoje não sei se senti mais pânico que vergonha. Se tivesse um buraco e se eu fosse uma avestruz, claramente a minha cabeça não teria ficado à tona.
Sem água, sem pedras que pudesse atirar lá para dentro para apagar a fumaça que dali saía, lá fiquei de vigilância até aquilo apagar. E naturalmente, sendo o caixote de ferro e não tendo praticamente lixo apagou que foi um instante - apesar de na minha cabeça ter durado horas - e percebi que o motivo foi o facto de ter muito papel e plásticos, ou seja, nem tinha labareda - porque eu efetivamente apaguei o dito! - mas como estava quente deve ter derretido o plástico e começou a fumegar. Sou fumadora há alguns anos e tal nunca me tinha acontecido, mas foi um abre-olhos para ter mais cuidado.
Boa impressão claramente não devo ter causado... Mas o moçoilo ainda me responde às mensagens suponho que foi muito pior para mim do que para ele, ou então que ele ache piada a gente trambolha...
P.S.: Sei que não se deve promover o tabagismo mas... já que a lei é clara e é proibido deitar beatas para o chão, suponho que deveriam de distribuir mais caixotes do lixo próprios para cigarros para gente pouco hábil como eu.
Tinha de partilhar isto convosco. Ainda que isso possa provocar que no futuro lá vá e não consiga ter mesa, mas eu tinha mesmo de partilhar isto convosco.
Nas férias conheci um novo restaurate que se tornou para mim numa nova referência. Apresento-vos o restaurante Tasca Estação, na Maia, que tem o menu mais difícil de escolher de sempre, porque nos apetece comer tudo.
Comecei, achava eu, devagar. A primeira vez que lá fui comecei por um pão de alho - que é uma base de pizza enorme, e deliciosa, de alho e queijo - e umas bolinhas de alheira com creme de maçã. Numa outra altura, também já comi com um coulis - de framboesa, creio - e foi igualmente delicioso, mas confesso que prefiro o de maçã. Alheira e maçã é uma combinação perfeita.
Destaco também a entrada de burrata. Divina! Divina! Divina!
Confesso-vos que só as entradas nos alimentam bem, caí na armadilha, na primeira vez mas já não caí na segunda, porque da primeira vez poderia perfeitamente ter comido entradas, sobremesas, et voilá, que o prato principal ficou mais de metade por comer por incapacidades físicas de ingerir mais o que quer que fosse.
Um dos meus "pratos" favoritos é o hambúrguer de pulled pork - de porco desfeito. Em pão brioche com carne suculenta e uns aros de cebola a acompanhar, bem como a bela da batata. Mas também já lá comi pizza e adorei. De todas as vezes reguei os pratos com uma sangria docinha e bem alcoolica que me faz sair de lá a rezar para não me cruzar com nenhuma operação stop em sítios ocultos e sem indicação no waze.
A nível de sobremesas, destaco o cheescake de maracujá que é completamente diferente de todos os cheescake's que já comi e a tarte de chocolate com gelado que não é nada enjoativa - que aqui a Mula é sensível ao excesso de chocolate.
E pronto meus amores, vêm do que vos falo? É tudo ótimo e o melhor, é que no dito encontram ainda pastas, francesinhas, tábuas de enchidos, ... Tudo com um aspecto delicioso!
P.S.: Querido Tasca Estação, informo que se me quiserem oferecer uma refeição grátis - porque já se sabe, quem não chora não mama - a Mula não se faz de rogada e faz o sacríficio de lá voltar as vezes que forem necessárias.
Não que tivesse o ser humano em grande consideração. Não que tivesse depositado grandes esperanças e expectativas na pandemia, no que toca à alteração de certos comportamentos altamente irritantes. Debato-me com este problema, há anos. Pensei que algo poderia mudar. Nada mudou.
As pessoas continuam a não respeitar o espaço do outro. Continuam a amontoar-se em filas, coladas aos outros. No ginásio continuo a ter de me desviar das pessoas que se colam a mim, nas aulas. Este ano na praia voltou a repetir-se o fenómeno das pessoas colarem as toalhas às nossas quando há mais espaço e todo um areal por explorar...
Irrita-me que não se aprenda com os erros... e que nada mude!