A Mula foi a uma sessão de Barras de Access
A Mula foi convidada a participar numa terapia que utiliza por base a energia e lá foi toda lampeira ver o que era, curiosa que só visto. E antes que comecem já a ficar com o cérebro num nó cego e fechem já a publicação, a Mula explica o que é. Nós cegos no cérebro é tudo o que as Barras de Access não querem!
(imagem retirada daqui)
As Barras de Access é uma terapia energética que permite através da ativação de determinados pontos no crânio, libertar energia e desbloquear emoções, pensamentos, crenças, limitações psicológicas, entre outras situações. No total são 32 pontos que devidamente estimulados permitem libertação de stress, alívio da ansiedade e outras perturbações do indivíduo que possam impedir o seu bem estar mental e emocional, e até mesmo físico, já que tantas dores são psicossomáticas, ou seja, são físicas, mas têm origens na mente.
Têm aqui um esquema dos vários pontos que são trabalhados durante uma sessão de cerca de 1h30.
(imagem retirada daqui)
Não é preciso ter nenhuma patologia para experimentar esta terapia - olhem aqui a Mula já a salvaguardar-se! - mas poderão ter mais noção do impacto na vossa vida, se tiverem, claramente algum problema que vos possa estar a afetar.
Como sabem, estou a passar por uma fase delicada, que me gera um elevado grau de ansiedade e me prejudica o sono e a concentração, para além de que algumas questões do meu dia-a-dia foram bloqueadas consciente ou inconscientemente. Posso dizer-vos por exemplo que apesar de já estar separada há 4 meses ainda não consegui ir buscar as minhas coisas à que outrora foi minha casa. Isto permite-vos ter noção do meu estado de confusão e angústia. Por isso quando fui convidada a participar numa sessão, claro que aceitei. Mal não haveria de fazer.
Mas deixemo-nos de teorias. O que é que eu senti? O que é que a Mula que é assim meia cética meia crente nestas coisas sentiu?
É assustador confesso. Em primeiro lugar, durante a sessão senti-me totalmente desativada. Senti o corpo mesmo muito pesado, totalmente relaxado - tão relaxado que vos confesso que volta e meia mexia um dedito dos pés, só para ter a certeza que ainda estava viva e quiçá portadora de todas as minhas faculdades mecânicas -, e apesar de isto parecer assustador acreditem que é libertador. À medida que a moça ia movendo os dedos fui sentindo diferentes sensações: desde arrepios, vibrações, frio, calor... Basicamente sempre que ela mudava a posição dos dedos e tocava em novas áreas, novas sensações - estranhas - foram aparecendo. E juro-vos que não bebi nada alcoólico antes da sessão, nem fumei nada esquisito. Mais sóbria era impossível. É realmente estranho, mas é incrível!
No final da sessão senti-me totalmente relaxada, parecia que tinha recebido uma full-body massage, apesar de todo o tempo ter sido concentrado na minha cabeça. Após a terapia propriamente dita, falamos sobre o que aconteceu e explicou-me os pontos que estavam mais sobrecarregados e bloqueados, que no meu caso são os pontos referentes ao dinheiro e ao controlo. É aqui que concentro as minhas preocupações atuais: no dinheiro - na mouche! - e na vontade que tenho de controlar. Bingo! 1-0 para as Barras de Access. A verdade é que atualmente e parece que cada vez mais, sinto uma vontade enorme de tentar ter o controlo sobre tudo, sobre mim, sobre os outros, sobre as situações e a verdade é que na maior parte das vezes não tenho o controlo de nada e isso causa-me, obviamente, ansiedade.
Os resultados posteriores não são fáceis de avaliar, há quem sinta grandes melhorias ao nível do sono, da ansiedade, da compulsão... No meu caso, posso dizer-vos que foi um pouco diferente do esperado, mas tendo em conta o ponto do controlo que foi desbloqueado faz sentido. A verdade é que pela primeira vez em muito tempo permiti-me ficar triste. Ficar em casa, sozinha, triste. Permiti-me chorar, desabar. E apesar de parecer que foi um descontrolo total, a verdade é que é uma coisa boa. Passo o tempo todo a controlar-me, a tentar aparentar estar bem e a sorrir, que desabar foi... Deixem-me dizer-vos: Libertador!
A verdade é que não me tenho permitido fazer o luto do fim do meu casamento. A verdade é que tenho tentado manter-me ocupada, entretida, acompanhada, para evitar este confronto com a realidade: Estou sozinha. E parece que esta sessão permitiu-me isso: Ficar só, comigo, triste. Porque estar triste também faz parte, e se varremos demasiado as nossas tristezas para debaixo do tapete não se avizinha um bom futuro. Diz-vos a Mula que já varreu demasiadas tristezas para debaixo do tapete e depois como sabem... Puff!
Ao nível do sono, que é terrível, melhorou igualmente. Sinto que tenho um sono mais profundo, e consigo avaliar isso porque estava a passar por uma fase em que sonhava demasiado - e pesadelos então... - e a verdade é que desde a sessão que não voltei nem a sonhar nem a ter pesadelos - pelo menos que me afetem ao ponto de me recordar e de me acordarem a meio da noite como habitual.
Dizem que os resultados de uma sessão podem durar 21 dias, ou seja, isto só ainda está a começar, mas estou a gostar do que estou a sentir. Estou acima de tudo a tentar aceitar-me, e a aceitar a minha "nova condição". Sinto, de verdade, que me ajudou.
Ficaram curiosos? Experimentem. No Porto recomendo vivamente a Sara. Passem pela sua página de facebook , a menina é muito simpática, tirem com ela quaisquer dúvidas que tenham, que sintam, e marquem uma sessão. O nosso bem estar é o nosso maior tesouro.
Já agora questiono-vos: Alguém daqui já experimentou? Se sim, o que sentiram?