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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

Às vezes somos só uma farda, um lugar...

É curioso como quando não estamos fardados, ou no nosso local de trabalho, as pessoas deixam de nos reconhecer, assim como nós deixamos de reconhecer os outros, quando os mesmos não estão nos seus locais habituais. Fica apenas um rosto na lembrança, um rosto sem nome, sem identidade, e aí ouve-se a frase habitual:

 

A cara não me é estranha, mas não estou a ver de onde...

 

Como se no fundo nós fossemos uma cara com uma identidade associada a um espaço. Como se fossemos no fundo aquele espaço, somos a menina do pão quente, o menino da vodafone, o senhor dos CTT, e quando aquele espaço já não nos pertence, então voltamos para o incógnito, para o desconhecido... Até que voltemos a pertencer a outro espaço e ganhar novo rosto, nova identidade.

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Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.