"Casava contigo todos os dias!"
Podia ser mais um título de um livro do Pedro Chagas Freitas, mas não é! Chegaram as fotos do casamento, e com elas vivi tudo novamente, e continuo com a convicção que não faria nada de diferente, e que amei tudo e que se pudesse repetia, e repetia, e repetia este momento, vezes e vezes sem conta.
Não me canso de repetir que foi o dia mais feliz da minha vida. Da nossa vida. Bem sei que para ele também o foi. Sei que não nos casamos por vontade d'Ele, sei que para ele o dinheiro falava mais alto que o enlace em si. Sei que por Ele pegávamos em todo o dinheiro e faríamos a viagem da nossa vida. Sei que nos casamos por eu ser Mula teimosa, e com sonhos, muitos sonhos. Mas sei que aquele sorriso que Ele manteve em toda a boda não se força, não se finge, não se inventa. Por isso sei que estava feliz, tão ou mais do que eu. Estávamos os dois. Porque os sorrisos verdadeiros sentem-se, não se fingem, porque sorrir não é rasgar a boca e colar os dentes de fora, quando nos rimos, rimo-nos com o corpo todo, com os olhos, com os braços e até com os cabelos. Quando temos um sorriso verdadeiro, somos apenas luz, sentimentos, e amor. Acima de tudo amor.
Gostava de vos dizer qualquer coisa bonita, mas estou com a lágrima encravada na garganta! Apenas dizer-vos que... Se pudesse, casava com ele todos os dias da minha vida! Se isto não é amor. Então não sei o que amor será!