Coisas que eu nunca irei compreender, nem que viva 100 anos
No autocarro estávamos apenas eu e uma rapariga. Entramos as duas na primeira paragem e curiosamente sentamo-nos na mesma fila, junto à porta de trás mas eu do lado esquerdo e ela do lado direito.
Na segunda paragem entra uma senhora idosa.
Ora vejamos: Não era uma Sprinter nem outra espécie de mini bus. Era um daqueles autocarros grandes, normais, com uns... 40 lugares sentados?
A senhora idosa - à qual deveria de chamar velhota ranhosa porque esta gente não merece consideração alguma - vai ter com a outra moça e "pede-lhe" - digamos que pedir não foi bem a forma - que saia daquele lugar porque ela queria ir para lá. Ou seja, dos cerca de 40 lugares existentes, cerca de 38 estavam vazios e mesmo assim a mulher teve de ir incomodar a moça que estava sossegada...
Ainda bem que não quis ir para o lugar do motorista, se não, não sei como seria!
É aqui que percebo que sou muito mau feitio! A moça nem abriu a boca, deu lhe o lugar, acabando por se levantar e ir para outra fila - já que o autocarro estava vazio... - mas se fosse comigo as coisas seriam muito diferentes e a velhota de certeza que não teria feito a viagem de sorriso na cara!
Há realmente coisas que nunca irei compreender nem que eu viva 100 anos.