Da vida... Ou do "ada"!
Há muito tempo que não me sentia assim, desanimada, desesperada, angustiada. Ou seja, há muito tempo que não me sentia do "ada"!
Sinto-me a correr contra o relógio, sinto-me num beco sem saída a tentar fazer o impossível. Fazer o impossível é difícil. Sinto-me tão "ada" mas tão "ada" que a minha vontade é adormecer e acordar só quando tudo tiver passado e eu não tiver dado pelo furacão.
Às vezes só me apetece parar e desistir... Mas não dá, não é possível! Mas às vezes penso como seria bom saber resignar-me.
O que fazer quando nos tratam como uma peça de uma qualquer mercadoria que poderia estar à venda num expositor do IKEA? Não podemos simplesmente desisitr e fingir que nada disto aconteceu. Aconteceu e cria maselas, cria desilução, e cria "adas" e mais "adas". Mais "adas" e mais "adas".
O Pai Natal não foi muito meigo comigo, e deu-me dos piores natais de sempre.
Mal tenho dormido, tudo o que como me cai mal, a minha pele está uma miséria, os nervos estão a rebentar-me com a cara, estou cheia de espinhas, parece que voltei à adolescência, e o que me pedem é paciência... Não tenho paciência, tento ter, sério que tento ter, mas há muito que se esgotou.
Há muito tempo que não me sentia assim, tão "ada" e "ida" que tenho medo de voltar a cair neste poço fundo e escuro...
Por agora, faço o que me pedem... Espero. Cheguem-me uma cadeirinha para esperar sentada, que isto está visto: Vai demorar...
Só em tom de desabafo, aqui que ninguém nos ouve...