Desafio de escrita dos pássaros #7 Compotas compotas, cabelos à parte
Porque a rimar a rimar... Cumpre-se o desafio sem desesperar!
Não que eu não estivesse altamente preparada para desenvolver outro tipo de texto para este tão fantástico mote... Longe de mim!
Imagem retirada daqui
Constança queria uma máscara capilar,
Mas isso a Mula não lhe podia vender,
Então a Mula deu-lhe umas boas amostras
De compota, para o seu cabelo feliz ser.
Constança não queria a compota,
Mas mais a Mula não lhe podia dar,
Decidiu insistir nas amostras de compota,
Que iriam fazer o seu cabelo brilhar.
Que seus cabelos ruivos, cor de abóbora, vão agradecer!
Dizia tudo, a Mula, para vender!
Mas a Constança que não caía na cantiga,
Queria uma máscara, química, à moda antiga!
Olhe que a compota é boa!
Tem amêndoas para o cabelo esfoliar,
E mais a mais se não gostar...
Coma-a à colher prá fome saciar!
Em cantigas, aos poucos Constança caía,
Como acontecia com as que lhe cantava o homem,
E as embalagens até tinham uma imagem bonita...
Porque já se sabe... Os olhos também comem!
E assim Constança encheu a despensa,
De compotas que iria à colher comer,
Enquanto via à noite a novela,
Que até da máscara capilar lhe fazia esquecer!
E assim continuram secos, os cabelos.
Mas Constança com o estômago mais forrado,
Para depois se deitar junto do homem,
Que a esperava, como sempre, entusiasmado!