Eu mula me apresento!
Nada melhor, do que começar por me apresentar, não é verdade?
Olá meninos e meninas com pouco para fazer e que se encontram neste momento a ler estas palavras.
Foi em 1988, numa sexta-feira às 00:15 minutos, que nasceu uma pequena mula que fora desde sempre muito desejada pela sua mãe, mas muito pouco querida pelo seu pai, e desde então começou o seu fado.
Essa pequena mula de 49 centímetro era eu. Muito chorosa de dia e de noite, criou muitas tensões aos seus pais… e alias… forçou-os a casar…
A pequena mula nunca percebeu se foi realmente a causadora de todos os problemas deles, porque quando saiu de casa, eles souberam bem criar os seus problemas sozinhos… até que se divorciaram…
Entretanto o pai Mulo morreu, e a mãe mula continuou a criar os seus problemas, com outro tipo de especialização, qual licenciada em "complicalização" familiar, prestes a terminar o mestrado em desconfiança nível 100. Claro está, que o fato de ser mulher também não ajuda o processo de "desproblemetização" que a jovem mula lhe tenta incutir.
Apresentando-me um pouco mais....
Apesar de nunca me ter dado muito bem com o meu pai (e estou a ser simpática para não desrespeitar a sua memória) e sempre me ter relacionado lindamente com a minha mãe (esquecendo naquela maravilhosa fase, a que chamam adolescência, onde carinhosamente a cheguei a odiar), creio ter adquirido, através dos dois gâmetas fecundados o melhor e o pior dos dois.
Dizem que sou muito parecida com o meu pai - Sou orgulhosa, teimosa, frontal, nervosa e felizmente creio não ter herdado nada mais. A qualidade que retiro destas fabulosas características é a frontalidade (que já me fez perder amigos que adoram palmadinhas nas costas e paninhos quentes).
Da minha mãe, ganhei aquela maravilhosa qualidade que é...... Ser chorona! Dá sempre imenso jeito em discussões com o marido, pois ajuda a acalmar as coisas!
Dela, herdei também um grande coração e uma generosidade imensa, só que a minha, ao contrário da dela, vem com limitador. Da mesma forma que a minha paciência tem limites a minha generosidade também. Vejo esse limitador, igualmente, como uma qualidade.
Como maior defeito herdado da mãe mula, ressalvo o nervosismo e incapacidade de esquecer coisas que doem... É que ainda por cima, nervosismo a dobrar... Sai uma mula extremamente explosiva em discussão.
Bem, penso que para primeiros apertos de mãos, as apresentações estão feitas, irão certamente conhecer-me melhor noutros momentos.
See you*