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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

O Tempo... Tic tac... Tic tac...

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O tempo.

 

Muito se poderia dizer sobre o tempo. Tic Tac... Tic Tac...

 

Há quem sinta que o tempo sobra, há quem sinta que o tempo falte. Para estes últimos, a gestão das prioridades é essencial, para que esse tempo estique, ou dê a noção de que estica, mesmo que não estique realmente. Aqui, há quem priorize erradamente, quer no que toca a questões, quer no que toca a situações, quer no que toca a pessoas. Essencialmente no que toca a pessoas. Tic Tac... Tic Tac...

 

Há por isso, quem um dia vá olhar para trás, e vá tentar priorizar diferente para tentar recuperar esse tempo, o tempo que perdeu estupidamente. Mas ao olhar para esse tempo que perdeu, vai perceber que já perdeu demasiado tempo e que já não há tempo para fazer diferente. Tic Tac... Tic Tac...

 

Há por isso, quem um dia vá olhar para trás, e vá perceber que não deu valor a quem devia de ter dado, que não abraçou vezes suficientes, que não beijou vezes suficientes, que não amou o suficiente. Tic Tac... Tic Tac... 

 

O tempo é escasso, o tempo foge... O tempo terminou. Tic Tac... Tic Tac...

 

Terminado o tempo resta apenas prosseguir com a vida, com o pesar das consequências, do tempo perdido, mas essencialmente com o pesar das pessoas perdidas. Porque agora que o tempo terminou já não se beija quem se queria beijar, já não se abraça quem se queria abraçar, e ama-se em silêncio e à distância, quem estava logo ali no sofá ao lado, mas que por falta de tempo, se esqueceu de amar.

 

Tic...                           tac...

 

O relógio deixou de se ouvir.

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Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.