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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

Pela metade? Por inteiro... Sempre!

Não sei viver pela metade, não sei sentir pela metade, e como tal... Não sei sofrer pela metade. Sou um todo, e como um todo, entrego-me por inteiro. Por isso custa-me, quando confio, quando acredito que alguém pode vir para ficar, custa-me que a pessoa se vá com a mesma facilidade com que se... Chegou! [E agora tinha aqui alta possibilidade de fazer um trocadilho badalhoco, mas é para verem como não estou no mood.]

 

Custa-me tanto dar-me a conhecer, custa-me tanto confiar e depois puff.  No fundo é só para me lembrar, uma espécie de reforço de memória, do motivo porque que não devo dar confiança... Toda uma carapaça que se perde para quê? Para nada... A vida adora dar-me razão. Às vezes não gosto de a ter. Sou mais feliz rodeada de pouca gente, mas que me sabe segurar, do que muita mas das que me largam, logo eu que tenho vertigens.

 

O que mais me revolta é que a vida deveria de nos tornar imunes, mas a cada queda tem-se tornado mais difícil de levantar.  Gostava de ser como o Mr. Seagel - e outros seus semelhantes - que após o knock-out surge em si uma espécie de red bull mágico que o faz encontrar forças negras e inexplicáveis que lhe permite rejuvenescer das cinzas, qual fénix do kungfu, e dar a golpada final que o torna herói. Eu cá a cada pancada fico mais parecida com a galinha que o meu cão quase depenou semana passada, do que com uma fénix brilhante e esbelta.

 

Finjo-me de forte. Sou aquela que olham e pensam que está sempre tudo bem... Por fora o Stalone depois da reviravolta, por dentro a galinha depenada que o meu cão tentou apanhar. Mas é para eu aprender. Tenho de aprender a ser metade...

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Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.