Provas irrefutáveis de que o tempo é relativo
Noventa segundos a olharmos para o micro-ondas enquanto esperamos que a comida aqueça, dura uma eternidade, mas 90 segundos num centro de lavagem automóvel é uma total luta contra o tempo.
Oito horas de trabalho podem ser extremamente produtivas e fazermos imenso pela nossa empresa, mas com 8 horas de sono não recuperamos nem da dor da ciática que ganhamos há um mês... E já lá vai um mês.
Aqueles "cinco minutos" quando queremos dormir mais um pouco de manhã correspondem apenas a um piscar de olhos, mas cinco minutos parados num semáforo é o suficiente para desejarmos não termos saído de casa naquele dia.
Aquela hora que falta para sairmos do trabalho, ou para a nossa hora de almoço, parece ter uns 200 minutos, mas a nossa hora de almoço passa a voar.
O mais curioso, é que passamos a vida a queixar-nos que o tempo não passa, que nunca mais é sexta-feira, que nunca mais é verão, que nunca mais chegam as nossas férias, que nunca mais é isto ou aquilo. Mas quando chegamos ao Natal dizemos: "Já é Natal outra vez? É que o tempo voa, nem dei pelo tempo passar!" Às vezes fico com a sensação de que lido com diferentes relógios com diferentes espaços temporais.
Posto isto concluo: O ser humano é todo ele um bicho perturbado, ou sou só eu?