Quando um post, lembra-nos uma situação que vira post
O post de ontem da Saracasticamente fez-me lembrar a forma como levei a minha última vacina contra o tétano. Não foi bonito.
Corria o ano de 2009. Ia eu toda pimpona para uma consulta de planeamento familiar, e como é habitual, antes da consulta de planeamento, passo pela enfermeira para pesar, medir o perímetro abdominal e medir as tensões. Pois que deveria de existir lá um alerta que estava com a vacina do tétano em falta. Como a dita é de 10 em 10 anos, não tenho propriamente a noção de quando é para tomar novamente. Parece que afinal já a deveria de ter tomado e alguém achou - não eu - que estava na hora de a levar.
A enfermeira - que é minha enfermeira de família há alguns anos - manda-me despir a camisola, fico a pensar que é para medir as tensões, e não é que ela vem direitinha a mim, desinfeta-me rapidamente o braço e pumbas, espeta-me com a agulha no braço? É que isto contado, sei que custa a acreditar, mas foi verdade. Perante o meu ar chocado, numa mistura entre o pânico e o furioso, lá me explica que eu já devia de ter aquela vacina e antes que eu passasse mais uma série de meses sem lá pôr os pés - como é habitual -, ela tinha de me dar a vacina, palavras dela. Certo, compreendo. E explicarem antes não? Eu certamente compreenderia e até aceitaria. Ou não, provavelmente o mais certo era arranjar uma desculpa qualquer para ir lá noutro dia levar a vacina. Acho que ela me conhece melhor do que julgo...
Pior. Fui de carro, e o braço direito inchou-me de tal maneira, e ficou tão pesado e dorido que não consegui levar o carro, não tinha força para colocar as mudanças. Fui a pé para casa da mãe que fica logo ali ao lado, e só fui buscar o carro ao final do dia quando estava melhor, mas ainda assim custou imenso conduzir.
A sério? As vossas enfermeiras de família também são assim... umas fofuchas?