Questões existenciais...
Não consigo decidir quem odeio mais: Se gente burra... puramente burra. Ou gente burra aspirante a chico esperto... Não sei. E vocês?
O meu velho carro foi para casa da mãe, morto coitado que até dava dó. Na altura tive de o colocar no pátio que a garagem estava ocupada e pedi a uma pessoa - que agora também não vem ao caso quem - para colocar o carro o mais rapidamente possível no fundo da garagem porque ele estava complicado para ligar e o ideal era colocá-lo enquanto ele estava cooperante. Assim foi.
Umas semanas mais tarde volto à casa da mãe e o carro está novamente cá fora... Pergunto à mãe porquê, disse que a dita pessoa estava a precisar do espaço na garagem temporariamente. Se era só por um tempo não havia qualquer problema mas voltei a avisar: "Olhe que... quando for preciso o carro não vai ligar e não vão conseguir estacionar lá dentro..." digo eu, "Ele está avisado sobre isso que eu já lhe disse... Respondeu-me que o carro está a pegar que é uma maravilha que ele volta e meia põe a trabalhar para a bateria não descarregar". Torço o nariz, não digo mais nada, não queria estar a ser apenas mau feitio.
Volto uns tempos depois à casa da mãe e o carro continua cá fora ao sol. "Este sol vai comer a pintura toda do carro, se um dia der para vender o carro... vais estragar o carro todo e depois não te dão dinheiro nenhum por ele!" chata como sou tinha de falar obviamente. A minha mãe deu-me razão e disse à dita pessoa que eu queria o carro lá dentro por isso o carro ia lá para dentro...
Recebo uma chamada:
- "O carro tem alguma manha para pegar?!"
- "Não!"
- "Ah é que ele não está a pegar...."
- "E eu não avisei?..."
Afinal o carro que pegava lindamente que estava como o aço afinal não estava. Mas de quem era o carro afinal? Quem é que lhe conhece os problemas afinal? Conclusão: A dita pessoa teve de chamar uns quantos amigos para o ajudarem a colocar na garagem de empurrão, que ainda por cima o ângulo é terrível... Mas fiquei feliz! Porque estas pessoas precisam de aprender a dar ouvidos a quem sabe, a quem conhece efectivamente as coisas e as situações!
Finalmente o carro está ao fresco, pobre coitado... com tanto calor!