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Desabafos da Mula

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos.

Desabafos da Mula

Às vezes não é o que queremos...

... Mas o que precisamos!

É incrível como tudo é tão relativo e como uma determinada situação influencia tanto - ou pode influenciar - a nossa opinião. Depende sempre muito das circunstâncias.

 

Quem me segue há mais tempo sabe que sou fã acérrima de Zumba e como tal já passei por tantos e tão diferentes instrutores, com características tão distintas e energias mais distintas ainda. 

 

Na quarta-feira fui a uma aula de Zumba às nove da noite lá no ginásio, com uma professora que não conhecia. Numa situação normal não teria gostado. Uma energia demasiado desajustada para a turma, e a própria energia descoordenada em si. O corpo da moçoila parecia não se querer mover -  o que até entendo, porque a moçoila veio de propósito ao ginásio às nove da noite para dar a aula, e eu no lugar dela estaria com uma energia ainda mais degradante - mas berrava como se fosse uma animação. Gosto de mais coerência, ainda que não gosto da demonstração de aborrecimento.

 

 

Não gosto... Quando não saio de uma aula de body pump direta para uma aula de Zumba. Confesso que ontem era exatamente aquilo que eu precisava: uma aula que me permitisse ser pouco enérgica e onde não precisasse de demonstrar grande motivação, já que as as minhas pernas ainda bambaleavam e os meus braços não levantavam mais do que a altura do peito...

 

Realmente nem sempre temos o que queremos - já que eu gosto tanto de uma aula de zumba enérgica, animada, onde me permita dar gargalhadas e sair de lá de corpo morto mas de alma cheia - mas é bom quando temos aquilo precisamos - uma aula meia zombie que nos satisfaz pela metade mas que não nos enterra ali no chão frio e suado do edifício e faz-nos na mesma sair da sala com a sensação de dever cumprido. Acho que se fosse com a instrutora de terça-feira - que adoro, e é a personificação da energia inesgotável - que teria inventado uma desculpa qualquer para não  zumbar.

Patia quê?

Publicação meramente humorística***

Uma amiga minha tem uma teoria:

A maior parte dos PT's do ginásio são psicopatas ou têm algo semelhante e muito próximo da psicopatia.

 

Sempre discordei.

 

Até agora.

 

Agora que começo a desenvolver mais laços no ginásio, e que deixei de entrar muda e sair calada... 

 

... Começo a acreditar que realmente o sadismo que eles têm de ter para nos levar ao limite e à exaustão, com a diversão com que o fazem, que tem de advir de uma patia qualquer... Há um qualquer brilho no olhar e um sorriso matreiro presente enquanto nos fazem sofrer... Não obstante, conseguem estar tranquilamente a falar connosco, até se mostram preocupados quando desaparecemos - acho que se realmente se preocuparem verdadeiramente comigo, vivem em sobressalto constante, porque estou sempre a desaparecer... - para depois, quando a porta se fecha e a música se ouve, para esquecerem toda a preocupação e nos torturarem sem limites nem palavra de segurança. Sem dó nem piedade! 

 

Atentem no seguinte exemplo: O PT lá do ginásio que me dá aulas de Pilates, consegue ter uma voz super calma, é atento, super meigo, descontraído, brincalhão... Mas curiosamente também é o mesmo PT que "berra" connosco em Body Pump, essencialmente quando vê que estamos a desistir! Mas quando digo que berra, não é no sentido agressivo, mas berra mesmo a alto pulmão! Qual calma qual quê? Não é a mesma pessoa nas duas aulas! Na volta ainda vou descobrir que tem um gémeo mau... Digam lá se não tem de ter uma patia qualquer? E quando nos vê todos lixados quase sem conseguir respirar?? Vissem vocês o sorriso rasgado dele!!! Mas não falamos de um caso isolado. Não raras vezes vejo muitos PT's super amorosos na sala de treino a falar com as pessoas, e depois vou experimentar aulas e fico sem andar em condições uns 3 dias! A delicadeza desta gente ficou no útero! 

 

E depois penso noutra coisa... 

 

Eles são assim... E nós ainda pagamos para que eles o sejam... 

 

...Mas que raio de seres humanos nos estamos a tornar?

 

 

 

*** ou não...! 

Uma espécie de curta do dia #99

Ontem era suposto ir a Pilates às 19h e a Pump às 20h... Às 21h30 já era suposto estar a jantar.

 

Cheguei ao ginásio já passava das 19h.

 

Fui a Cycling, que começou às 19h15... A aula de cycling acabou depois das 20h já não consegui ir a Pump e então fui a Zumba às 21h...

 

Não acerto nas aulas do ginásio nem nos horários...

 

...Mas quero acertar nos números do euromilhões!

 

 

Isto já pra não falar, que ia a duas aulas de intensidade moderada e vinha pra casa... Mas sobre isso nem vamos falar.

 

Vou só ali morrer um bocadinho e já venho! 

No dia em que quase morri... de susto! #4

... Ou de dor! Mais de dor!

Na segunda-feira fui a duas aulas no ginásio, no mesmo dia. Nada como uma aula de combat e a seguir uma aula de pump para afogar as mágoas - ou os quilos de comida em excesso que tenho andado a comer. Não gosto de combat, aquilo claramente não é para mim mas tendo em conta que agora só posso fazer aulas outdoor, por não ter certificado digital, não é uma boa altura para me armar em esquisitinha. Vou ao que há. Ponto.

 

Depois da aula de pump, já morta, sem saber se ainda respirava, se ainda tinha braços e quiçá pernas... Pediram-nos ajuda para levar o material para dentro. Até aqui tudo certo. No entanto, para memória futura, não deixem que vos ajudem! Nunca. Jamais. 

 

Estou a colocar os discos novamente na barra, para levar a barra para dentro e vem um rapaz ajudar. Que fofinho, não é verdade? Não!

 

Resultado da ajuda?

 

Um disco de CINCO QUILOS, caiu-me em cima de um dedo da mão, porque o moço ao pegar na barra, do outro lado o disco que já tinha colocado, caiu. Disse tantos palavrões, mas tantos palavrões e tão alto... Que eu acho que se ouviu do outro lado do rio! Gostava de ter agradecido a ajuda, não queria parecer arrogante mas só me saíram muitos palavrões. 

 

A dor foi tão forte, que achei, mesmo, que tinha partido o dedo. A minha mão paralisou ainda durante uma boa meia hora, eu tremia que nem gelatina em dia de terramoto, e senti a alma a abandonar o meu corpo por longos minutos. Queria colocar a máscara para entrar no ginásio e nem isso estava a conseguir...

 

Lá me auxiliaram, desinfectaram e puseram a minha mão em gelo e ela aos poucos começou a mover-se. Ao fim de uma hora ou duas descartei a hipótese de ter o dedo partido - apesar de ainda não lhe conseguir tocar... - e percebi que tenho apenas um dedo pisado... E quente. O estupor do dedo está a ferver há quase 3 dias! Não tenho um dedinho mágico, mas tenho um dedo negro e quente... Também não se pode ter tudo, não é verdade?

 

Por isso aprendam com a Mula, os ginásios são perigosos, as pessoas nem sempre conseguem cumprir com os seus objectivos - neste caso o moço queria ajudar mas só transformou um pequeno membro em mim num alien em mutação... E a vida continua.

 

Assim como assim ainda me sobram 9 dedos. Ah esperem, que duas semanas antes entalei o indicador - da mesma mão! - na porta da casa de banho e também não foi um serviço bonito... Afinal sobram 8!

 

P.s.: Dois dias depois dou com um prego espetado no meu pneu... Onde posso inserir o requerimento para deixarem o meu boneco de voodoo descansar, um pouco? 

Regressei ao ginásio...

...E saí da primeira aula - de Cycling - sem saber o meu nome, a minha idade, de onde vim e para onde ia... sem contar as dores no rabo do dia seguinte.

 

 

Estava a contar regressar ao ginásio apenas quando fosse vacinada, mas concluí que mais depressa apanho covid onde trabalho do que no ginásio. Abriu um novo perto de minha casa e não pensei duas vezes, fui lá conhecer as instalações, pareceu-me ter segurança e condições de higiene e acabei a inscrever-me no próprio dia. No dia seguinte já estava a treinar, e ainda por cima ofereceram-me 15 dias de treino, o que foi motivador. Lá fui eu.

 

Queria começar devagarinho... A ideia era ir fazer uma aula de pilates, mas não consegui vaga, acabei assim na aula de cycling na ideia de fazer uma aula de GAP logo de seguida...

 

[Pausa para rir nervosamente]

 

GAP após a primeira aula de cycling dizia eu... Esqueçam! Saí de lá com as pernas tão bambas que fui direta para o banho e foquei na direção de casa sem olhar para trás. Nem parecia que treinava há meses em casa, parecia é que não treinava há anos.

Fui a uma box de Crossfit... #2

E acho que já consigo falar sobre isto...

Como vos disse aqui, no dia 21 de Dezembro, nas vésperas de Natal, fui convidada por uma amiga para a acompanhar a uma box de crossfit para experimentar e lá fui eu.

 

 

 

Não posso dizer que fui apanhada totalmente desprevenida, eu sabia, mais ou menos, ao que ia e deixem-me dizer-vos até, que gostei bastante. O que não gostei foi das dores que me acompanharam durante quase uma semana... Mas parece-me que estando afastada do ginásio desde Março que não poderia ser de outra maneira, provavelmente um treino ligeiro de ginásio teria causado os mesmos estragos - não, não teria....

 

Confesso que fiquei bastante surpreendida, acertei em cheio na box que experimentei. Uma box com pessoas normais e deixem-me já explicar-vos o que pretendo com o "pessoas normais". Imaginava que iria encontrar aqueles homens cujos braços não encostam ao tronco, demasiado arrogantes e exibicionistas. Mulheres com corpo de culturistas, demasiado desenvolvido, também elas arrogantes e exibicionistas. Nada disso, encontrei pessoas normais, quase como eu - não fosse eu uma adepta do desporto de sofá -, simpáticos, simples, com dificuldades como eu tive. Pessoas que se querem superar, tal como eu mesma me propus. Admito que estava a ser preconceituosa, mas isso não me demoveu. Fui, diverti-me, superei-me. Foi bom também para eu perceber que não sou tão fraca como achava, que não estou tão em baixo de forma como achava.

 

Dei o melhor de mim, esforcei-me o melhor que consegui, saí de lá com as pernas a tremer mas com a alma tranquila. Saí de lá encharcada em suor, de cabelo despenteado, a desejar a minha cama. Acho que cumpri com o objetivo.

 

Gostei muito do PT que me acompanhou e que adaptou cada exercício às minhas capacidades. Usei barra de 10 e de 15kg, treinei com a kettlebell e com o peso do meu corpo. Puxaram por mim, não me deixaram desistir. Não desisti.

 

Não desisti e estou a pensar seriamente em inscrever-me e frequentar duas a três vezes por semana, o tipo de treino vai dentro do que eu pretendo para melhorar o meu corpo e correr atrás do prejuízo do que deveria de ser o meu corpo de verão 2020, mas tenho desculpa... o virus não ajudou!

 

E foi isto... Depois da aula de crossfit andei cerca de 6 dias a andar como uma Mula velha atropelada, caí inclusive aqui nas escadas de casa porque estava tão mal das pernas que elas me falharam e pisei-me toda, passados quase 15 dias ainda tenho a nádega toda negra, uma perna negra, uma coxa negra, um cotovelo esmurrado... Gabi não vomitei, porque sou Mula elegante, mas posso assegurar-te que passei um mau bocado!

 

No dia em que fui ao ginásio e quase morri #4 Aula de Body Attack

Tenho aulas novas lá no ginásio. Bem... Novas para mim, que com o novo trabalho tenho um novo horário que me permite ir ao ginásio mais cedo. Assim sendo... Fui experimentar Body Attack.

 

Já tinha feito há uns anos Body Combat, e acho que já fiz Body Attack. Acho! E também compreendo o motivo de ter, eventualmente, reprimido esta memória no meu inconsciente. Neste momento serão duas memórias para reprimir, de uma mesma aula. Apressa-te cérebro!

 

Imagem retirada daqui

 

A aula teve duração de 55 minutos e antes de me inscrever, fui ao Dr. Google e ao Sr. Youtube fazer umas pesquisas e ver onde me estava a meter. Numa cova, literalmente enfiei-me numa cova e ainda atirei terra por cima de mim! Mas adiante. Vi que as aulas eram intensas mas tudo o que eu via eram treinos de 30 minutos, 45 minutos no máximo. Pensei: Bem, se aula é de 55 minutos provavelmente não é tão intensa e tem mais períodos de recuperação.

 

Fiz também uma ligeira pesquisa das diferenças entre Body Combat e Attack, e o que encontrei é que basicamente o Combat é a simular combate - tendo por base posições desenvolvidas a partir de uma série de técnicas de karaté, boxe, kickboxing, taekwondo, ... - e que Body Attack era de combate sim... Mas ao corpo! Eu deveria de ter percebido nas entrelinhas o motivo... E até se formos a ver bem, está bastante explícito, nem são precisas letras pequeninas nem adendas. Mas ainda assim eu fui...

 

Ponham combate ao corpo nisso!!! Porra!!! Combate externo e interno, que eu cá mordi-me toda para não sair da aula, e a aula ainda não ia a meio. Quinze minutos depois já me doía tudo, transpirava que nem um cavalo e já nem focava a luz direito. Já não me lembrava de dizer tantos palavrões num tão curto espaço de tempo. Pareceu-me uma eternidade, os ponteiros do relógio não andavam, as músicas esquizofrénicas não terminavam... Jisus! Apressa-te cérebro!

 

Diminuição de intensidade por ser de 55 minutos? Períodos de recuperação? Até me ria... Mas estou com demasiadas dores para tal.

 

Apressa-te cérebro!

 

Esquece... Estas dores no corpo não há cérebro no mundo que consiga fazê-las apagar.

 

E sabem o que é ainda pior? A instrutora estava constantemente a dizer: "Se está fácil façam A ou B", e sabem que mais? As pessoas faziam!!! Quem são estas pessoas do demo que se submetem a esta tortura e ainda transparecem estar a ser fácil, quando há pessoas como eu - e outras tantas como eu, que eu bem vi! -  que estão simplesmente a sentir o corpo todo a desintegrar-se, os pulmões a fazerem as malas para sair de casa e as pernas que nem blocos de cimento...?

 

Ó Mula, vais dizer que não gostaste nem um bocadinho...? Gostei. Tenho a confessar que gostei. Quando acabou! Mas para a semana é provável que volte lá novamente... Mas não, não gostei, mas tenho-me de castigo pela falta de juízo nestas festas. Agora é: treina e não chora!

 

Tenho uma dica: O ideal é nem pensar muito, é ir e depois logo se vê como é que trazemos o carro para casa!

No dia em que fui ao ginásio e quase morri #3 Treino com PT

Tenho ido ao ginásio com frequência - que o moço arrasta-me com ele -, por isso considero estar, não em boa forma, mas numa forma razoável no que diz respeito a capacidade de treino. Mas como muitos de vós saberão, uma coisa é treinar à nossa mercê e outra coisa totalmente diferente é treinar à mercê dos outros.

 

Ofereceram-me um treino de 30min com personal trainer e porque estas coisas são caras e não se devem desperdiçar, lá fui eu toda pimpona. Sabia que ia sair moída, mas o que aconteceu eu nunca imaginei que acontecesse.

 

Antes de começarmos o treino propriamente dito, ele quis perceber quais os meus conhecimentos sobre os vários exercícios que ele tinha preparado para aquele treino.

 

Começamos:

"Tens uma boa força de peito!"

"Muito bem, nota-se que já treinas há algum tempo, tens noção corporal".

 

E eu, obviamente, toda orgulhosa. Esta Mula apesar de preguiçosa estava a mostrar tudo e mais alguma coisa que sabia fazer. E continuamos. Agachamentos, burpees, mais agachamentos, mountain climbers, e eis que chegamos aos lunges. "Os teus lunges são mesmo perfeitinhos,  muito bem, estou surpreendido, confesso" Mula toda orgulhosa novamente, quase vedeta no ginásio, e eis que o PT decide estragar tudo. "Vamos inovar aqui para evoluíres, agora vais fazer lunges... mas com salto!" E a Mula obediente fez... E tanto saltou, tanto saltou, que caiu para o lado.

 

Pois isso mesmo, estava a dar tanto de mim - talvez para o pouco que tinha comido, mas suponho que o cansaço com que eu ando também não tenha ajudado - que tive uma quebra de tensão. Comecei a ver tudo a andar à roda, deixei de focar e puff. Resultado: lá se foi o orgulho da Mula e logo logo a vergonha. Uma parte do treino foi passado de pernas para o alto, e corpo no chão, a comer açúcar. QUE-VER-GO-NHA!!!! Só vos digo isto.

 

Entretanto recuperei - dentro do que é possível - fizemos um treino mais ligeiro e eu nos últimos agachamentos quase me quinava novamente, mas aguentei-me porque sabia que era o final, e depois fui pé-ante-pé, de mansinho, morrer para os balneários como quem não quer a coisa para não dar parte fraca.

 

No dia seguinte, a única coisa que sabia que ia acontecer - e que aconteceu: Parecia que tinha sido atropelada por um camião.

Nem pareço eu...

 

No ginásio, inscrevi-me na semana passada para uma aula demoníaca que promete oferecer, após trabalho árduo, um bumbum digno de se olhar, e quiçá umas pernas a condizer. Não gosto propriamente de sofrer, mas gostava de ter um rabito mais rijo e umas pernas mais torneadas, então digamos que acho que vale o esforço e inscrevi-me uma vez mais na aula.

 

Antes de ir para o ginásio tive de fazer umas coisas e digamos que não tinha grande espaço de manobra. Passo ainda por casa para me trocar, porque estando numa altura do mês pouco facilitadora de mudanças de roupa em público, considerei mais confortável e chego ao ginásio em cima da hora, para a aula. Vou ao cacifo pousar as malas e constato que perdi o aloquete. Desesperada procuro o aloquete, mas zero notícias do dito. Atrasada corro para entrada do ginásio e peço para ir apenas ao carro deixar as minhas tralhas - porque o meu ginásio só permite entrar uma vez - vou lá a correr - "ao menos já faço o aquecimento" pensei - entro novamente no ginásio e constato que a aula já começou, não tenho água, não tenho caneleiras necessárias, disponíveis - pesos, para pôr nas pernas, para quem não frequenta o ginásio - para além de ter de percorrer toda a aula para ir buscar discos/pesos para o início da aula.

 

Numa outra vida, teria simplesmente saído do ginásio, perceber que aquilo era um sinal de que eu deveria era de ir para casa... Mas não, nesta outra vida eu fui, apesar de invadir uma aula que já tinha começado, e ter estado desde o princípio com sede e ter zero mililitros de água, para além de ter passado pela vergonha de ser a única aluna sem caneleiras nos tornozelos, passei por fraca e preguiçosa e ainda enfrentei  os olhares curiosos por ter uma garrafa vazia, e uma chave do carro por ali espalhadas no tapete.

 

As coisas que nós fazemos por amor ao corpo. Jesus, credo, canhoto!

Desabafos do quotidiano, por vezes irritados, por vezes enfadonhos, mas sempre desabafos. Mais do que um blog, são pedaços de uma vida.