Testam-se personalidades...
Que a vossa Mula é meia doida, um tanto destrambelhada, isso vocês já sabem, o que vocês não sabem é que isso pelos vistos pode ser um problema.
Antes de encontrar este novo emprego, enviei vários currículos com afinco. A minha anterior chefe - cuja saída me levou a querer abandonar o antigo emprego - com vasta experiência em Recursos Humanos, ajudou-me a criar um bom currículo e a verdade é que fui sempre chamada para entrevistas de todos os anúncios que respondi. Cheguei a receber outras respostas positivas, mas a verdade é que eu estava expectante com esta - a atual -, confiei e correu bem.
Mas a publicação de hoje não é sobre este novo emprego e de como estou feliz. Tão feliz!
Nessa fase de procura de novo emprego, respondi a uma candidatura para uma empresa toda XPTO, moderna, com um mindset diferente que consta das 100 melhores empresas para se trabalhar em Portugal. Pode até ser a número 99 ou a 100, mas a verdade é que fiquei curiosa. Numa primeira fase fui a uma entrevista de grupo, com o diretor da empresa, que é um coach conhecido da nossa praça e que eu já seguia há algum tempo nas redes sociais. A entrevista aparentemente correu bem, e passei para a segunda fase de recrutamento, que era nada mais nada menos que um extenso teste de personalidade.
A vossa Mula foi trabalhadora estudante desde os 16 anos, fez um curso superior enquanto trabalhava e cuidava de uma casa e de um marido, nunca reprovou... E a primeira vez que reprova, tinha de ser num teste de personalidade sobre si.
Uns dias após a realização do dito cujo, à qual fui sincera que as pessoas têm de gostar de mim pelo que sou e não pelo que querem que eu seja, recebi a resposta que o meu perfil não se enquadrava no pretendido...
Ainda hoje matuto, será que foi a parte em que eles perceberam que era explosiva, impaciente e teimosa? Não se deveriam de ter focado antes e só nas coisas boas? É que também sou comunicativa, resiliente e organizada...
Pois é meus amores da Mula, a vossa Mula é trolaró da cabeça e pelos vistos isso não passou despercebido ao olhar demasiado exagerado, pareceu-me, dos recursos humanos da empresa, até porque sempre me ensinaram: Quem muito escolhe, pouco acerta.